O 2º Encontro das Nações – Saberes movimenta o Museu da República

 O 2º Encontro das Nações – Saberes movimenta o Museu da República


 

O 2º Encontro das Nações – Saberes movimenta o Museu da República nos dias 22 e 23 de novembro, reunindo povos originários, quilombolas, comunidades de terreiro, artistas, chefs, artesãos e grupos tradicionais como Awurê, Cacique de Ramos, Banda Afro Tafaraogi e a bateria da Portela. Das 10h às 18h, com entrada gratuita, o público vivencia uma imersão na cultura, nos saberes e na economia criativa que fortalecem as matrizes do Rio. 

Para entender como esse grande mosaico cultural ganhou força e representatividade, conversamos com o curador e idealizador Marcelo Fritz, responsável pela visão que costura tradição, identidade e futuro.  

Como tema: Cultura de matriz africana e resistência 

  • O 2º Encontro das Nações chega em um momento importante, dentro do mês da Consciência Negra. O que representa essa edição? 
Além da promoção do encontro entre povos e mantenedores de culturas é o compartilhamento de saberes através das seis oficinas gratuitas ocorridas para mais de 100 jovens da periferia de nosso estado. 

  • Que iniciativas de valorização das matrizes afro estão presentes? 
Compartilhar práticas de saber, técnicas de conhecimento ancestral, além de buscar plantar sementes para o amanhã através de nossos jovens que representam nosso futuro. 

  • O evento fala de cultura, mas também de economia. Como isso se conecta?
Através do encontro, nasceu o diálogo e a troca de experiências e vivências que somam aos aprendizados alternativos e inovadores. 

  • O evento inclui participação de comunidades indígenas. Como se dá esse diálogo com as matrizes africanas?
Eu sempre sonhei com isso e ir além promover esta aproximação para estratégias e articulações juntos.

  • Que legado o senhor espera deixar com o Encontro das Nações? 
Sementes plantadas, gerar a perspectiva de alianças e fortalecimento de segmentos importantes de resistência.

  • Como as novas gerações podem compreender, tendo a herança cultural como motivo de orgulho? 
Há muitas formas de se comunicar e neste encontro teremos muitas línguas e gestos que são embora tradicionais, mais ao mesmo tempo contemporâneos nos novos tempos quando tratamos de um encontro inédito.

SÁBADO: 22/11 
10h - 
11h - Capoeira - ANAC 
12h40 - Música Cigana - Paulo Cigano e Y Los Gitanos 
13h40 - DJ Alex Correia 
14h - Cacique de Ramos (Grupo Caciqueando)
15h - Bateria da Portela 16H - DJ Alex Correia 
16h30 - Cacique de Ramos (Grupo Caciqueando) 
18H - Término 

DOMINGO: 23/11 
10h - Povos Originários Danças e defumação 
11h - Cortejo Afoxé Maxambomba 
11h40 Jongo Filhos de Benedito 
12h30 - DJ Alex Correia 
13h30 - Grupo Afro Tafaraogi 
14h:20 - DJ Alex Correia 
14h50 - Xirê das Nações (Participação Grupo Street Legends) 
15h:50 - DJ Alex Correia 
16h30 - Awurê 
17h30 - DJ Alex Correia 
18h - Fim 

Local: Museu da República – Rua do Catete, 153 – Catete, Rio de Janeiro
Entrada: Franca
Classificação: Livre

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