Natura Musical apresenta ‘AVALANCHE - A revolução do streaming (2010-2020): 51 nomes para conhecer a novíssima música brasileira’, de Marcelo Monteiro
Natura Musical apresenta ‘AVALANCHE - A revolução do streaming (2010-2020): 51 nomes para conhecer a novíssima música brasileira’, de Marcelo Monteiro, com prefácio de Pena Schmidt e apresentação de Ricardo Cravo Albin
‘Avalanche’ mapeia os melhores lançamentos da música brasileira contemporânea e os impactos da revolução digital na indústria fonográfica. 430 páginas, 51 perfis, 300 fotos, 31 entrevistas, com análises e gráficos licenciados. Apoios: Circo Voador (Rio), SIM São Paulo e Porto Musical (Recife).
‘Avalanche’ (Natura Musical / Numa Editora) faz registro inédito em livro sobre as transformações da indústria fonográfica na revolução digital e lista os principais lançamentos da música brasileira contemporânea. 51 perfis extensos de artistas de todo o país, de vários estilos, premiados, produzindo em alto nível, presença constante nos palcos e nas listas de melhores do ano – de Céu, Criolo, Emicida e Luedji Luna, a BaianaSystem, Francisco, El Hombre, Metá Metá e Boogarins. 430 páginas amplamente ilustradas, com 300 fotos de bastidores, shows e capas de disco em um super arquivo de imagens da geração 2010-2020 montado a partir de coletivo gigante de artistas e fotógrafos. 31 entrevistas com figuras chaves da indústria, entre músicos, curadores, produtores e jornalistas. Análises sobre a nova cena independente, circuito efervescente de festivais, crescimento da indústria pós-streaming, com pesquisas e gráficos dos melhores institutos de pesquisa especializados em música do Brasil e estrangeiros como ABMI (Associação Brasileira de Música Independente), Pro-Música, Statista, MIDiA Research e IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica).
Pesquisa profunda resultado de 4 anos de mergulho na cena da música brasileira contemporânea, ‘Avalanche’ ganha primeira edição com 400 exemplares após crowdfunding bem-sucedido feito entre julho e agosto de 2023 - 230 cópias para os apoiadores no Catarse, parceiros e patrocinadores, e 170 à venda no site da Numa Editora (numaeditora.com) e depois em livrarias, a princípio no Rio de Janeiro (fotos, vídeos e todos os detalhes do livro em @avalanche_numa)
Quer conhecer a nova música brasileira? Só ter olhos atentos nas redes sociais, ouvidos colados no streaming e disposição para os festivais. ‘Avalanche’ tem a tarefa maior de refazer o caminho das pérolas e destacar os 51 artistas mais impactantes da cena contemporânea. Retrato e mapa musical para quem conhece. Guia de novidades para quem quer se encontrar na avalanche de lançamentos e descobrir novos artistas. O fino do que sai hoje nas plataformas e circula pelos festivais.
Escrito e produzido por Marcelo Monteiro, editor no portal da Globo.com desde 2006, ex-Blog Amplificador de O Globo, entre 2011 e 2018, e selo Novíssima da Sony Music Brasil. O prefácio é de Pena Schmidt, nome obrigatório quando se fala em mercado independente e cena contemporânea, técnico de som dos Mutantes, curador de dezenas de lançamentos do Rock-BR da década de 80 com passagem pela principais gravadoras do país, ex-diretor do Centro Cultural SP e do Auditório Ibirapuera, premiado e homenageado na SIM São Paulo (Semana Internacional de Música). A apresentação é de Ricardo Cravo Albin, personagem chave na história da música brasileira, jornalista, pesquisador, historiador, crítico e radialista, fundador e primeiro diretor do Museu da Imagem e do Som, autor do Dicionário Cravo Albin da MPB.
