Império de Casa
Verde saúda o povo libanês
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Logo do Enredo |
Fotos :Flávia Medinna
Mais uma escola de samba de São Paulo traz o seu enredo em homenagem a um povo. Desta vez, a Império de Casa Verde busca mais um título, contando a história do Líbano, país pequeno, mas que possui um número significativo de nativos morando no Brasil. No último mês, a sede do Esporte Clube Sírio, na zona Sul da capital paulista, recebeu integrantes da escola para uma confraternização entre libaneses e seus descendentes com sambistas do Tigre.
Apesar da localização no Oriente Médio,
na extremidade oriental do Mar Mediterrâneo, o Líbano faz fronteira com
a Síria ao
norte e a leste; e pelo lado sul do país está Israel,
na junção de três continentes: Europa, Ásia e
África. A costa marítima é estreita ao longo de sua margem oeste. A
capital, Beirute, é a maior cidade libanesa.
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Bailarina do Clube 1001 Noites |
A bandeira nacional apresenta o cedro do Líbano em verde sobre um fundo
branco, com duas listras vermelhas de dois quartos de altura horizontal na
parte superior e inferior. O nome Líbano (também "Loubnan" ou
"Lebnan") é derivado da raiz semita "LBN", que
significa "branco", uma referência ao Monte Líbano,
normalmente coberto de neve.
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O educador Mohamad Said Mourad cumprimenta o pavilhão da Império de Casa Verde |
Várias personalidades
prestigiaram o evento. Entre elas, o diretor da Sielbra - Sociedade Internacional de Educação Líbano-Brasileira e
ex-vereador de São Paulo Mohamad Said Mourad, que salientou a importância do
evento e do enredo. “Muitas comunidades de diversos países já tiveram o
privilégio de ter sua história contada na Passarela do Samba: agora chegou a
vez dos libaneses.”, disse o também educador.
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Bailarina do Grupo 1001 Noites |
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Bailarinas do Grupo 1001 Noites |
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Giselle Kenj e sua cobra Hórus em mais uma apresentação. |
Segundo
historiadores, são mil
anos de história. O nome do país é encontrado em caracteres cuneiformes
babilônicos e em hieróglifos egípcios, que datam de 2 mil anos a.C.
Na bíblia é citado 92 vezes, nas páginas do Velho Testamento. Até o maior de todos os homens Jesus Cristo, e vários profetas passaram por lá, o que faz desse pequeno país parte da “Terra Santa” paras as três maiores religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
Aos Fenícios, juntaram-se os hititas, assírios, hebreus, árabes, egípcios, curdos, turcos, gregos, romanos, babilônicos e até boa dose de sangue europeu quando os cruzados chegaram à região, na Idade Média; assim como como os latino-americanos, quando das emigrações para a América Latina e o posterior retorno dos emigrados ao Líbano. O País dos Cedros é uma verdadeira diversidades nos planos humano e geográfico e também comunidades religiosas, paisagens e climas, diversidade de hábitos e costumes.
Na bíblia é citado 92 vezes, nas páginas do Velho Testamento. Até o maior de todos os homens Jesus Cristo, e vários profetas passaram por lá, o que faz desse pequeno país parte da “Terra Santa” paras as três maiores religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.
Aos Fenícios, juntaram-se os hititas, assírios, hebreus, árabes, egípcios, curdos, turcos, gregos, romanos, babilônicos e até boa dose de sangue europeu quando os cruzados chegaram à região, na Idade Média; assim como como os latino-americanos, quando das emigrações para a América Latina e o posterior retorno dos emigrados ao Líbano. O País dos Cedros é uma verdadeira diversidades nos planos humano e geográfico e também comunidades religiosas, paisagens e climas, diversidade de hábitos e costumes.
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Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira |
Cada comunidade religiosa tem suas tradições e costumes. Durante as festas, as manifestações são pitorescas e, na montanha, ouvem-se sinos das igrejas cristãs que se mostram às vozes dos “muezzins” (o arauto das mesquitas que chamam os muçulmanos à oração), equiparando-se aos cantos gregorianos.
Contar histórias é um dom dos libaneses assim como a gastronomia única aliada a um bom café.
A fênix é uma ave mitológica, símbolo da imortalidade:a única que pode viver mil anos. Segunda a lenda, essa ave vinha da Índia visitar o Líbano a cada cem anos, onde se queimava em âmbar e incenso para renascer de suas cinzas, após três dias, para depois regressar à terra natal. Em um comparativo com o Líbano, em uma analogia, pode-se dizer que “a Nação nasce e renasce depois de suas várias destruições, ao longo dos séculos. Beirute é importante referência para a história porque a cidade detém o título de “A Cidade que se recusa a desaparecer”.
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Bateria Barcelona do Samba |
Teria sido em Beirute que Jorge da Capadócia realizaria seu maior feito: matar o dragão, tornando-se Padroeiro da localidade. Os muçulmanos chamam-no de “Khodr”, e entre os cristãos há mesquitas e pessoas que se chamam “Jorge”, em homenagem ao grande guerreiro.
Escavações arqueológicas encontraram sementes de uva que datam da Idade da Pedra, e indicam que o vinho já era produzindo por essas terras: romanos construíram em Balbeck, o maior templo ao Deus do Vinho: Baco!
Vale ressaltar que outras características e belezas do Líbano também são guardadas a sete chaves pelo carnavalesco Flávio Campello, que só serão reveladas na avenida. A Império de Casa Verde será a sexta escola a desfilar na sexta-feira de carnaval, dia 21 de fevereiro de 2020, no Sambódromo do Anhembi.
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Bateria Barcelona do Samba com a Madrinha Theba Pitylla |
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