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Obra de Nelson Rodrigues dirigida por
Antunes Filho é tema de Coleção e Debate do CPT_SESC
Toda Nudez Será Castigada é a décima peça a integrar as Coleções e Acervos Históricos CPT_SESC e
será rememorada no debate on-line, dia 08 de dezembro, no canal do CPT no YouTube
Imagem da montagem Toda Nudez Será Castigada | Crédito: Alexandre
Imagens para divulgação: clique aqui
A partir do dia 06 de dezembro, estará disponível, na plataforma Sesc Digital, a mostra sobre Toda Nudez Será Castigada, oitava montagem rod
A peça estreou em 2012, em homenagem ao centenário de nascimento de Nelson Rodrigues e aos 30 anos do Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, espaço de produção, pesquisa e formação de profissionais de teatro.
A coleção é composta por 13 figurinos, 14 fotos de cena de Ed Figueiredo, Bob Sousa, Adalberto Lima e Carlos Sanchez e vídeo da peça na íntegra, além de documentos e fotos das montagens que Antunes Filho dirigiu anteriormente: Nelson Rodrigues, O Eterno Retorno (1981) e Nelson 2 Rodrigues (1984).
Imagem da montagem Toda Nudez Será Castigada | Crédito: Alexandre
Toda Nudez Será Castigada
Escrita por Nelson Rodrigues, em 1965, Toda Nudez Será Castigada retrata a história de Herculano, viúvo conservador que perde a mulher e promete ao filho nunca mais se casar. Entretanto, levado por seu irmão a um bordel, conhece e se apaixona pela prostituta Geni, que vai morar com ele e o filho, com quem também se envolve, vivendo um triângulo amoroso. Toda a história é narrada pela meretriz, que está morta, mas deixa uma gravação detalhada sobre sua vida.
A peça reúne as provocações de Nelson Rodrigues, como conflitos familiares, paixões exacerbadas, dramas psicológicos e trata de temas como homossexualidade, traição e vingança.
Para esta montagem, Antunes busca apresentar a essência poética de Nelson Rodrigues e se utiliza de poucos elementos cênicos: uma mesa longa, algumas cadeiras e ilum
“Ele trabalha como um maestro, aquela percepção de conjunto e dos atores individualmente” — conta a atriz Ondina Clais, a Geni de Toda nudez. – “Ele ouve longe. Nos ensaios, dizia que se eu quisesse que determinada palavra soasse como dita por um carioca, teria que mudar a respiração. É esse o nível de detalhamento”.
Antunes Filho era um especialista na obra de Nelson Rodrigues e encenou diversas peças do dramaturgo, como A Falecida (1965), Bonitinha Mas Ordinária (1974), Nelson Rodrigues, O Eterno Retorno (1981), e no CPT, Nelson 2 Rodrigues (1984), do qual fazia parte a apresentação de Toda Nudez Será Castigada, Paraíso Zona Norte (1989), Senhora dos Afogados (2008), A Falecida Vapt Vupt (2009).
Debate – Um encontro de “Genis”
No dia 08 de dezembro, quarta-feira, às 19h, acontece o debate on-line sobre a montagem Toda Nudez Será Castigada com a participação das atrizes Ondina Clais, Marlene Fortuna e mediação do ator Leonardo Ventura. A apresentação é de Fabricio Ribeiro, Histori
O debate será um momento para os convidados falarem sobre suas experiências na peça e um encontro entre “Genis”; Marlene Fortuna fez Geni em "Nelson Rodrigues, O Eterno Retorno", de 1981, e em "Nelson 2 Rodrigues", de 1984. Já Ondina Clais fez Geni na montagem que dá nome à Coleção, de 2012.
A transmissão será feita pelo canal do CPT_SESC no YouTube, com tradução em Libras.
