Marcha das Mulheres Negras promove jantar no Rio de Janeiro antes do ato nacional em Brasília

 

Marcha das Mulheres Negras promove jantar no Rio de Janeiro antes do ato nacional em Brasília

 

Juliana Alves, Xan Raveli, Rosane Borges, Maria Bomani e outras figuras negras marcaram presença no encontro, que celebrou a força do movimento e antecipou a Marcha por Reparação e Bem Viver, marcada para 25 de novembro de 2025; veja imagens

Imagens do jantar organizado pela Marcha das Mulheres Negras. Créditos: @SouMarianaMonteiro

 

São Paulo, 18 de novembro de 2025 – Às vésperas da mobilização, a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver reuniu celebridades, influencers e jornalistas negras nesta terça-feira, 18, em um jantar especial na sede da Open Society, no Rio de Janeiro. O objetivo foi fortalecer as pautas da marcha nacional que acontecerá em 25 de novembro, em Brasília, além de marcar os 10 anos desde a 1ª edição da Marcha.
 

Entre as convidadas, marcaram presença nomes como Rízia Cerqueira, Juliana Alves e Amanda Mendes (ToDeCrespa), que se somam ao grupo para dialogar e impulsionar a luta por justiça racial e de gênero. O espaço funcionou como um ambiente de troca e acolhimento, reunindo vozes influentes de diferentes áreas e ampliando o alcance das causas defendidas pelo movimento de mulheres negras. Para a atriz Juliana Alves, a última década trouxe avanços: “O fato é que a gente conquistou muito. Certamente houve centenas de mulheres organizadas que, muitas vezes, foram ridicularizadas, descredibilizadas, silenciadas e violentadas para que a gente pudesse estar aqui hoje. Essas mulheres estão marchando, e já estiveram em organizações que fecharam porque não tiveram apoio, porque não tiveram uma sociedade dizendo ‘eu preciso delas’. O que eu peço é que a gente diga: ‘eu preciso delas’ e “elas fortalecem a minha caminhada”.
 

O que é a Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver

A Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver é um movimento construído por mulheres negras de todo o Brasil e de mais de 40 países do mundo, de diferentes gerações, territórios e realidades sociais, e que se organiza de forma autônoma e coletiva. Surgida como desdobramento da primeira marcha nacional de 2015, a iniciativa busca resgatar e fortalecer uma agenda que une memória, luta antirracista e demandas contemporâneas. Em 25 de novembro de 2025, a marcha volta a ocupar Brasília (DF) com o objetivo de reafirmar pautas de reparação histórica e construir um futuro pautado pelo bem-viver ”.