Com grupos culturais como o Arraial do Pavulagem (Pará), Boi de Morro (Maranhão), além dos Bois Garantido e Caprichoso de Parintins, participação do Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos, do músico Tunico da Vila, entre outros.
Na sexta, do 10 de julho, das 18h às 20h, acontecerá o Festival Afro-Amazônico Virtual. O evento é organizado pelo o Instituto Cultural Ajuri (INCA) em parceria com o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), Casa Ninja Amazônia e Coletivo Difusão. E apoiado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa do Amazonas.
O evento é uma adaptação do projeto iniciado em 2019, e ganha um novo formato nesta edição, devido à pandemia do novo coronavírus. A transmissão será feita pelo Canal do YouTube Instituto Cultural Ajuri e pela página do CEAP, no Facebook.
O repertório musical do festival terá toada, carimbó, samba e cantos indígenas em show que contará com mais de 15 atrações como Djuena Tikuna, Wilson Chaves, Israel Paulain, Mestre Silvan Galvão, Márcia Novo, entre outros. Grupos culturais como o Arraial do Pavulagem (Pará), Boi de Morro (Maranhão), além dos Bois Garantido e Caprichoso de Parintins farão parte da live comandada por músicos do Grupo Ajuri. Também participação do Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos que é escritor, Pós-doutorando em História Comparada (UFRJ), Conselheiro Estratégico do CEAP; o Prof, Éle Semog, escritor, poeta, Mestre em História Comparada(UFRJ) e Diretor Executivo do CEAP e Tunico da Vila, cantor e compositor.
Segundo os organizadores, a data da realização do evento, por si, já é bastante simbólica, pois no dia 10 de julho de 1884 o Amazonas aboliu oficialmente a escravidão, quatro anos antes do território nacional. Portanto, a data é simbólica e se reflete na ideologia do INCA e na proposta do evento.
O gestor e produtor cultural do INCA, Marcos Moura, destaca que o Festival acontece numa data significativa para o movimento negro. Porém, Marcos destaca que muitos obstáculos políticos, sociais e culturais ainda precisam ser vencidos. “Uma coisa é o que está no papel como Lei e a outra coisa é a realidade, muito mais dura para negros e indígenas . Na verdade temos muitos desafios a superar, um dos principais é o racismo estrutural que se manifesta no preconceito, na intolerância religiosa, na violência policial, no machismo. Para esse enfrentamento, nada melhor do que mobilizar a solidariedade e sonho de liberdade dos artistas da Amazônia. Somos a voz que nos defende”, faz a crítica.
O Prof. Ivanir dos Santos, que foi agraciado com o título de Sócio-Benemérito do Boi Garantido, em 2019, pontua que "O evento será marcado como um ato inter-cultural em defesa das culturas afro-indígenas" O evento acontece partir das 18h, direto do hall da Universidade Federal do Amazonas, Ufam/Parintins. Na oportunidade, os internautas poderão fazer doações, destinadas a campanha Amazônia Contra o Covid, idealizada por professores dessa instituição de ensino superior.
Dia 10 de julho, das 18h às 20h
Pelo Canal do YouTube Instituto Cultural Ajuri e
Facebook do CEAP - Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP)
|
Comentários
Postar um comentário