"Milton Gonçalves no Catupé da Santa Cruz" enredo da GRES Acadêmicos de Santa Cruz



AXÉ, MILTON GONÇALVES!

No Catupé da Santa Cruz.
Mesmo que ainda poucos saibam e outros insistam em não reconhecer, muito daquilo que festejamos, comemos, falamos e em que acreditamos, é resultado da presença dos negros africanos escravizados no Brasil. Mesmo depois da “suposta abolição”, ser negro no Brasil ainda significa ter de enfrentar obstáculos e limitações específicas, que são impostas por vestígios de uma cultura racializada que teima em não morrer.

Portanto, a proposta de contar a história de Milton Gonçalves vai além da biografia de um ator brasileiro. Milton, como outros afro-brasileiros, não aceitou o “lugar do negro” que a sociedade havia demarcado no pós-abolição e, sua luta como ator se entrelaçou com sua luta contra o racismo. E essa história continuará a ser construída, enquanto a obra de Milton Gonçalves segue falando em prol dos negros e de todos os brasileiros ao mesmo tempo!

(Inspirado no livro “Milton Gonçalves – Memórias históricas de um ator afro-brasileiro”, de Elaine Pereira Rocha)


 

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