Acervo da Coleção: imagem divulgação
Décima Coleção na Plataforma Sesc Digital
Toda Nudez Será Castigada (2012) é a décima peça a integrar as Coleções e Acervos Históricos CPT_SESC, juntando-se a Vereda da Salvação (1993), Foi Carmen (2005), Gilgamesh (
Sobre os Convidados
Ondina Clais iniciou sua carreira como bailarina clássica na década de 80. Em 1990 ingressou no grupo Macunaíma, dirigido por Antunes Filho. Dentre as montagens com o diretor no CPT, atuou em Nova Velha Estória, Paraíso Zona Norte, Trono de Sangue - Macbeth e Drácula e Outro Vampiros. Se destacou como a protagonista Geni, de Toda Nudez Será Castigada, que marcou seu retorno ao grupo em 2012.
Graduada em Comunicação e Artes do Corpo pela PUC- SP, fez parte do corpo docente da Escola e Faculdade de Teatro Célia Helena de 2008 até 2012. Em 2009 começou a trabalhar com Francisco Carlos estabelecendo parceria em diversas montagens, dentre as quais a Tetralogia Jaguar Cibernético e Relatos Efêmeros da França Antártica.
Em 2013, foi uma das protagonistas da montagem brasileira de A dama do mar, dirigida por Robert Wilson, com indicação de melhor atriz coadjuvante Prêmio Revista Aplauso. Em 2015, passa a ser diretora artística da Companhia da Memória ao lado de Ruy Cortez, a dar aulas em oficinas e espaços culturais e ministrar workshops.
No audiovisual fez parte do elenco de Sessão de Terapia, na GNT, O
Marlene Fortuna é pós-doutora em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
Cursou a EAD e foi atriz do Grupo Macunaíma e do CPT, sob a direção geral de Antunes Filho, com quem atuou nas montagens de Macunaíma; Nelson Rodrigues - O Eterno Retorno; Nelson 2 Rodrigues; Romeu e Julieta; A hora e vez de Augusto Matraga e Xica da Silva.
Também fez a preparação vocal do elenco de diferentes espetáculos, como Prometeu acorrentado e As Troianas, de Moisés Miastkwoski; O melhor inimigo é o rei, de Rubens Teixeira; Medeia, de Ulisses Cruz; A Falecida, de Gabriel Villela; além das montagens do CPT nas quais atuou.
Desenvolve trabalhos sobre a teoria e a prática da voz profissional, ensinando pessoas de diferentes segmentos e atividades a se expressarem oralmente, além de ser diretora de interpretação de atores de diferentes companhias teatrais em São Paulo, no interior e outros estados. Algumas delas são: Companhia Teatral Voz da Terra, em Minas Gerais, e Companhia Teatral da Sociedade Brasileira de Eubiose, em São e outras sedes.
Leonardo Ventura é formado em Artes Cênicas pela UNICAMP. Integrou a Casa Laboratório para as Artes do Teatro, grupo fundado no Brasil por Cacá Carvalho e pelo diretor italiano Roberto Bacci.
Teve formação com os grupos Lume, Workcenter of Jerzy Grot
De 2011 a 2015 foi ator e professor no CPT - Centro de Pesquisa Teatral do SESC, onde atuou como protagonista nos espetáculos Nossa Cidade, ao qual foi indicado ao prêmio APCA de melhor ator em 2014, e Toda Nudez Será Castigada, dirigidos por Antunes Filho. No CPT também ministrou aulas no curso Introdução ao Método de Ator.
Em janeiro de 2020 estreia “Elizabeth Costello”, adaptação e direção do livro homônimo do prêmio Nobel J.M. Coetzee, indicado ao prêmio APCA de melhor espetáculo em 2021. No audiovisual, fez parte do elenco da série “Carcereiros”, da TV Globo, e “O Escolhido”, da Netflix. É idealizador e apresentador do programa Prólogo, TV Democracia, no YouTube.
