Mc Martina e Tawane Theodoro trazem a energia do SLAM para o Canal Reload
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Mc Martina / Foto : Stella Ribeiro
Poetas e Slammers, as apresentadoras do Canal Reload passam a visão
sobre temas inerentes ao cotidiano de muitos jovens brasileiros, como a
violência sofrida em diversas instâncias em razão do racismo.
Apresentadoras fortalecem a luta
antirracista compartilhando notícias através da poesia slam
Protagonizando
vídeos em que questionam a profundidade com que o racismo se entranha na vida
de tantas pessoas e as violenta de diversas formas, Mc Martina
(@mcmartina_) e Tawane Theodoro (@pretata_) vêm
marcando presença no Canal Reload (@canalreload)abordando temas urgentes que dizem respeito à
luta antirracista e ao racismo estrutural presente no cotidiano da juventude
brasileira.
Mulheres pretas e periféricas, uma do Complexo do Alemão (RJ) e outra do Capão Redondo (SP), elas informam o
público jovem com uma linguagem direta e acessível, se conectando com 50 mil seguidores de todo
Brasil por meio das redes sociais do Canal
Reload no Instagram, Twitter, TikTok e Youtube.
Cria
do bairro do Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo, Tawane Theodoro
(23 anos) é uma das organizadoras do Sarau
do Capão, do Slam do Bronx,
poeta formadora do Slam Interescolar
(projeto do Slam da Guilhermina). Em
2019, junto com a editora Quirino,
lançou o livro "Afrofênix: A fúria
negra ressurge" com poesias sobre o que é ser uma mulher preta de
quebrada. Participa do Slam SP desde
2017, foi campeã em 2018, 3º lugar em 2019 e 4° em 2020, conseguindo a vaga
para o Slam BR nesses 3 anos.
Como
apresentadora do Canal Reload, Tawane Theodoro aborda as nuances do
racismo, como no vídeo “Hip-Hop no
Brasil: Arte, Crime e Censura” (www.youtube.com/watch?v=y9Vc2_ZFB3A),
feito com informações apuradas pela Nonada
e Énois Conteúdo, em que comenta
sobre como artistas do hip-hop são constantemente alvos de criminalização e
abordagens policiais violentas.
Com
o vídeo “O Racismo na guerra às drogas”
(www.youtube.com/watch?v=mCDEOPeUZ-A) a
apresentadora explica, com informações apuradas pela Ponte Jornalismo, como a lei antidrogas foi usada por policiais,
promotores e juízes para estimular o superencarceramento de pessoas pretas no
Brasil.
Tawane Theodoro / Sérgio Silva
Em “A violência do Racismo Brasileiro” (www.youtube.com/watch?v=9Y_jnTidOZw), Tawane usa de muita sensibilidade para
relatar a história de um policial negro que foi processado pela justiça de Minas Gerais, além de ter sido preso,
agredido e ter seu animal de estimação assassinado por colegas de profissão,
durante um passeio com sua filha em um parque. Isso aconteceu porque cidadãos
fizeram uma denúncia racista ao ver o homem negro entrar no bosque com a
criança branca.
“Eu
já trabalhava com a ideia de facilitar o acesso a informação pro público preto,
jovem e periférico por meio do slam e intensificar essa missão no Reload é
muito importante. Sinto que viramos representatividade. Fazer com que pessoas
como nós possam olhar os vídeos e, além de entender o assunto que estamos
falando, ainda se sintam representadas, é muito gratificante”, comenta Tawane.
E,
diretamente do Complexo do Alemão
(RJ),a rapper, poeta e produtora MC Martina (24 anos) já vem deixando
sua marca na cena cultural do país há alguns anos. Martina é idealizadora do Slam Laje, a primeira batalha de poesia
falada do Complexo do Alemão, e um
dos slams pioneiros dentro das favelas do Rio
de Janeiro. É uma das criadoras do Coletivo
Poetas Favelados, iniciativa literária que realiza ataques poéticos em
transportes e espaços públicos, e uma das integrantes do Movimentos, instituição que tem como objetivo discutir o impacto da
guerra às drogas na vida dos moradores de favela.
