Lume Teatro | Espetáculo | O Não-Lugar de Ágada Tchainik | Grátis | Divulgação

  Lume Teatro celebra os 20 anos do

solo O Não-Lugar de Ágada Tchainik

Dirigida por Sue Morrison (Canadá), com atuação da atriz-pesquisadora Naomi Silman, temporada da montagem acontece de sexta (23/8) a domingo (25/8), às 20h, na Sede do Lume Teatro, em Barão Geraldo, em Campinas (SP). A entrada é franca (os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada apresentação).





Palhaças não envelhecem! E mais: sobrevivem a qualquer intempérie! Prova concreta disso é a vitalidade do solo clownesco O Não-Lugar de Ágada Tchainik, protagonizado pela atriz-pesquisadora Naomi Silman, que completa neste ano 20 anos em cartaz. Para celebrar esse importante marco, o Lume Teatro (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais – UNICAMP), referência internacional de companhia teatral, preparou uma temporada de apresentações. As sessões acontecem de sexta-feira (23/8) a domingo (25/8), às 20h, na Sede do Lume Teatro, em Barão Geraldo, em Campinas (SP). A entrada é franca (os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada apresentação).

Importante: a sessão de sexta-feira (23/8) contará com Intérprete de Libras.

A temporada de O Não-Lugar de Ágada Tchainik faz parte do Ciclo 1 | Lume em Casa, que integra o projeto Atuação e Presença contemplado pela Lei Paulo Gustavo (Edital LPG nº 18/2023 – Manutenção de Atividades). Realizada pelo Ministério da Cultura e Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura e Economia e Indústrias Criativas, a iniciativa abre a celebração de 40 anos de fundação do Lume Teatro, que acontecerá em 2025.

Dirigido pela mestra canadense Sue Morrison, reconhecida mundialmente pelo método de trabalho O Clown Através da Máscara, o solo, que estreou em 2004, rodou o Brasil e desembarcou em diversos festivais e encontros de palhaçaria, entre os quais Anjos do Picadeiro e Esse Monte de Mulher Palhaça – I Festival Internacional de Comicidade Feminina (Rio de Janeiro), Festival Clipa Aduma (Israel), Festival Internacional de Palhaçaria e Comicidade (Goiânia) e IV Clown Encuentro (Colômbia).

Sobre a vitalidade da montagem, Sue Morrison destaca: “necessitamos construir um palhaço que fale aos nossos dias de hoje não só uma coleção de gags, mas um arquétipo que revele a essência do performer/ator. Este é um clown que nos dá uma sensação maior do divino em cada um de nós. Que celebra nossa humanidade, nossa animalidade e os momentos em que podemos tocar um ao outro através do riso”.

Ambientada em um mundo apocalíptico, resultado da erupção de um vulcão, a trama do solo inicia com um convite de Ágada Tchainik: segui-la em uma viagem. “O solo tem uma história de início-meio-fim, e isso é menos comum na estrutura de espetáculos de palhaçaria, que muitas vezes são construídos com vários números ou gags. A partir dessa camada dramatúrgica, conseguimos estabelecer, ao longo da narrativa, a mistura de momentos de intensidade, emoção, reflexão, humor e poesia”, pontua Naomi.

Mesmo com a linha dramatúrgica traçada, o espetáculo se mantém aberto ao improviso, aspecto que lhe concede tamanha vivacidade, mesmo depois de 20 anos de concepção. “Fui, ao longo dos tempos, colocando referências, memes e piadinhas atuais. Uma dancinha que aparece fazendo sucesso nas redes sociais, um assunto das notícias...! Isso tem muito a ver com a palhaçaria, que está sempre interagindo e dialogando com o momento presente”.

Outro ponto de destaque de O Não-Lugar de Ágada Tchainik é a relação direta com o Respeitável Público. Vou para dentro da plateia, converso com ela, proponho a participação. Talvez, as pessoas não esperem, mas isso se estabelece desde o início. E de uma maneira que o público se sente muito à vontade para quebrar um pouco essa divisão entre plateia e cena! A plateia não fica só assistindo, ela de fato participa de pequenas ações, interações. Às vezes, com uma fala ou quando estende a mão quando a palhaça está triste”, conta a atriz.

