Batalha do passinho encerra 3ª edição do "Passinho da ZO"

 Batalha do passinho encerra 3ª edição do “Passinho da ZO”

Evento, que faz circulação pela Zone Oeste carioca, chega a última semana com a “batalha de passinho” na Vila Olímpica Mestre André em Padre Miguel




 

A 3ª edição do “Passinho da ZO” chega a sua última semana com a tão esperada “Batalha do passinho”. O evento, que aconteceu durante todos os sábados do mês de julho, encerra esse ano na Vila Olímpica Mestre André em Padre Miguel, das 13h às 18h, com entrada gratuita. A batalha terá os jurados André DB (campeão da primeira edição), Sidy IDD (campeão da segunda edição) e Leandra Perfect, e também contará com uma mesa que debate o tema.

 

Dia 27/07

Horário: 13h às 18h

Batalha de passinho + mesa de debate

Endereço: R. Mal. Falcão da Frota - Padre Miguel (Vila Olímpica Mestre André)

Na ocasião haverá corte de cabelo gratuito

Jurades: André DB (campeão da primeira edição), Sidy IDD (campeão da segunda edição) e Leandra Perfect (Jurada Relíquia)

 

Para o dia 27/07 o evento vai possuir acessibilidade, como: Intérprete de libras e audiodescrição, além do último dia possuir acessibilidade arquitetônica!

 

Outras informações sobre “Passinho da ZO” pelo https://www.instagram.com/passinhodazo/

 

Sobre a 3ª edição do “Passinho da ZO”

 

A 3ª edição do “Passinho da ZO”, que tem como intuito fomentar e difundir o passinho, Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro, por meio de ações em diferentes bairros da Zona Oeste carioca, acontece todos os sábados de julho, de 6 até 27 de julho, de forma gratuita. Durante todo o mês o evento faz circulação levando o passinho para quatro comunidades da região.

 

- A ideia de criar o evento surgiu porque sempre tive uma ligação muito forte com o passinho, então tinha a vontade de criar algo relacionado, fosse um espetáculo ou um projeto. Comecei a observar que o processo de desenvolvimento do passinho vinha caindo nos últimos anos e que um dos motivos era que os eventos que o fomentavam estavam mais escassos e também que muitas pessoas tiveram que largar o movimento para seguir outras profissões. Percebi que poderia contribuir para que ele voltasse a ter mais holofotes, como há alguns anos atrás, e isso foi um ponto de partida para a gente começar a estruturar essas ideias que envolvem o contexto do “Passinho da ZO”. Chamei Thamires Candida, Bruna Basto e Brendo Edson, que são artistas que tem ligação com o funk e com o passinho, todos da zona oeste, para colaborar comigo e juntos criamos essa iniciativa – diz Kinho JP, um dos criadores do “Passinho da ZO”.

 

O projeto é composto por apresentações de dança, workshop, realização de oficinas de passinho e batalhas de dança, que tem inscrição gratuita, com prêmios, tudo em torno da cultura do passinho do funk carioca.

 

- Nas apresentações dos grupos de dança sempre convidamos um grupo, bonde, companhias, que tenham trabalhos com ligação com o passinho. Já nos workshops, buscamos fazer esse trabalho de contribuição para o crescimento técnico do passinho com profissionais para dar aulas. Na mesa de debate, fazemos uma seleção de um tema que seja interessante e relevante para o cenário atual do passinho e a partir dele desenvolvemos esse debate convidando outros artistas para contribuir. A batalha do passinho é o grande “tchan” do projeto. Atualmente a gente tem a maior premiação de batalha do passinho do Rio de Janeiro: 1º lugar (R$ 1700), 2º lugar (R$ 500) e 3º lugar (R$ 300) – revela JP.

 

A edição 2024 do “Passinho da ZO” segue o padrão das anteriores, tudo de forma gratuita.

 

- Temos como objetivo fazer com que a zona oeste seja uma referência quando falamos de Passinho. Queremos entregar um projeto à altura dele e dos seus praticantes que treinam diariamente e se empenham para entregar bons trabalhos – ressalta Kinho.

 

Kinho, que começou no passinho em 2014 quando entrou para a companhia Suave, ainda fala sobre o crescimento do evento e do papel dentro da comunidade.

 

- É um sentimento de sensação cumprida, que estamos conseguindo alcançar o que planejamos que é fazer o passinho ter mais visibilidade na zona oeste, com que os praticantes tenham mais ânimo para continuar dentro da cultura, remunerar essas pessoas. Vê que estamos fazendo um bom trabalho, uma sensação de artista feliz. Que todos vejam o evento como algo pertencentes a eles, somos apenas intermediadores, pois é um projeto do passinho da favela em que todos nós contribuímos – completa.

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