Com Boogarins e Rakta, Festival Cecília Viva anúncia a lineup completa com grandes nomes da música alternativa brasile
Oi, Preta! Em uma edição histórica, o lineup do festival vai do hip hop ao samba, passando pelo punk e rock psicodélico. O evento terá uma apresentação única, após hiato de 5 anos, da banda Rakta, um dos maiores nomes da cena underground de São Paulo, que mescla post-punk, krautrock, noise e psychedelia. A Test, reconhecida como uma das maiores forças do grindcore; também faz parte da programação, ao lado de Kiko Dinucci, que traz samba e experimentalismo; o trio carioca Crizin da Z.O., explorando as nuances do funk; DJ Nuts, reconhecido pela mistura de hip hop e música brasileira e, para fechar, Boogarins, com seu rock psicodélico.
Festival Cecília Viva reúne grandes nomes da música alternativa no Cine Joia Evento de resistência cultural acontece no dia 23 de fevereiro com a proposta de arrecadação de fundos para a Associação Cultural Cecília; Festival terá show único da banda Rakta, após um hiato de cinco anos; Boogarins, Kiko Dinucci, DJ Nuts, Crizin da Z.O. e a banda Test completam lineup Créditos: Foto divulgação São Paulo, fevereiro de 2025 – Festival Cecília Viva apresenta o lineup completo, reunindo grandes nomes da música underground do Brasil. O evento é um marco de resistência, pois, através dele, a Associação Cultural Cecília pretende arrecadar fundos para iniciar um novo ciclo. Em uma grande celebração da arte independente e da solidariedade, Boogarins, Rakta, Kiko Dinucci, DJ Nuts, Crizin da Z.O. e a banda Test vão se reunir no dia 23 de fevereiro, no Cine Joia, para a terceira edição do festival.
“O Festival Cecília Viva é um espaço de encontro, celebração e resistência da arte. Este ano, o evento vai nos ajudar neste novo momento da Cecília Cultural seguindo nosso maior propósito: impulsionar a música alternativa”, diz Renato Joseph, fundador da Associação Cultural Cecília. Em mais um momento histórico para a Associação Cultural Cecília, corresponsável por trazer a banda Bikini Kill pela primeira vez para o Brasil, o Festival Cecília Viva terá como headliner a banda Rakta. O grupo se reúne pela primeira vez e para uma apresentação única após ter interrompido suas atividades há cinco anos. O trio, formado por Carla Boregas (voz e baixo), Paula Rebellato (voz e teclado) e Maurício Takara (bateria), é um dos maiores nomes da cena underground de São Paulo, e deixou muitos fãs saudosos de seu som visceral, que mescla post-punk, krautrock, noise e psychedelia.
Consolidada na cena independente e de resistência cultural, a banda Test, reconhecida como uma das maiores forças do grindcore brasileiro, também faz parte da programação do festival. Com um som que mistura o extremo do deathgrind a uma visão crítica da indústria musical, a dupla formada por João Kombi (guitarra/vocal) e Barata (bateria) celebra 13 anos de estrada, 16 álbuns lançados e turnês nos Estados Unidos, no México e vários países europeus. Seu último trabalho, Disco Normal (2023), foi gravado ao ar livre, ocupando espaços públicos e utilizando equipamentos experimentais. O cantor e produtor Kiko Dinucci traz samba e experimentalismo para o palco do Festival Cecília Viva. Membro do trio Metá Metá, criado em 2008 por Kiko, Juçara Marçal e Thiago França e que se tornou referência em inovação musical no Brasil, explorando a mistura de jazz, rock e música tradicional, ele explora novos caminhos em sua carreira solo e tem se destacado na cena independente, com seus álbuns – Cortes Curtos e Rastilho, entre outros —, além de colaborações com artistas relevantes como Elza Soares. Formado por Cristiano Onofre (FORADECOMPASSO), Danilo Pacheco (AkaDindo) e Marcelo Fiedler, o trio Crizin da Z.O. explora nuances do funk carioca, refletindo temas sociais e culturais do Brasil em suas músicas. Em 2024, o coletivo lançou Acelero, álbum que o consolida na posição de inovadores dentro do gênero, tendo recebido elogios pela criatividade e irreverência musical, além de marcar presença em várias listas de melhores álbuns do ano.
Reconhecido pela mistura de hip hop e música brasileira, DJ Nuts também faz parte do lineup do festival. O artista é um dos nomes mais notáveis no cenário das brasilidades e já colaborou com Planet Hemp, Chico Science, Seu Jorge e Milton Nascimento, que considera Nuts o seu DJ favorito. Seu conhecimento de música brasileira rara já o levou a projetos como o documentário Brasilintime (Brian Cross) e ao concerto do pianista brasileiro Arthur Verocai, em Los Angeles. Atualmente, Nuts trabalha no lançamento de um álbum em parceria com Hélcio Milito, do Tamba Trio.
A banda de rock psicodélico Boogarins completa a programação do festival que celebra a música independente. O grupo goiano se destaca pela sonoridade experimental, misturando elementos de rock dos anos 60 e 70 com texturas modernas, letras introspectivas e influências da música brasileira. Formada por Dinho Almeida (vocais e guitarra), Benke Ferraz (guitarra), Raphael Vaz (baixo), Ynaiã Benthroldo (bateria), a Boogarins é celebrada por sua energia ao vivo e pela capacidade de transitar entre a introspecção e a intensidade. O grupo lançou no ano passado seu sétimo disco de estúdio, Bacuri.
Em sua terceira edição, o Festival Cecília Viva se consolida como símbolo da resistência cultural. A colaboração com o Cine Joia viabilizou a edição neste ano, e a arrecadação da bilheteria será destinada ao início de um novo ciclo para a associação, que investirá o montante obtido no espetáculo na compra de equipamentos para impulsionar seu recomeço em um outro espaço.
Para quem deseja contribuir além do acesso ao show, a Cecília Cultural está aceitando doações via PIX (CNPJ: 10.717.826/0001-20). O Festival Cecília Viva 2025 é mais que um evento: é um chamado para que todos, artistas e público, se unam em prol da cultura. O dia 23 de fevereiro será o marco de um novo capítulo na história da Associação Cultural Cecília.
Festival Cecília Viva 2025 Acesso e Informações - https://meaple.com.br/ |
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