I Encontro Mulheres de Axé, Mulheres de Fé. Dia 13 de novembro, no IFCS, com Entrada Franca


Padé



"Lutaremos, até que todas NÓS sejamos livres". Sob coordenação da Profª. Doutoranda Mariana Gino e Monique Oliveira da Rocha - O I Encontro Mulheres de Fé, Mulheres de Axé, acontece dia 13 de novembro e marca a o início das ações políticas, sociais, inter- religiosas e econômicas do Coletivo Maitê Feira (CMF) no Rio de Janeiro e em diálogo constante e permanente (dentro e fora do estado do RJ) com grupos, coletivo e organizações civis que lutam contra todas as forma de opressão. 

O Coletivo, que nasceu e é vinculado ao Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), é composto por mulheres plurais em crenças e identidades que após alguns anos de trabalho e militâncias (dentro dos mais diversos espaços políticos e sócias) contra a intolerância religiosa, o racismo, o machismo e LTBFobia e transfobia  escolheram se reunir e unir suas forças em prol das liberdades e da equidade à luz dos direitos humanos. O nome do coletivo é uma singela homenagem à saudosa Maitê Ferreira, uma das fundadoras do CEAP, negra mulher de fibra e de luta que lutou em prol das populações Marginalizadas e emancipação feminina na sociedade brasileira.

Carolina Rocha 

"O I Evento irá promover debates e construções coletivas contra todas as formas de preconceitos e intolerância s. O foco central do evento é reunir mulheres, em suas mais diversas formas de ser e estar no mundo, para promoção coletiva e interações sobre os seguintes temas sociedades, política, economia,  sexualidade e religião. Por isso, a marca principal do evento é a pluriversalidade e a diversidade", atesta Mariana Gino, coordenadora do projeto.
  
I Encontro Mulheres de Fé, Mulheres de Axé será dividido em 4 encontros entre os anos de 2019 e 2020. Abre com roda de conversa, que marca a abertura as ações do Coletivo Maitê Ferreira, com mesas de debates e reflexões sobre "Mulheres, Fé e Cultura", "Mulheres em Movimentos" e "Sexualidades e Culturas". As atividades aconteceram, de 8h às 21h,  no Salão Nobre do IFCS, da UFRJ.



Dani Balbi 







A segunda atividade será o Oficina de Escrita Anti-racista com a Historiadora e escritora Carolina Rocha. A atividade será realizada no Museu do Crédito Real, localizado na cidade de Juiz de Fora. Tem por objetivo reunir mulheres (cis ou trans) e pessoas não binárias. Com qualquer tipo de formação. A literatura é um campo estratégico na luta contra as opressões que vivemos, sejam elas de raça, classe, gênero ou sexualidade, pois elabora um imaginário social. O cenário que temos hoje no Brasil é de uma produção e projeção masculina e branca, por isso, defendemos que esse contexto seja complexificado e ampliado, o que inclui as perspectivas: femininas, negras, periféricas e marginais. Fora isso, a escrita criativa contribui para o nosso autoconhecimento, a nossa autoestima e a nossa saúde mental. Nesse espaço cabem diálogos, trocas, leituras e escritas. Um encontro para refletirmos sobre o potencial transformador da escrita na busca pela reflexão, autocuidado, amor-próprio e cura. A nossa história importa (Texto da escritora Carolina Rocha).



O terceiro encontra, "Tertúlia das Liberdades", acontecerá no dia 22 de janeiro de 2020, de 9h às 17h,  e contará com oficinas, rodas de conversas, espaços literário, trocas  e relatos experiências na luta contra o racismo e o machismo. Também contará com a participação e performance do Grupo de Artes Cênicas e Políticas As Ruths.

O quarto encontro "Encontros sem Fronteiras" enceramento das atividades do I Encontro Mulheres de Axé, Mulheres de Fé, acontecerá , no dia 1 de fevereiro de 9h às 16h, na cidade de Campo dos Goyatacazes. 



Helena Theodoro 



Atividade da abertura para o dia 13 de novembro às 8h30 com performance: Padé 

9h - Mesa de Abertura - com Ana Conceição (Conselheira do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas - CEAP), Profª. Doutoranda  Mariana Gino  (PPGHC/LHER/ERARIR, CMF/CEAP)