Dividido em dois grandes blocos, ‘Avalanche’ analisa na parte #1 a revolução do streaming e impactos na indústria fonográfica, com números, pesquisas e entrevistas; e na parte #2 lista 51 artistas fundamentais para conhecer a Novíssima Música Brasileira, em perfis detalhados, incluindo trajetória, premiações, shows emblemáticos, fotos e discografia. Registro detalhado sobre a indústria fonográfica dos anos 2010-2020, a passagem de bastão do físico para o digital, a transformação absoluta do mercado com as plataformas de música como solução da indústria para vencer a pirataria, a consolidação do streaming à frente dos CDs como mídia dominante para circulação de discos, singles e clipes, o crescimento e transformação do chamado midstream (mercado formado por artistas que se lançam sozinhos ou por selos independentes e não fazem parte do catálogo das multinacionais), os impactos nefastos dos anos de pandemia e soluções encontradas para a indústria seguir produzindo, as perspectivas animadoras para década de 2020, e, acima de tudo, sobre a avalanche de artistas, bandas e festivais de uma nova cena contemporânea brasileira em ebulição, enfileirando revelações e lançamentos.
"O livro é um grande mapa musical sobre os melhores lançamentos da cena brasileira contemporânea com análise detalhada sobre os impactos da revolução do streaming na indústria. Mapa-registro para quem já conhece a cena, guia de novidades para quem quer se encontrar na avalanche de lançamentos e descobrir novos artistas, diz Marcelo Monteiro.
O Livro: ‘Avalanche’ analisa as transformações de mercado dos anos 2010-2020, a explosão de novas bandas (a cada perfil, mais 5 nomes são indicados, chegando à incrível marca de 300 artistas no mapa da nova música brasileira), a consolidação de um circuito de festivais em todo o país, a retomada dos lucros na indústria (movida principalmente pela explosão do streaming; mesmo que ainda desigual, possibilitou o crescimento do midstream), mostrando com depoimentos, pesquisas e análises como a revolução digital mudou profundamente a forma de se produzir, divulgar, consumir e monetizar música. 10 anos de transformações na indústria com guia de melhores sons já produzidos pela geração digital no Brasil.
-- A década 2010-2020 foi a da consolidação do streaming, também do crescimento dos festivais de médio porte, da transformação e consolidação do midstream, e de uma nova forma digital de movimentar a indústria e circular os sons nas plataformas, mídias sociais, blogs e sites, da afirmação do independente com alternativa para se manter competitivo no mercado da música sem precisar seguir a cartilha em que praticamente o único caminho eram as gravadoras (entrevista de Marcelo Monteiro para site da UBC, julho de 2023. “Duas décadas que mudaram tudo na indústria da música”. Site da UBC (julho de 2023”. Leia em: Link)
O autor: Marcelo Monteiro é jornalista com coração e mente ligados à música pela pesquisa e registro da cena brasileira contemporânea. ‘Avalanche’ é seu primeiro livro, resultado de oito anos de textos quase diários no blog Amplificador, central de lançamentos da novíssima música brasileira no site do jornal O Globo, e quatro anos de imersão em estudos, entrevistas e análises sobre impactos do streaming na indústria fonográfica e história da trajetória dos principais artistas dos anos 2010-2020. Nascido em SP em 1973, formado em Publicidade pela ECO-UFRJ e Jornalismo pela Facha, é um dos criadores do Amplificador, em 2011, e curador do álbum Amplificador — Novíssima Música Brasileira: The 10s Generation, lançado em 2015 pela inglesa Far Out. Entre 2016 e 2018, desenvolveu com a Sony Music Brasil o selo digital Novíssima, com coletânea, singles e EPs. Atua, desde 2006, como editor do portal da Globo.com.
A editora: Criada em 2015, no Rio de Janeiro, a Numa conta com mais de 70 títulos no mercado, entre eles ‘Black Rio nos anos 70, a grande África Soul’, ‘Pixinguinha, um perfil biográfico’, ‘Moraes Moreira, Poeta Não Tem idade’, ‘Jards Macalé, Eu só faço o que quero’, 'Deixa Queimar', biografia de Negro Leo, e ‘Estudando o Som - 10 anos do Festival Novas Frequências’. Projeto gráfico: Dupla Design.
