28/5 - Rolé Carioca em Realengo

 Alô Alô, Realengo, aquele abraço!


Rolé Carioca realiza segunda programação do ano na Zona Oeste do Rio


A Agenda gratuita e aberta ao público traz memórias e cultura do subúrbio do Rio


28 de maio, em Realengo




A 11° edição do Rolé Carioca chega ao seu segundo destino, o bairro Realengo, no subúrbio do Rio. O projeto propõe, a partir da valorização das histórias e memórias do bairro, estimular uma nova relação entre quem vive a cidade e a região, aumentando a auto estima dos moradores e trazendo novos olhares sobre o subúrbio. A abordagem visa compartilhar, fortalecer, e valorizar as memórias do subúrbio, como também exercitar um olhar mais atento a locais que no cotidiano passam despercebidos. A atividade acontece no dia 28 de maio, a partir das 10 horas, na Estação Realengo, e também, um ponto de encontro extra na Central do Brasil para quem quiser pegar o trem das 8h50 e chegar junto no bairro!


"Para o Rolé Carioca, toda a cidade conta história. É com muita felicidade que voltamos a realizar um Rolé por bairros e a escolha de Realengo como segundo passeio de 2023 reforça a preocupação do Rolé em caminhar por toda cidade, contando histórias que são importantes para entender a formação, identidade e memória do Rio de Janeiro.” relata Isabel Seixas, realizadora do evento.


Sob três eixos temáticos - a ocupação das "terras realengas”, a presença militar e desenvolvimento urbano nos séculos XIX e XX e movimentos culturais contemporâneos -, o Rolé passa por oito pontos históricos do bairro de Realengo. Dentre eles, a Estação Realengo, Escola Militar do Realengo, Colégio Dom Pedro II, Cine Theatro Realengo e Viaduto do Realengo.


Para a professora Amanda, é importante pensar o subúrbio de forma menos generalista, visto que locais afastados dos centros urbanos, são associados à criminalidade: "O Rolé se propõe a contar a história de Realengo e sua importância para a cidade. Realengo é um local de resistência da cultura popular e suburbana da cidade e foi um lugar emblemático na história de luta da democracia brasileira".


O Realengo faz parte da história da Música Popular Brasileira (MPB), dentre elas a canção “Aquele Abraço”, eternizada na voz do cantor e compositor Jorge Ben Jor. O bairro também representa a resistência contra a ditadura militar, visto que Gilberto Gil foi detido no local durante a repressão dos militares. Dentre outros artistas que marcaram a história do bairro, estão “os crias”, o cantor Mumuzinho, o baterista e percussionista Robertinho Silva, o humorista Rafael Portugal e o youtuber Diogo Defanti.


Hoje, Realengo compõe e nomeia a XXXIII Região Administrativa do Rio de Janeiro, juntamente com Campo dos Afonsos, Deodoro, Jardim Sulacap, Magalhães Bastos e Vila Militar, na Zona Oeste. É o quarto bairro mais populoso do município, segundo o Censo 2010, com 180,1 mil habitantes.


Programação e roteiro detalhado: 


  • Estação Realengo;

  • Campo de Marte;

  • Escola Militar do Realengo;

  • Coreto no Campo de Marte;

  • Fábrica de Cartuchos de Realengo (atual Colégio Dom Pedro II);

  • Fachada de comércio local;

  • Capela Nossa Senhora da Conceição;

  • Cine Theatro Realengo; e 

  • Viaduto do Realengo.





Serviço 


Rolé visita Realengo

Gratuito, livre de inscrições 

Data: 28/05

Horário: 10 HORAS 

Ponto de encontro: Estação Realengo

Ponto de encontro extra: Central do Brasil 8h20 (grupo pegará o trem das 8h50)

Endereço: Praça Campo de Marte, s/n Realengo - Rio de Janeiro - RJ CEP 21.710-270


A edição de 2023 conta com o patrocínio da Petrobras e White Martins, e realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal União e Reconstrução; patrocínio por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS, da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro e copatrocínio da Estácio, do Instituto Yduqs, e da First RH Group. 



Sobre Rolé Carioca


O Rolé é um projeto cultural que pesquisa, cataloga e difunde conteúdo sobre o patrimônio histórico e cultural do Rio de Janeiro. Com mais de 50 mil seguidores nas redes sociais, o Rolé tem a missão de formar um acervo multiplataforma sobre a história, cultura e memória da cidade, com ações que o apresentam em diferentes formatos, tais como passeios guiados por mais de 650 roteiros, banco de dados com mais de 500 pontos mapeados, canal de vídeos, site, jogo, aplicativo etc.


Criado em 2012 a partir de passeios presenciais por diferentes roteiros, contando histórias sobre o Rio e seus personagens, o Rolé adaptou sua programação ao momento de pandemia, para continuar a ouvir histórias de moradores e trazer reflexões sobre o espaço urbano, por meio de ações como o museu virtual Mapa de Memórias, o webseminário Papo de Rolé e a mostra de filmes CineCidades.


O projeto considera as dimensões sociais, culturais e naturais do Rio para construir plataformas práticas de difusão da memória da cidade: uma memória social, histórica e afetiva. Por sua metodologia e resultados, o Rolé Carioca foi um dos vencedores de 2019 do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo IPHAN a iniciativas de preservação e difusão do patrimônio histórico e cultural.


O canal de vídeos do Rolé está no ar e em constante crescimento, já tendo mais de 50 vídeos disponíveis sobre a história do Rio de Janeiro e ao longo do ano novos conteúdos serão lançados. O conteúdo é de utilidade para professores, alunos, moradores e turistas que querem descobrir mais sobre a cidade: (www.youtube.com/@RoleCarioca) 


https://www.rolecarioca.com.br/ | https://www.instagram.com/rolecarioca/





Sobre o estúdio M’Baraká (UM-BA-RA-KÁ) 


Criado há 17 anos por Isabel Seixas e Diogo Rezende, o estúdio M’Baraká desenvolve projetos múltiplos com profissionais de diversos segmentos e se destaca por sua metodologia, que envolve criação, pesquisa, planejamento estratégico e direção de arte. Desde 2013, a economista Larissa Victorio faz parte da sociedade. Os projetos do grupo são únicos, focados na criação de experiências relevantes, que geram conhecimento e valor para seus públicos.


Realizador e idealizador do projeto

Estúdio M’Baraká (UM-BA-RA-KÁ)

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