No Canal Reload, a apresentadora Mc Martina transita por temas complexos
esclarecendo, informando e captando a atenção do público jovem. Como é o caso
do vídeo “Policiais e Civis: Qual a
proporção de morte?” (www.youtube.com/watch?v=yTGIS0wGUdM) em
que explica que em 2020 a polícia (militar e civil) matou 33 pessoas para cada
oficial assassinado no Brasil, e “Por
que tantos jovens negros são presos injustamente?” (www.youtube.com/watch?v=Qom3_rs-iAk),
baseado em dados da Defensoria Pública
do Estado do Rio de Janeiro, colhidos entre 2019 e 2020, que informam que
70% das pessoas acusadas injustamente eram pretas. Ambos os vídeos foram
produzidos a partir de reportagens da Ponte
Jornalismo.
Em “Não Passarão!” (www.youtube.com/watch?v=VfHrjaYjY7k),
também produzido a partir de uma reportagem da Ponte Jornalismo, Martina explica como algumas decisões do Supremo Tribunal Federal amenizam as
invasões violentas da polícia militar em casas brasileiras. E em vídeos como o
“Cinco Obras pra Driblar o Racismo”
(www.youtube.com/watch?v=zpzaRKZX3Ig)
feito com ajuda do Projeto Colabora,
inspirando o aprendizado para combater o racismo.
“Todo
o meu trabalho é antirracista, mas no Reload tenho oportunidade de falar de
outros temas que também me interessam, como entretenimento, ou ampliar
conhecimentos em pautas com as quais não tenho tanta intimidade, como
agrotóxicos, por exemplo. É uma oportunidade interessante de me explorar
artisticamente de outra forma. Espero que o meu trabalho chegue a muitos jovens
como eu, que muitas vezes não têm acesso à informação de forma tão prática.
Enxergo o Canal Reload como essa plataforma acessível, que faz as informações
chegarem em uma linguagem didática e clara”, comenta MC Martina.
O Canal Reload éum projeto voltado para jovens que abusa da criatividade para descomplicar
temas complexos, como a educação e o combate à evasão escolar, as pautas
LGBTQIA+, violência de gênero, racismo, preservação do meio ambiente, a
resistência dos povos originários do Brasil, entre outros.
Espalhando
conteúdos de qualidade em diferentes formatos, como histórias em quadrinhos,
músicas e poesias, o Canal Reload
busca tornar a informação mais acessível e atrativa ao público jovem, além de
dar dicas para identificar as tão faladas fake
news, evitando a disseminação de informações falsas.
O Reload é um canal jovem que produz
conteúdo a partir de reportagens de 10 organizações: Agência Lupa, Agência Pública, Amazônia Real, Congresso em Foco, Énois,
Marco Zero Conteúdo, O Eco, Ponte Jornalismo, Projeto #Colabora e Repórter Brasil. Juntas, elas têm mais
de 100 prêmios nacionais e internacionais (Prêmio
Gabriel García Márquez, Prêmio Rei da Espanha e Leão de Bronze do Festival de Cannes). O projeto foi uma das
iniciativas ganhadoras do Google News
Innovation Challenge em 2019,
projeto do Google News Initiative, e
contou também com apoio da Fundação Ford
no Brasil. Em 2022, o projeto
foi selecionado para o YouTube's
Sustainability Lab, que tem o objetivo de apoiar organizações de notícias a
desenvolverem modelos de negócios sustentáveis em vídeo na plataforma.
Mais
informações em @canalreload no
Instagram, TikTok, Twitter e Youtube.
SERVIÇO:Confira o trabalho de Mc Martina e Tawane
Theodor no Canal Reload
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