Jongo da Serrinha / Foto : Zeca Santos |
O projeto do Grupo Pan Africano de Pesquisa Estratégica e
Política (PANAFSTRAG), em parceria com CEAP; Arquivo Nacional, Biblioteca
Parque, IFCS e UNIRIO, começou o dia no ARQUIVO NACIONAL, por volta das
10h30, abriu com apresentação da Orquestra de Berimbaus Abadá-Capoeira, que
mandou ver o hino nacional com toques de berimbaus, ficou incrível.
Mesa da Abertura / Foto : Mateus Paiva |
"Precisamos pensar que a consciência negra precisa existir e nos
fazer coexistir todos os dias. Pós a comunidade negra existe e resiste todos os
dias. Resiste conta o ódio, contra o racismo, contra o machismo, contra a
tolerâncias, a estigmatização social!", atesta Ivanir dos Santos,
interlocutor PANAFSTRAG.
Outro momento incrível ficou por conta da apresentação Iewá PADE, com um
solo da estudante cubana Miriam Bárbara Millares Torres, que cantou uma reza em
yorubá - Eleguá (Eleguá em Cuba/Exu no Brasil - Na Santeria é sincretizado
com o Santo Niño de Atocha ou com Santo Antônio de Pádua), o cântico significou
abertura dos caminhos.
Alexandre Carvalho /Ivanir dos Santos / Fernando Porto / Foto : Mateus Paiva |
Na sequência, mesa de abertura com Ivanir dos Santos, Elé Semog (CEAP),
Fernando Porto (UNIRIO), André Cardoso (Arquivo Nacional), Alexandre Carvalho
(PADE), Angela Bretas (UFRJ) e Michel Fonseca (UFRJ). Por volta das 14h, foi
dando início para roda de conversa com o tema "Identidade e Memória:
Diáspora e Religiões no Brasil - Mediadora: Carolina Rocha, Doutor Renato
Barreto, Carolina Potiguara e Genilson Leite.
Por volta das 17h, aconteceu performance "Corpo Macumba", de
autoria de Fábio Costta, que trouxe um festejo, uma rememoração de um corpo que
é atravessado por diversos saberes adquiridos na encruzilhada da
existência.
Apresentação Lewá Pade / Foto : Mateus Paiva |
Em seguida foi a vez da oficina de
ritmos "Uma vivência Afro-Amazônica", com Mestre Silvan Galvão. O
paraense de Santarém arrasou, mostrando os movimentos de salvaguarda do
Carimbó, assim como deu uma aula de diversos toques de percussão. E ainda
colocou todo mundo pra dançar e cantar.
A noite, todos foram rumo ao João Caetano, para apresentação do Jongo da
Serrinha, que levou o show "Vida ao Jongo", onde contou em espetáculo
a história do ritmo, que deu origem ao samba. E Vovó Maria Joana
Rezadeira, foi a estrela da noite, esbanjando vitalidade e simpatia, o grupo
fez uma apresentação majestosa.
"O festival apontou as possibilidades de consolidação de novas
parcerias numa perspectiva solidária tanto social quanto científica",
atesta Ele Semog, secretário executivo do CEAP
diversos toques de percussão. E
ainda colocou todo mundo pra dançar e cantar.
A noite, todos foram rumo ao João Caetano, para apresentação do Jongo da
Serrinha, que levou o show "Vida ao Jongo", onde contou em espetáculo
a história do ritmo, que deu origem ao samba. E Vovó Maria Joana
Rezadeira, foi a estrela da noite, esbanjando vitalidade e simpatia, o grupo
fez uma apresentação majestosa.
"O festival apontou as possibilidades de consolidação de novas
parcerias numa perspectiva solidária tanto social quanto científica",
atesta Ele Semog, secretário executivo do CEAP.
E quem disse que acabou? Hoje ainda, acontecem atividades na Biblioteca
Parque e João Caetano. E amanhã o festival encerra no Arquivo Nacional e
UNIRIO.
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