O sacerdote brasileiro, se debruçou sobre o tema "História Social da Intolerância Religiosa na Contemporaneidade", para a comunidade acadêmica internacional, contando com a participação dos descendentes de retornados (agudás).
Ivanir ministrou debate na 1ª Conferência Internacional do Centro de Estudos Afrobrasileiros da Universidade do Estado de Lagos (em iorubá: Èkó), cidade localizada no sudoeste da Nigéria. E como não poderia ser diferente, o tema central foi sobre a História Social da Intolerância Religiosa na Contemporaneidade, em uma palestra no Centro de Estudos Afrobrasileiros da Universidade do Estado de Lagos. Travando uma experiência inspiradora na Nigéria.
"O racismo e a intolerância religiosa não são fenômenos sociais que acontece exclusivamente
A palestra incidem-se sobre as o reflexos do racimo e da intolerância religiosa sobre as religiões de matrizes africanas, não só na tentativa de ecoar voz as suas experiências enquanto agentes políticos-sócias e desnaturalizar as ações de intolerâncias contras esses grupos religiosos como ‘meras’ ações de violências sociais.
O dia contou ainda com visita e lançamento do projeto da Casa Nigéria-Brasil, local (em construção) que será dedicado ao intercâmbio cultural e educacional entre os dois países. Durante a tarde, o Prof. foi presidente da 1ª plenária, junto com o Prof. Dr. Fábio Macedo Velame - que apresentou a palestra Arquiteturas Quilombolas e de Templos Religiosos de Matriz Africana.
O encontro chega e um momento perspicaz, fruto de outra investida, ocorrido ano passado, na mesma época, quando o Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos coordenou uma pequena comitivas composta por intelectuais negros, cineastas e religiosos, para uma incursão religiosa (adeptos das religiões de matriz africana), intercâmbio cultural e acadêmico entre o Brasil e a Nigéria. O encontro de 2019, contou também com o apoio e coordenação do Prof. Dr. Tayo Ajayi, Prof. Dr. Harrison Adeniyi e do apoio e cooperação do PANAFSTRAG (Grupo Pan Africano de Pesquisa Estratégica e Política), através do Gen. Ishola Willians. A proposta, que parecia "tímida" e "embrionária", ganhou forma e corpo no decorrer do ano de 2019, e alcançou a adesão e o desejo de vários pesquisadores africanos e afro-diáspora para a concretização. E no ano de 2020, muitas outra atividades e propostas estão sendo encaminhadas
"Essas interfaces entre o Brasil e Nigéria é de grande importância para as nossas comunidades negras em diáspora no mundo. Tenho certeza que vamos fortalecer os laços culturais, religiosos e intelectuais. E preciso deixar para as próximas gerações a potencialidade das nossas tradições, pois só assim, onde vamos possibilitar o renascimentos do elo africano e afro-diaspórico". Ressaltou ainda Ivanir dos Santos, que cumpre na cidade outras agendas.
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