Para finalizar, qual mensagem Ágada Tchainik gostaria de deixar à plateia após essa jornada de autoconhecimento? Naomi responde por ela: “importância do coletivo, de conseguirmos entender a conexão entre nós, entre as pessoas, ou seja, o que temos em comum como seres humanos e o que podemos buscar ainda mais para a construção de um mundo melhor, com mais afetividade e humor. Rindo das fraquezas, das dificuldades e das neuroses, diminuímos a intensidade delas. Enfim, a alegria também traz cura para as pessoas e para o mundo”, finaliza.

 

A sinopse

 

Num mundo apocalíptico logo após a erupção de um vulcão, onde a sobrevivência é tudo, e cada passo é uma decisão agonizante a ser – ou não ser – tomada, Ágada Tchainik aparece, convidando o público a segui-la em sua viagem. Compulsiva, à beira de um ataque de nervos, com sua fala errante, ela torna o público seu grande parceiro, com quem interage, às vezes convocando ajuda, às vezes provocando, num jogo divertido e único a cada apresentação. Conforme ela caminha por sua própria mente confusa - desde lavar pratos até a condição da mulher moderna - o drama de sua alma, ridícula e delicada, se revela. 

 

FICHA TÉCNICA

 

Criado e escrito por: Naomi Silman e Sue Morrison

Atuação: Naomi Silman

Direção: Sue Morrison

Concepção de luz: Eduardo Albergaria

Construção de cenário e adereços: Abel Saavedra e Eduardo Albergaria

Técnicos responsáveis: Eduardo Albergaria, Francisco Barganian e Dani Salvi

Design gráfico: Arthur Amaral

Registro audiovisual: Alessandro Soave

Apoio administrativo: Giselle Bastos

Produção executiva: Wannyse Zivko (Arte & Efeito)

Pesquisa, criação e execução: Lume Teatro

 

Duração: 80 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos

 

 

Ciclo 1 | Lume em Casa

Trata-se da encenação de espetáculos do repertório do Lume Teatro em sua sede. Os próximos serão La Scarpetta (20/9 a 22/9) e Cnossos (26/10 a 28/10).

Com entrada franca (os ingressos serão distribuídos uma hora antes de cada sessão), as apresentações serão realizadas sempre às 20h, na Sede do Lume Teatro.

O Lume

Fundado em 1985, o Lume Teatro se tornou uma referência internacional na pesquisa da arte da atuação. Composto atualmente pelos atores pesquisadores Ana Cristina Colla, Carlos Simioni, Jesser de Souza, Naomi Silman, Raquel Scotti Hirson, Renato Ferracini e Ricardo Puccetti, o grupo já se apresentou em mais de 30 países, atravessou quatro continentes e vem desenvolvendo parcerias com coletivos, universidades, pensadores, mestres, mestras e artistas da cena mundial.

Vencedor do Prêmio Shell 2013 em pesquisa continuada, o Lume Teatro possui um repertório diversificado de ações artísticas e acadêmicas que abrange uma grande diversidade de processos experimentais no campo artístico e pedagógico das artes presenciais.

Quer saber mais? Acesse: www.lumeteatro.com.br.

 

SAIBA MAIS

O quê: Lume em Casa | Agosto | O Não-Lugar de Ágada Tchainik
Quando: Sexta-feira (23/8), sábado (24/8) e domingo (25/8), às 20h
Onde: Lume Teatro (Rua Carlos Diniz leitão, 150 | Vila Santa Isabel | Barão Geraldo | Campinas/SP).
Quanto: Entrada franca (os ingressos serão distribuídos uma hora antes da apresentação).
Importante: a sessão de sexta-feira (23/8) contará com Intérprete de Libras.
Informações: @lumeteatro

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