SERVIÇO
6 de dezembro, segunda-feira
TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA - Coleções e Acervos Históricos CPT_SESC
Figurinos, materiais gráficos e vídeo da peça na íntegra em coleção digital que apresenta o acervo do espetáculo Toda Nudez Será Castigada, montado em 2012 pelo CPT, com direção de Antunes Filho.
[disponível na plataforma Sesc Digital]
Obra de Nelson Rodrigues dirigida por
Antunes Filho é tema de Coleção e Debate do CPT_SESC
Toda Nudez Será Castigada é a décima peça a integrar as Coleções e Acervos Históricos CPT_SESC e
será rememorada no debate on-line, dia 08 de dezembro, no canal do CPT no YouTube
Imagem da montagem Toda Nudez Será Casti
A partir do dia 06 de dezembro, estará disponível, na plataforma Sesc Digital, a mostra sobre Toda Nudez Será Castigada, oitava montagem rod
A peça estreou em 2012, em homenagem ao centenário de nascimento de Nelson Rodrigues e aos 30 anos do Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, espaço de produção, pesquisa e formação de profissionais de teatro.
A coleção é composta por 13 figurinos, 14 fotos de cena de Ed Figueiredo, Bob Sousa, Adalberto Lima e Carlos Sanchez e vídeo da peça na íntegra, além de documentos e fotos das montagens que Antunes Filho dirigiu anteriormente: Nelson Rodrigues, O Eterno Retorno (1981) e Nelson 2 Rodrigues (1984).
Imagem da montagem Toda Nudez Será Castigada | Crédito: Alexandre
Toda Nudez Será Castigada
Escrita por Nelson Rodrigues, em 1965, Toda Nudez Será Castigada retrata a história de Herculano, viúvo conservador que perde a mulher e promete ao filho nunca mais se casar. Entretanto, levado por seu irmão a um bordel, conhece e se apaixona pela prostituta Geni, que vai morar com ele e o filho, com quem também se envolve, vivendo um triângulo amoroso. Toda a história é narrada pela meretriz, que está morta, mas deixa uma gravação detalhada sobre sua vida.
A peça reúne as provocações de Nelson Rodrigues, como conflitos familiares, paixões exacerbadas, dramas psicológicos e trata de temas como homossexualidade, traição e vingança.
Para esta montagem, Antunes busca apresentar a essência poética de Nelson Rodrigues e se utiliza de poucos elementos cênicos: uma mesa longa, algumas cadeiras e ilum
“Ele trabalha como um maestro, aquela percepção de conjunto e dos atores individualmente” — conta a atriz Ondina Clais, a Geni de Toda nudez. – “Ele ouve longe. Nos ensaios, dizia que se eu quisesse que determinada palavra soasse como dita por um carioca, teria que mudar a respiração. É esse o nível de detalhamento”.
Antunes Filho era um especialista na obra de Nelson Rodrigues e encenou diversas peças do dramaturgo, como A Falecida (1965), Bonitinha Mas Ordinária (1974), Nelson Rodrigues, O Eterno Retorno (1981), e no CPT, Nelson 2 Rodrigues (1984), do qual fazia parte a apresentação de Toda Nudez Será Castigada, Paraíso Zona Norte (1989), Senhora dos Afogados (2008), A Falecida Vapt Vupt (2009).
Debate – Um encontro de “Genis”
No dia 08 de dezembro, quarta-feira, às 19h, acontece o debate on-line sobre a montagem Toda Nudez Será Castigada com a participação das atrizes Ondina Clais, Marlene Fortuna e mediação do ator Leonardo Ventura. A apresentação é de Fabricio Ribeiro, Histori
O debate será um momento para os convidados falarem sobre suas experiências na peça e um encontro entre “Genis”; Marlene Fortuna fez Geni em "Nelson Rodrigues, O Eterno Retorno", de 1981, e em "Nelson 2 Rodrigues", de 1984. Já Ondina Clais fez Geni na montagem que dá nome à Coleção, de 2012.
A transmissão será feita pelo canal do CPT_SESC no YouTube, com tradução em Libras.
