Festival de teatro lusófono Yesu Luso no Sesc 14 Bis - 22 a 31/5

 

Telhado do Mundo (Angola e Portugal)

Sinopse: Este espetáculo é o encontro de três linguagens que se entrelaçam para nos contar uma história. Construção em tempo real de uma narrativa desdobrada em três dimensões – escrita, desenhada e tocada – seguindo uma estrutura prévia, mas aberta a todas as ocorrências no seu desenrolar. Jogo de tema e variação, contraponto e cumplicidade.  Uma reunião de três criadores premiados, e só a título de exemplo, Ondjaki, foi vencedor do Prémio Saramago em 2013, com Os Transparentes; Filipe Raposo, recebeu o Prémio Fundação Amália Rodrigues para o seu primeiro disco First Falls; e António Jorge Gonçalves, Prémio Nacional de Ilustração 2014 com o livro Uma Escuridão Bonita.

Quando:  22 e 23 de maio, às 20h

Classificação: livre

Ficha Técnica: 

Ondjaki: Texto | Filipe Raposo: Piano | António Jorge Gonçalvez: desenho 

Conversa com Ondjaki e Cristiane Sobral

Quando: 23 de maio, às 15h

Ondjaki nasceu em Luanda em 1977. É licenciado em Sociologia pelo ISCTE (Portugal) e doutorado em Estudos Africanos (L’Orientale, Napoli/Itália). Prosador e poeta, também escreve para cinema. É membro da União dos Escritores Angolanos. Recebeu os prémios Sagrada Esperança (Angola, 2004); Conto – A.P.E. (Portugal, 2007); FNLIJ (Brasil, 2010 & 2014); JABUTI juvenil (Brasil, 2010); prémio José Saramago (Portugal, 2013) e prémio Littérature-Monde (França, 2016) com o livro "Os Transparentes". Está traduzido para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio e sueco. Ocasionalmente, é professor de escrita criativa.

Cristiane Sobral - Carioca e vive em Brasília. Escritora, atriz, dramaturga e professora de teatro. Bacharel e Licenciada em Interpretação e Mestre em Artes (UnB). Publicou em diversas antologias nacionais e internacionais. Já palestrou e ministrou oficinas em Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, África do Sul, Estados Unidos, Colômbia e Equador. Tem 11 livros publicados, o mais recente “Caixa Preta”, contos, ed. Me Pariô SP (2023). Dirigiu o grupo de teatro Cabeça Feita por 17 anos. Em 2019 palestrou sobre literatura negra em nove universidades estadunidenses, inclusive Harvard. Nesse mesmo ano, foi jurada do Prêmio Jabuti, categoria de contos. Em 2019 estreou Esperando Zumbi, espetáculo teatral que fez temporada no Brasil e Moçambique em 2019. Em 2022 participou como dramaturga formadora do Ciclo de Dramaturgia, CPT-SESC - SP. 

Nas Mãos de Deus (Moçambique)

Nas Mãos de Deus, é uma história sobre espiritualidade, hábitos e costumes de um povo. Toda essa miscelânea de mistérios, personificam-se no corpo de Alice Mazume, uma mulher que inesperadamente recebe visita dos espíritos dos seus antepassados, em forma de vozes. Para livrar-se destes, decide consultar vários profissionais como médico tradicional, psicólogo, espíritas, mas de nada adianta. 

Quando:  25 e 26 de maio, no sábado, às 20h, e no domingo, às 18h

Classificação: Livre

Ficha Técnica

Adaptação: Lucrécia Paco | Texto original: Paulina Chiziane e Maria do Carmo Silva | Direção: Lucrécia Paco | Elenco: Angelina Chavango, Eunice Mandlat e Fermina da Neta | Músicos – Celso Durão, Cristalino Manjate | Filmagem e edição - Grande Homem TVM  

Conversa/palestra com Dra. Nilza Laice (Moçambique)

Tema: “Literaturas africanas e a estética matrilinear”.

Quando: 24 de maio, às 15h

Dra Nilza Laice: Professora da Escola de Comunicação e Artes (ECA) - departamento de Teatro da Universidade Eduardo Mondlane (UEM-Moçambique), Doutora em Literatura (2022) pela Universidade de Brasília (UnB). Licenciada em Teatro pela Universidade Eduardo Mondlane (2011). Membro do grupo de pesquisa Mayombe: Literatura, História e Sociedade (UnB); do Núcleo de Escritoras Pretas: Maria Firmina dos Reis do Instituto de Letras da Universidade de Brasília e do LadCor: Laboratório de Dramaturgia do Corpo da Escola de Comunicação e Artes (USP). Desenvolve pesquisas no âmbito de estudos interdisciplinares das relações entre literatura, história, política, feminismo negro, estudos de gênero e colonialidade, tendo como corpus de investigação estudos de gênero, interssecionalidade e colonialidade nas artes em Moçambique, África e Áfricadiaspórica. Mãe de três meninas, ativista social e artesã.

Civilizado (Guiné-Bissau)

Sinopse: “Confuso” é um nome “falante”, correspondente ao cidadão em conflito com o sistema social e vice-versa. Neste monólogo, há a tentativa de descoberta do mistério que é existir, e ser/estar “Confuso” tendo apenas como meio de expressão a Performance Teatral. O objeto escolhido para constar em palco, é uma palmeira, identificadora de um território e, consequentemente, de uma origem, um signo da terra. Monólogo autobiográfico do ator Atcho Express, retratando a sua infância e juventude na Guiné-Bissau. Um retrato realista da vida naquele país.

Quando:  30 e 31 de maio, quinta-feira, às 18h e sexta-feira, às 20h

Duração: 95 minutos

Classificação: 14 anos

Ficha Técnica: 

Autor do texto: Atcho Express | Produção: Atores Associados | Encenadores: Atcho Express | Técnico de Som e Luz: Iano Camará | Desenho de Luz: Klemente Tzamba | Voz off: André Mendes (Lagartixa Mpasmadu) |Cenário: Atcho Express/Pape di nha rasa, Ector Cassama, Edsom Ferreira | Música: Mû Mbana

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