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| Ponzoni em “Bailarina Fulera” /Foto : Paulo Cesar Lima |
Uma bailarina e dois atores levam seus trabalhos para a Terça Aberta no Kasulo, no próximo dia 27 de setembro, às 19h: Thais Ponzoni dança sua “Bailarina Fulera”, na caixinha de música; Cassiano Fraga mostra “A Fome", o segundo de três capítulos do espetáculo em construção "Leti”; e Lucas Guilherme Sollar apresenta “?Qualé m(eu) selfie”, uma experiência que investiga a comicidade dentro dos campos da performance e do teatro. A entrada é gratuita e os ingressos também podem ser reservados no site da companhia: www.ciafragmentodedanca.com.
Em “Bailarina Fulera”, Thais Ponzoni (des)constrói imagens em torno da figura da bailarina, Utiliza uma barra de balé para realizar movimentos de instabilidade, resistência e deslocamento. Pastiches, paródias e delírios surgem da narrativa sonora e de movimentos corporais, que relembram alguns treinamentos de técnicas de dança, no intuito de brincar com um imaginário específico de dança.
A partir de um mergulho autoficcional, Cassiano Fraga funde fantasia e realidade para contar a história de um desejo e suas cicatrizes em "LETI - A Fome". Este segundo capítulo é um quadro composto de fragmentos de sonhos e memórias, que desenham a beleza da libido humana para evidenciar o preconceito e denunciar a homofobia.
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| Leti / Cap. 2 / A Fome / Cassiano Fraga /Foto Leandro Azevedo |
Com relatos verdadeiros e auto-ficcionais, Lucas Guilherme Sollar propõe, em “?Qualé m(eu) selfie”, reflexões sobre o "eu artista" e questões referentes a sua saúde mental. Através da criação de uma atmosfera de humor indigesto, que joga luz sobre os problemas psicossociais enfrentados por cada vez mais pessoas nos dias de hoje, o público é convidado a se questionar sobre os limites entre ficção e realidade na cena que está sendo apresentada.
Na sequência, começa uma boa conversa entre os artistas, com a participação do público e mediação da atriz Janaina Leite, diretora do Grupo XIX de Teatro, e da bailarina Vanessa Macedo, que dirige a Cia Fragmento de Dança, curadoras do projeto.
Parte do projeto Danças para sonhar, sonhos para existir, contemplado pelo Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo, a Terça Aberta no Kasulo tem como proposta receber artistas para compartilhamento de trabalhos em processo de criação.
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Serviço
Terça Aberta no Kasulo – Cia Fragmento de Dança
27/9 (terça-feira), das 19h às 21h
Com: Thais Ponzoni (“Bailarina Fulera), Cassiano Fraga ("LETI – Cap. 2 - A Fome") e Lucas Guilherme Sollar (“?Qualé m(eu) selfie”)
Mediação: Janaína Leite (Grupo XIX de Teatro) e Vanessa Macedo (Cia Fragmento de Dança).
Kasulo - Espaço de Arte
(Rua Souza Lima, 300, Barra Funda, Metrô Marechal Deodoro - Linha Vermelha – Tel: 11 3666 7238).
Capacidade: 40 lugares
Ingressos: Grátis - reservas www.ciafragmentodedanca.com.
Duração: 60 min. + bate-papo | Classificação Indicativa: 18 anos
www.ciafragmentodedanca.com.br
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Um pouco dos artistas:
Thais Ponzoni desenvolve sua pesquisa a partir das relações entre dança e artes visuais, expandindo as fronteiras do que é considerado uma obra coreográfica. Participa do dueto Díade, de dança e música, com o artista sonoro Romulo Alexis, e integra o Coletivo Fiat Lux de Cinema Experimental. É pesquisadora e produtora das performances: “Gancho”, “Bailarina Fulera”, “Enxerto Custom” e “Afrodite Caótica”.
Ator e pesquisador das artes da cena, Cassiano Fraga desenvolve sua pesquisa de doutoramento no Instituto de Artes da UNESP, sobre possíveis aproximações entre a perspectiva decolonial, o movimento LGBTQI+ e as narrativas autoficcionais nas artes cênicas. É cofundador do Gana Coletiva e artista colaborador do Santa Víscera Teatro. Trabalha também como professor de canto e produtor de eventos.
Lucas Guilherme Sollar é ator, palhaço e diretor. Nascido em Boituva (SP) iniciou seus estudos nas artes do palco com o grupo Teorema, que pesquisava as obras de Augusto Boal. Estudou no Conservatório Dramático e Musical de Tatuí. Em São Paulo, deu início à Formação para Palhaços Jovens dos Doutores da Alegria. Daí surgiu o ‘Lona de Quebrada’, projeto em parceria com Paloma Pedroso, atuante no interior e nas periferias de São Paulo. É diretor da Cia. Quase Poética de Teatros, grupo que investiga a comicidade na performance. Cursa Direção Teatral na SP Escola de Teatro e é professor na EDA - Escola de Desenvolvimento Artístico.
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| Qualé meu selfie / Lucas Guilherme / Sollar 2 |
“Bailarina Fulera”
Concepção, pesquisa e dança: Thais Ponzoni
Fotografia: Paulo César Lima
Audiovisual e trilha sonora: Thais Ponzoni
Iluminação: Analu
Duração: 25 minutos
"LETI - Capítulo 2: A Fome"
Direção, dramaturgia e atuação: Cassiano Fraga
Provocação física: Andrew Tassinari
Iluminação: Thatiana Moraes
Sonoplastia: Renato Navarro
Assistência de direção: Patrícia Soso
Vídeo-arte e fotografia: Leandro Azevedo
Realização: Gana Coletiva
Duração: 25 minutos
“?Qualé m(eu) selfie “
Intérprete: Lucas Guilherme Sollar
Produção: Carlo Cirenza
Operador de som e luz: Gabriel Labaki
Duração: 20 minutos
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