IV Cinefestival International de Ecoperformance começa nesta quinta no Cine Bijou (SP)

 IV Cinefestival International de Ecoperformance começa nesta quinta no Cine Bijou (SP)

Evento acontece até domingo (2) e discute os desafios ecopolíticos atuais

Cena do curta LAVA, de Marc Philipp Gabriel e Tizo All - crédito: Divulgação


A partir dessa quinta (30) acontece no Cine Satyros Bijou (SP) a edição brasileira do IV CINEFESTIVAL INTERNATIONAL DE ECOPERFORMANCE. O evento exibirá 60 filmes de 33 países transitando entre os gêneros eco[po]éticas, eco-dramas, eco-documentários e eco-animações. A entrada é franca.


Idealizado pela coreógrafa brasileira Maura Baiocchi e pelo diretor alemão Wolfgang Pannek e inaugurado em 2021, o CINEFESTIVAL INTERNATIONAL DE ECOPERFORMANCE é uma resposta artística aos desafios ecopolíticos do século XXI. Os filmes da programação, divididos em seis sessões ao longo dos quatro dias, refletem o foco conceitual do festival, abordando tensões produtivas entre meio ambiente, corpo, ancestralidade e memória. Já o troféu do festival foi criado pelo dançarino moçambicano Jorge Ndlozy. 


O festival, posteriormente, acontece também em outras cidades ao redor do mundo: Brisbane (Austrália), Providence (EUA), Pinamar, Córdoba e Buenos Aires (Argentina), Bucareste (Romênia) e Schwerte (Alemanha). 


O Brasil conta com dez curtas nessa edição do Festival, que são: CICATRIZ TATUADA, de Eugênio Lima, Gabriela Miranda e Matheus Brant; REFLECTIONS, de Nu Abe; PRIVADA, de Daniel de Paula e Henrique Gorga; PÁSSARO MEMÓRIA, de Leonardo Martinelli; DENTRO DE MIMde Dayane Teles; TERRAMOR(TAL), de Diogo Sanquetta; MESOCOSMS, de Welket Bungué; LAVA, de Marc Philipp Gabriel e Tizo All (coprodução com a Alemanha); NHÃNDÊ KUERY MÃ HI'ÃN RIVÊ HÊ’YN, de Dino Menezes; e LUBRINA, de Leonardo Hecht, Vinícius Fernandes.


Neste ano, IV CINEFESTIVAL INTERNATIONAL DE ECOPERFORMANCE o exibirá filmes de países como Turquia (A ILHA, de Mahmut Taş); Finlândia (NOORA, de Anna Kekkonen); Índia (Última Gota, de Tashi Dawa, Tsering Angdus, e Jadugoda - O país da mágica, de Satish Munda); Equador (WILLKAWIWA O fogo sagrado dos mortos, de Pável Quevedo Ullauri, e WAKLICHISHKA, de Enoc Merino e Boloh Miranda); Argentina (Essas ruínas, de Gabriel Alberto Piñeiro); Filipinas (A bicicleta de Arong, de Branden Josh Domingo); e Romênia (Me desculpe por ter crescido maior e mais forte que você, de Maya Ivona). 


Desde a sua inauguração, em 2021, o CineFestival Internacional de Ecoperformance tem curadoria de integrantes da Taanteatro Companhia, organizadora do projeto. As curadoras da atual edição são Maura Baiocchi, diretora artística do festival, e Monica Cristina Bernardes, produtora executiva.


Maura destaca a diversidade da seleção, uma vez que a diversidade é inerente à natureza, e, portanto, à missão política do CINEFESTIVAL INTERNATIONAL DE ECOPERFORMANCE. “Esta afirmação de formas de vida atrai espíritos livres e populações minoritárias. Consequentemente, o festival ressoa com criadores audiovisuais e públicos abertos a encontros com diferentes geografias, etnias, culturas, línguas, corpos, idades e géneros. Investimos na pluralidade natural e cultural essencial às condições de vida e, portanto, a todos os seres vivos do nosso planeta.” 


IV CINEFESTIVAL INTERNATIONAL DE ECOPERFORMANCE

De 30 de maio a 02 de junho

Local: Cine Satyros Bijou (Praça Franklin Roosevelt, 172 – Consolação)

Para a programação completa e mais informações sobre os filmes, acesse o link ecoperformance.art.br/pt

Entrada franca.


Sobre Maura Baiocchi

A coreógrafa, dançarina, diretora e atriz brasileira Maura Baiocchi é a diretora fundadora diretora da Taanteatro Companhia (1991) e do CineFestival Internacional de Ecoperformance (2021). Autora-encenadora premiada de mais de oitenta espetáculos e criadora do teatro coreográfico das tensões, Baiocchi escreveu vários livros sobre a sua abordagem teatro-coreográfica, incluindo Choreographic Theatre of Tensions: Forces & Forms (2020). Baiocchi apresentou seu trabalho na Argentina, Bélgica, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Japão, Moçambique, Rússia e Estados Unidos. Atuou em longa e curta-metragens brasileiros. Ensinou artes cênicas na Universidade Nacional de Brasília e é mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC.


Sobre Wolfgang Pannek

O autor, diretor, performer, produtor e editor alemão Wolfgang Pannek, é codiretor da  Taanteatro Companhia e diretor de produção do CineFestival Internacional de Ecoperformance. Mudou-se para São Paulo em 1992 onde dirige produções cênicas da Taanteatro e coordena projetos artísticos e acadêmicos internacionais. Desde 2020, dirige projetos cinematográficos, entre os quais O Teatro e a Peste de Antonin Artaud (2020), Apokálypsis (2021) e Expedição Ecoperformance (2022). Juntamente com Baiocchi, Pannek é autor de livros sobre o Taanteatro. Atuou em séries e filmes produzidos pela HBO Brasil, TV Globo, Amazon Prime e Star+. Possui mestrado em Filosofia, Psicologia e Literatura pela FernUniversität Hagen, Alemanha.

Comentários