Acervo da Coleção: imagem divulgação
Décima Coleção na Plataforma Sesc Digital
Toda Nudez Será Castigada (2012) é a décima peça a integrar as Coleções e Acervos Históricos CPT_SESC, juntando-se a Vereda da Salvação (1993), Foi Carmen (2005), Gilgamesh (
Sobre os Convidados
Ondina Clais iniciou sua carreira como bailarina clássica na década de 80. Em 1990 ingressou no grupo Macunaíma, dirigido por Antunes Filho. Dentre as montagens com o diretor no CPT, atuou em Nova Velha Estória, Paraíso Zona Norte, Trono de Sangue - Macbeth e Drácula e Outro Vampiros. Se destacou como a protagonista Geni, de Toda Nudez Será Castigada, que marcou seu retorno ao grupo em 2012.
Graduada em Comunicação e Artes do Corpo pela PUC- SP, fez parte do corpo docente da Escola e Faculdade de Teatro Célia Helena de 2008 até 2012. Em 2009 começou a trabalhar com Francisco Carlos estabelecendo parceria em diversas montagens, dentre as quais a Tetralogia Jaguar Cibernético e Relatos Efêmeros da França Antártica.
Em 2013, foi uma das protagonistas da montagem brasileira de A dama do mar, dirigida por Robert Wilson, com indicação de melhor atriz coadjuvante Prêmio Revista Aplauso. Em 2015, passa a ser diretora artística da Companhia da Memória ao lado de Ruy Cortez, a dar aulas em oficinas e espaços culturais e ministrar workshops.
No audiovisual fez parte do elenco de Sessão de Terapia, na GNT, O
Marlene Fortuna é pós-doutora em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP).
Cursou a EAD e foi atriz do Grupo Macunaíma e do CPT, sob a direção geral de Antunes Filho, com quem atuou nas montagens de Macunaíma; Nelson Rodrigues - O Eterno Retorno; Nelson 2 Rodrigues; Romeu e Julieta; A hora e vez de Augusto Matraga e Xica da Silva.
Também fez a preparação vocal do elenco de diferentes espetáculos, como Prometeu acorrentado e As Troianas, de Moisés Miastkwoski; O melhor inimigo é o rei, de Rubens Teixeira; Medeia, de Ulisses Cruz; A Falecida, de Gabriel Villela; além das montagens do CPT nas quais atuou.
Desenvolve trabalhos sobre a teoria e a prática da voz profissional, ensinando pessoas de diferentes segmentos e atividades a se expressarem oralmente, além de ser diretora de interpretação de atores de diferentes companhias teatrais em São Paulo, no interior e outros estados. Algumas delas são: Companhia Teatral Voz da Terra, em Minas Gerais, e Companhia Teatral da Sociedade Brasileira de Eubiose, em São e outras sedes.
Leonardo Ventura é formado em Artes Cênicas pela UNICAMP. Integrou a Casa Laboratório para as Artes do Teatro, grupo fundado no Brasil por Cacá Carvalho e pelo diretor italiano Roberto Bacci.
Teve formação com os grupos Lume, Workcenter of Jerzy Grot
De 2011 a 2015 foi ator e professor no CPT - Centro de Pesquisa Teatral do SESC, onde atuou como protagonista nos espetáculos Nossa Cidade, ao qual foi indicado ao prêmio APCA de melhor ator em 2014, e Toda Nudez Será Castigada, dirigidos por Antunes Filho. No CPT também ministrou aulas no curso Introdução ao Método de Ator.
Em janeiro de 2020 estreia “Elizabeth Costello”, adaptação e direção do livro homônimo do prêmio Nobel J.M. Coetzee, indicado ao prêmio APCA de melhor espetáculo em 2021. No audiovisual, fez parte do elenco da série “Carcereiros”, da TV Globo, e “O Escolhido”, da Netflix. É idealizador e apresentador do programa Prólogo, TV Democracia, no YouTube.
SERVIÇO
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