(22/11) - “Chegança do Almirante Negro na Pequena África” faz homenagem ao cenógrafo carioca Hélio Eichbauer
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura apresentam
“Chegança do Almirante Negro na Pequena África” com a
Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades
Homenagem ao cenógrafo carioca Hélio Eichbauer com espetáculo sobre a história do líder negro João Cândido
Dia 22/11, sábado, às 16h: o cortejo vai do MUHCAB até a Praça da Harmonia, Sede de Arte Pública Carioca, na Gamboa, RJ.
"Chegança do Almirante Negro na Pequena África" presta homenagem ao brasileiro Hélio Eichbauer. O cenógrafo foi o diretor de arte do espetáculo que completa 15 anos em 2025. A encenação é inspirada no episódio da Revolta da Chibata, um movimento armado de marinheiros da Marinha do Brasil em novembro de 1910, liderado por João Cândido. O motim protestou contra os castigos físicos, especialmente as chibatadas, e a falta de condições dignas de trabalho.
A dramaturgia criada em parceria com o cordelista Edmilson Santini no formato do cordel tem direção artística de Ligia Veiga. É encenado pelo elenco da Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades e Orquestra Itinerante Gigantes pela Própria Natureza.
“Caminhar para o futuro, não sobre campo minado do descaso e esquecimento, mas sobre terreno fértil dos que tombaram pela pátria por tempos mais generosos e igualitários.” (Hélio Eichbauer)
Hélio Eichbauer (21/10/1941-20/07/2018) que morreu aos 76 anos, um dos maiores cenógrafos que o Brasil já teve, é imortalizado pela sua arte em vários espetáculos como “O Rei da Vela”, de Oswald de Andrade, montagem em 1967 dirigida por José Celso Martinez Corrêa, com os atores do Teatro Oficina. “É privilégio e um orgulho imenso poder ter a direção de arte da peça Chegança do Almirante Negro na Pequena África assinada por esse nome tão importante no teatro, cinema e na música popular brasileira e tão fundamental na história da Companhia de Mystérios” – disse Ligia.
Com 26 integrantes, entre atores, dançarinos e músicos, o espetáculo utiliza a arte das pernas de pau para reforçar o aspecto arquetípico dos personagens. Figurinos e adereços criados por Domingos de Alcântara e Caetana Dias nas costuras e artesanias. A trilha sonora sendo tocada ao vivo, referenciada nos folguedos populares, é composta especialmente para a peça seguindo uma linha de pesquisa baseada em melodias e ritmos do auto popular brasileiro: cheganças e marujadas.
“Chegança do Almirante Negro na Pequena África” faz parte do Calendário Cultural da Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades com ações que visam manter o trabalho coletivo praticado nas ruas. Ao mesmo tempo, todas as atividades gratuitas, contribuem para o reconhecimento e a importância das políticas públicas voltadas às produções artístico-culturais na localidade, garantindo o direito da população à fruição das artes em espaços púbicos.
O Calendário Cultural da Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.
Serviço
Teatro
Dia: 22/11, sábado
Chegança do Almirante Negro na Pequena África
Cortejo: saída às 16h do MUHCAB - Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira - Rua Pedro Ernesto, 80 – Gamboa, RJ.
Espetáculo inspirado na Revolta da Chibata, com a Grande Companhia Brasileira de Mystérios e Novidades.
Criação e direção artística: Ligia Veiga
Dramaturgia: Edmilson Santini e Ligia Veiga
Elenco: 26 integrantes, entre atores, dançarinos e músicos
Participação: Banda Gigantes da Lira
Praça da Harmonia (Gamboa, Pequena África, RJ)
Duração: 80 minutos
Classificação etária: livre
Mais informações: site ciademysteri
Comentários
Postar um comentário