9h10 às 11h40 - Mesa 1 : Mulheres, Fé e Culturas - Com Profª. Pós-Doutora Helena Theodoro (LHER/ERARIR/LUPA/UFRJ) / Rosi Torquatro- Coordenadora Nacional dos APNs /
Yalorixá Nilce de Iansa- Iyá Egbé do Ilê Omolú e Oxum - Coordenadora da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro-saúde) / Kathyla Katheryne S. Valverde: Kathyla Katheryne. Mulher Transexual, Musicista, Graduanda no 8º Período em Pedagogia-UERJ, Aluna Especial do PPGM Programa de Pós Graduação em Música-UFRJ, Ativista Trans-feminista, Membro do Conselho Estadual LGBT-RJ pela AGPT-Associação Grupo para Todos do Município de Duque de Caxias e Membro do Comitê de Saúde LGBT e também  Membro Colaboradora da ABMCJ -Associação Brasileira de Mulheres de Carreira jurídica e AMAZOESTE –BAIXADA  Associação das Mulheres Advogadas da Zona Oeste Expansão Baixada Fluminense. Tendo como mediadora: Graduanda Monique Rocha Oliveira (Coletivo Maitê Ferreira do Centro de Articulação de Populações



Joselina Silva 



14h às 17h - Mesa 2: Mulheres em Movimentos - Com Profª. Pós-Doutora Joselina da Silva - Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro ( UERJ). Foi aluna do curso intensivo Interrogating the African Diáspora - Flórida International University (2004). É uma das redatoras dos verbetes relacionados à raça, ao racismo e ao movimento negro, na Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe (2006). Foi membro do conselho consultivo e da equipe de redação de textos da Enciclopédia Mulheres Negras do Brasil (2007). 2ª vice-secretária da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) - 2006 - 2008. Coordena o N´BLAC (Núcleo Brasileiro, Latino Americano e Caribenho de Estudos em Relações Raciais, Gênero e Movimentos Sociais), certificado pelo CNPQ. Foi Bolsista de Produtividade em Pesquisa (BPI) - pela FUNCAP. Foi Coordenadora Geral do Centro Nacional de Informação e Referência da Cultura Negra/CNIRC - Fundação Cultural Palmares (2014). Atualmente orienta mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC) e no Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc), da UFRRJ. É professora associada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Pós doutoranda pela Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUCP). Atua principalmente nos seguintes temas: relações raciais, mulheres negras, violência contra a mulher, movimento social negro e anti-racism0 / Profª. Pós-Doutora Lucimar Felisberto -Pesquisadora no Laboratório de Histórias das Experiências Religiosas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LHER/UFRJ), Coordenadora do Curso de Extensão e/ou especialização em produção de ferramentas  para Educação das Relações Etnicorraciais do Instituto HOJU / Pastora Lusmariana Campos Garcia - Doutoranda em Direito pela UFRJ. (Confirmada) / Mestranda Manuelli Ramos - Assistente Social (UFF); Especialista em Políticas Sociais (NEZO);Mestranda em Desenvolvimento Regional, Ambiente e Políticas Públicas (UFF);Coordenadora Estadual de Juventude do MNURJ; Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Campos dos Goytacazes. Na mediação Profª. Eloisa Tavares Cunha - Coletivo Maitê Feira do Centro de Articulação de Populações Marginalizas(CMT/CEAP).



Juliana Cavalcanti 


Mesa 3: Sexualidades e Culturas - Profª. Mestra Gilmara Mariosa- Doutoranda em Psicologia Social UFMG / Profª. Mestra Giane Elisa Sales de Almeida - Supervisora de Formação e Educação Permanente da Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Juiz de Fora,  Dramaturga e Diretora do Grupo de Artes Cênicas e Políticas As Ruths / Mestranda Rafaela Bastos - Passista da Escola Estação Primeira Mangueira / Profª. Doutora Dani Baldi, UFRJ. - Doutora em Literatura pela UFRJ, Professora da Escola de Comunicação Social da UFRJ, militante LGBT, mulher, preta, trans em luta por todas e todos nós /  Profª. Doutoranda Juliana B.  Cavalcanti (LHER-UFRJ). Mediadora: Profº. Mestra Lavini Castro (LHER/ERARIR/UFRJ)
18h - Apresentação Cultural Roda de Jongo

"Retomando as atividades do CEAP, voltado para as lutas contra o machismo, homofóbia, transfobia e todas as formas de violência, preconceitos e intolerância o Coletivo Maitê Ferreira foi articulado e pensado por mulheres religiosas e não religiosas que trazem em suas bases experiência de lutas pela visibilidade e contra o silenciando politico,social e econômico  das populações marginalizadas. Acredito que suas ações iram alcançar patamares extraordinário na luta pelas inclusões", afirma o Prof. Dr. Babalawô Ivanir dos Santos.


Kathyla Katheryne Valverde





Mariana Gino 

Pastora Lusmarina

Rafaela Bastos - Geógrafa e Musa da Mangueira

Yalorixá Nilce de Iansa

As atividades aconteceram, de 8h às 20h,  no Salão Nobre do IFCS / UFRJ
Em 13 (quarta) de novembro
IFCS - Largo São Francisco de Paula, 1 - Centro
Entrada Franca
Capacidade para receber 400 pessoas




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