Recebeu a psicóloga e pesquisadora Lia Vainer Schucman. A live foi transmitida pelo instagram do Prof. Ivanir, nesta quinta, começou em torno das 14h, mas foi salve e pode ser acessada no: ttps://www.instagram.com/tv/ CAdYwxxpWP7/?igshid= 1iqt1l5pdrq38
O bate papo foi enriquecedor e de grande relevância, se não fosse o limite de tempo, seria muito mais frutífero. Mas, ambos os docentes já estão pensando em uma nova live para que possam estender o assunto diante do tamanho da repercussão.
Lia passou a sua interpretação da "branquitude", como é visível a identificação dos privilégios dos brancos em detrimento da marginalização em que se encontram, os não-brancos. Segundo a pesquisadora - "Não encontrei nas entrelinhas, e sim descaradamente", quando percebeu o que era o racismo e completa sobre sua visão com o posicionamento dos não brancos. "A superioridade dos brancos sobre os outros, essa branquitude que se acha superior, isso divide a humanidade".
Lia cita o caso do João Pedro, menino de 14 anos, que morreu após ser baleado dentro de casa pela polícia no RJ, mostrando a disparidade de tratamento entre bairros e classe social. Foi unânime a visão dos dois, onde é claro que, o racismo é um problema de toda a sociedade, e portanto, cabe à todos se engajarem nesta luta.
A conversa foi esclarecedora, com diversas atuações. Como de Fernando Sousa, que alegou: "Que papo bacana e importante", assim com de Ivo Bucaresky: "Muito bem Ivanir! Como sempre uma fala contundente, profunda e com bom senso e equilíbrio. Só iremos superar o racismo, o antissemitismo e outros preconceitos se lutarmos contra todas elas", Kátia Schulze: "Perfeito professora", além de participação de estudantes e professores do RJ, Minas e Inglaterra.
Dra. Lia Vainer Schucman (UFSC), é autora do livro "Entre Encardido, o Branco, Branquissimo: Branquitude, Hierarquia e poder na cidade de São Paulo", entre outros que também tratam sobre temática racial. Do outro lado, Ivanir do Santos, veterano limitante no combate ao racismo e intolerância religiosa. "O racismo não é apenas questão dos negros. É um problema social que atinge esperas políticas e econômicas no país", alega o sacerdote.
Profº, Drº e Babalawô, Ivanir dos Santos (PPGHC/UFRJ, CEAP, CCIR), vem fazendo diversas rodas de conversa. Com lives, modelado pelo CEAP (Centro de Articulação de Populações Marginalizadas - motivados pela recorrente violação dos direitos fundamentais das classes menos favorecidas). E em tempos de isolamento, vem realizando outras ações e prol da diversidade cultural, com ênfase nas culturas de matriz africana, para o combate ao racismo e todas as formas de intolerâncias.
O pandemia não impede aprendizado, rever conceitos e acima de tudo, mudar as atitudes racistas, é preciso entender e combater.
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