[última semana | teatro infantil SP] "Bitita - Para não esquecer", espetáculo sobre Carolina Maria de Jesus para toda família no Sesc Pinheiros - até 25/08

 Sesc Pinheiros recebe o espetáculo

"Bitita – Para Não Esquecer"

Montagem infantil da Cia Cênica de São José do Rio Preto

em última semana na capital paulistacom sessão dupla no domingo, 25 de agosto 





Teatro Negro para crianças, “Bitita - Para Não Esquecer” se debruça sobre o livro “Diário de Bitita”, 

Obra póstuma de Carolina Maria de Jesus que retrata sua infância, adolescência e início da vida adulta. 

Sobretudo destaca suas percepções e sentimentos de infância.


A montagem propõe a criação de novos diálogos a respeito da visão de mundo, 

tão singular de uma menina preta da periferia. Propõe cuidar. 

E cuidar das crianças é pensar na construção de um mundo melhor, o que passa por falar com elas 

sobre pautas e assuntos diversos, inclusive os graves e delicados, 

sem perder a poesia e respeitando seus modos de conhecer e de ver o mundo.


Espetáculo que traz no elenco as artistas trans Christina Martins e Cairo Francisco

além de Beta Cunha Geovanna Leite, tem texto de Anna Magalhães, direção de Fabiano Amigucci 

e orientação geral do ator e diretor Flávio Rodrigues, membro fundador da Cia. dos Inventivos e do Coletivo Negro.


“Bitita - Para Não Esquecer” é fruto de uma pesquisa sobre pretitude e Teatro Negro 

que vem propondo e consolidando, material e simbolicamente, o aquilombamento na coletividade Cênica. 

É Teatro Negro para crianças, debruçando-se especialmente sobre o livro “Diário de Bitita”, 

invenção de Carolina Maria de Jesus para falar sobre o que via e sentia na sua infância. 

 

Sinopse

A menina Bitita é uma “perguntadeira” que carrega um sonho possível de viver 

sem ter que esperar pelas decisivas respostas - um sonho possível de Carolina Maria de Jesus.

Ela é Bitita, antes mesmo de se perguntar se um dia, de fato, poderia ser Bitita.

Mas, em paralelo ao sonho, há a realidade, pesada e concreta.

Lá onde o chão de terra é mais duro que o cimento, e, no entanto, a terra vermelha suja menos que o cal. 

Lá, que é também aqui dentro, dentro da nossa vida vivida,

no dia a dia. "Ah, comigo o mundo vai modificar-se. Não gosto do mundo como ele é."




Serviço
Bitita - Para Não Esquecer

ÚLTIMA SEMANA - 25 de agosto, domingo, às 15h, e às 17h


Duração: 50 minutos | Local: Auditório | Classificação: Livre


Ingressos: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia) e R$ 12 (credencial plena)

 *Domingo, 11 de agosto, as sessões são gratuitas, pelo Festival Mesa Brasil,


Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 


Estacionamento com manobrista: 

Terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h.  

 



Ficha Técnica

Elenco criador: Beta Cunha, Cairo Francisco, Christina Martins e Geovanna Leite 

Dramaturgia: Anna Magalhães 

Direção geral, iluminação e figurinos: Fabiano Amigucci 

Direção de movimento: David Balt 

Direção musical e sonoplastia: Cairo Francisco 

Preparação vocal: Lissa Uriel 

Orientação geral: Flávio Rodrigues 

Cenografia: Fabiano Amigucci e Leo Bauab

Diário da Bitita: Deivison Miranda

Coordenação de produção e operador de som: E Su Mayê

Assistente de produção: Andrea Capelli

Assessoria de imprensa SP: Rafael Ferro

Administrativo: Cássia Heleno, Fabiano Amigucci, Fagner Rodrigues, 

Simone Moerdaui e Vanessa Palmieri

Produção geral: Cênica

Fotos: Luiz Aureo


 

Sobre a Cia Cênica

Fundada em março de 2007 por Fagner Rodrigues em São José do Rio Preto/SP, a Cênica é uma companhia teatral de repertório. 

Nossas pesquisas e ações foram pautadas no teatro popular, na dramaturgia autoral, na música ao vivo enquanto elemento

 dramatúrgico, na ocupação de ruas e espaços não convencionais e, para além dos limites da cena, no compartilhamento de

 saberes e formação de público. 


Em 2024, a Cênica irá estrear três novos espetáculos: “Bitita – Para Não Esquecer”, dirigido por Fabiano Amigucci e orientado

 artisticamente por Flávio Rodrigues, “GENTE”, com texto e direção de Marcelo Romagnoli, e “Boi Material”, dirigido por Pedro

 Kosovski, que compartilha a dramaturgia com Fagner Rodrigues. 


Além de contações de histórias, cortejos e intervenções, a Cênica produziu mais dez espetáculos concebidos para palco, rua e

 espaços alternativos. Atualmente, onze deles estão em circulação: “Bitita – para não esquecer”, “Boi Material”, “Gente”, “Oi Lá

, Inezita”, “Queijo & Goiabada, das canções que você não autorizou pra mim”, “Terra abaixo, Rio acima”, “Virado à Paulista”,

 “Sabiás do Sertão – Teatro musical brasileiro em um ato, uma chegança e uma andança”, “Por Quê?”, “Acordes” e “Auto da

 Anunciação”. 


A Cênica apresentou seus trabalhos por várias unidades e projetos especiais do Sesc, como o Circuito Sesc de Artes e a Mostra

 Sesc Cariri de Culturas, e unidades do SESI/SP via editais, como o Viagem Teatral, e participou de alguns importantes eventos

 internacionais de teatro, como o FIT Belo Horizonte, a MIT - Mostra Internacional de Teatro da Paraíba e o FIT Rio Preto. 


Seus projetos também foram selecionados em modalidades do ProAC – Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Cultura e

 Economia Criativa do Estado de São Paulo, e em Editais do Prêmio Nelson Seixas de Fomento à Produção Cultural, da SMC de S.J.

 do Rio Preto (SP). 


A companhia é, ainda, realizadora da Mostra Cênica Resistências, um evento multilinguagens,

 

e do Território Cênico, projeto de formação artístico-cultural.


Cia Cênica no instagram: @_cenica



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