'Avalanche’ tem 430 páginas divididas da seguinte forma:
>> Introdução: A AVALANCHE > No olho do furacão > A cena > Marco zero > 2020: O ano em que o ao vivo virou live e a indústria dos shows se dilacerou > Tocando e aprendendo a jogar > O poder dos festivais > Janela para o mainstream > Top 5 dos 31 entrevistados
> Parte #2: A REVOLUÇÃO DO STREAMING - ou a volta por cima da indústria da música > A virada para o digital > Motor da retomada > A despedida do analógico > Sai a propriedade, entra o compartilhamento > A luta pela sobrevivência dos CDs > Mercado brasileiro cresce acima da média mundial > Remuneração e mais transparência no ‘value gap’ > A disputa Spotify x Apple Music > Streaming como motor das majors > Midstream, o caminho do meio > Fazendo dinheiro nos nichos > Mercado estrangeiro: o desafio da internacionalização > Cinco faixas de artistas no Spotify > Afinal, podemos falar em cena?
>> Parte #3: O TOP#51 DA NOVÍSSIMA MÚSICA BRASILEIRA - Mapa-guia da cena 2010-2020
>> PONTO #0: 2005 >> CÉU
>> [ TOP #50 ]: 2008 >> MACACO BONG > GRAVEOLA > JAM DA SILVA > MALLU MAGALHÃES > BAIANASYSTEM > 2010 >> APANHADOR SÓ > CAMARONES ORQUESTRA GUITARRÍSTICA > FELIPE CORDEIRO > KARINA BUHR > TIGANÁ SANTANA > 2011 >> TULIPA RUIZ > ANELIS ASSUMPÇÃO > THE BAGGIOS > BIXIGA 70 > CRIOLO > METÁ METÁ > 2012 >> ABAYOMY AFROBEAT ORQUESTRA > BNEGÃO > FILIPE RET > OQUADRO > MAHMUNDI > O TERNO > SCALENE > SIBA > SILVA > 2013 >> ALDO > BALEIA > BOOGARINS > EMICIDA > GANG DO ELETRO > 2014 >> CARNE DOCE > FAR FROM ALASKA > INKY > NOMADE ORQUESTRA > PROJOTA > TÁSSIA REIS > 2015 >> AVA ROCHA > BLACK ALIEN > LINIKER E OS CARAMELOWS > LUIZA LIAN > 2016 >> FRANCISCO, EL HOMBRE > LUEDJI LUNA > VENTRE > 2017 >> BACO EXU DO BLUES > DJONGA > LETRUX > RINCON SAPIÊNCIA > XENIA FRANÇA > 2018 >> EDGAR > ANA FRANGO ELÉTRICO
Trechos das entrevistas:
Fabiana Batistela (SIM São Paulo, Inker): “Se antes existia uma cartilha a ser seguida para chegar ao sucesso e que funcionava, mas que poucos tinham acesso, isso acabou. Não tem mais modelo, padrão, cada um traça seu caminho e vai experimentando. Cena é isso. Todos estes artistas estão muito mais ligados por um conceito, uma ideologia, uma forma de produzir por processos diferentes, novas formas de se relacionar, do que propriamente por um estilo musical. As pessoas entenderam que a nova cena é feita de conexões, por uma rede, por pessoas que têm a mesma mentalidade, que procuram a mesma coisa, passam pelas mesmas dificuldades, e que juntas podem encontrar caminhos onde mais gente pode se beneficiar. Não é à toa que eventos como a própria SIM São Paulo estejam pipocando em todo Brasil, aulas, eventos de música, cursos de ‘music business’, eventos de conexão. E ainda por questões que vão além da música, questões ideológicas como preconceito, racismo, machismo, política muito forte. São o grande gatilho para uma transformação de verdade”.
Letícia Novaes (Letrux): “A concorrência é grande para novos artistas, poucos lugares para tocar, então fica uma situação acirrada sim. Claro que temos uma vida com muito prazer e sorte e delírios, mas não é fácil, você tem que ser polvo, tem que rebolar. Certamente há sim a alegria da liberdade real. Sem gravadora, não existe imagem a ser construída. Se bem que hoje em dia, mesmo sem gravadora, há artistas mais focados na construção de uma imagem, para que assim possam vender produtos. Tem de tudo. Mesmo dentro dos nichos. A disputa é grande para novos artistas e, também, para quem já tem aí uma década de música”.
Cris Botarelli (Far From Alaska, Natal): “A cena de bandas no Brasil nunca foi tão diversa quanto o momento em que estamos vivendo agora. Uma época de liberdade criativa muito grande com público preparado para receber essa diversidade. O midstream está muito bem e cresceu à medida que o mainstream se distanciou pela ascensão de ritmos mais populares, mas acredito que não demora para reaproximação diante da quantidade de bandas boas. A internet é hoje o principal veículo de divulgação da música, as gravadoras já não trabalham mais no antigo modelo de injetar grandes somas de dinheiro em divulgação dos artistas e, por isso, as bandas aprenderam a se autogerir e buscar mecanismos para fazer sua música chegar ao público”.
Alexandre Matias (site Trabalho Sujo): ‘Há uma questão de consolidação de um mercado que antes era visto como alternativo, independente, paralelo, e que está aos poucos se consolidando como o mercado brasileiro. E em várias frentes, ao mesmo tempo. E tem gente, sim, atenta ao que está acontecendo. Tanto as empresas, como formadores de opinião. Essa geração está consolidando o mercado interno, entendendo novas formas de ganhar dinheiro, vendo que a música não é mais aquela coisa de verso, refrão e verso, que dá para mudar, experimentar, ousar. Sou muito otimista sobre esse momento da música brasileira”.
Anderson Foca (Festival DoSol, Camarones Orquestra Guitarrística): “Toda banda tem um pouco hoje de empreendedora. É o que une esses trabalhos todos. Praticamente todos os estados têm produção musical interessante e bem quente no momento, algumas com mais fogo e mídia como Natal, Salvador, Goiânia e Belém. Tem saído coisas de todos os lugares, o que é uma maravilha”.
Fabiane Pereira (No Brasil FM Faro, Papo de Música): “Certamente é uma geração extremamente talentosa que, ao contrário de outras, não renega as gerações anteriores, ao contrário, ajuda a promovê-las ainda mais. A unidade está muito mais na forma como estes artistas enxergam o mercado, e se conectam a pessoas e contratantes, do que na musicalidade. Eles, juntos, construíram um negócio que depende de muitos apoiadores, mas se fortaleceram justamente por isso. A ‘era’ é de conexões. É colaborativa”.
Marcelo Costa (site Scream&Yell, São Paulo): “Acho que estamos vivendo várias cenas. Tem a da turma do samba torto de São Paulo (Metá Metá, Passo Torto, Romulo Fróes, Cesar Lacerda), a turma do som mais pesado (Far From Alaska, Scalene), tem a galera psicodélica (Boogarins, Bike, My Magical Glowing Lens), a cena da lacração... existem várias cenas acontecendo, o que é sensacional. Está tudo bastante segmentado. Vivemos um dos momentos mais maravilhosos de criação na história da música brasileira em todos os tempos. Há música boa sendo produzida para absolutamente todos os públicos”.
Tony Ayex (site Tenho Mais Discos Que Amigos, TMQDA): “Estamos vivendo uma fase incrível onde bandas de rock, rappers, artistas pop e músicos de diversos gêneros lotam festivais e shows de maneira impressionante e têm muito respaldo e admiração do público. E atingem uma camada que não dá mais para chamar de underground, porque não é exatamente ‘pequena’, é o nosso midstream”.
Benke Ferraz (Boogarins): “Muitos artistas que não aparecem com frequência, na TV ou rádio, já conseguem se manter com estrutura e equipes grandes, vendendo milhares de ingressos nas capitais e justificando cachês mais altos. Mas claro que, com mais oportunidades, também cresce o número de pessoas buscando conquistar o mesmo espaço e recompensa financeira. Não é para todos, mesmo. Primeiro o artista tem que pensar sobre o que ele espera alcançar e saber se o que ele faz é atrativo para o seu público-alvo. Hoje esses pontos de reflexão sobre a própria arte e de ação para divulgação e monetização têm a ver com todos os níveis de contato com o seu público, desde como a banda interage com os seguidores pelas redes sociais até a sonoridade da gravação do novo single”.
Sobre a Natura Musical
Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que há 18 anos valoriza a música como um veículo de bem-estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu mais de R$ 190 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura. Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical.
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