(20/11) Consciência Negra), o Instituto SemeArtes Culturais lança experiência em realidade aumentada sobre o Quilombo dos Palmares no Museu da Imigração
No Dia da Consciência Negra, Museu da Imigração recebe evento de realidade aumentada sobre o Quilombo dos Palmares e a origem da capoeira
São Paulo, novembro de 2025 — No próximo dia 20 de novembro, data que celebra a consciência negra no país, o Museu da Imigração apresentará um espetáculo de capoeira seguido de um workshop de realidade aumentada. A iniciativa gratuita e aberta ao público é do Instituto SemeArtes Culturais e acontece a partir das 14h, com vagas limitadas de acordo com a lotação no local e ordem de chegada.
O workshop ensinará aos participantes a transformar o celular em ferramenta de cultura, história e ancestralidade. No museu, a animação “Palmares Imersivo” será apresentada ao público, uma experiência em realidade aumentada que convida a audiência a conhecer o Quilombo dos Palmares e a trajetória da capoeira por meio da tecnologia.
Ao entrar pelo link no celular, o visitante pode interagir com personagens históricos reais, que relatam — em primeira pessoa — suas lutas e conquistas. A jornada começa com Zumbi dos Palmares, Dandara e Ganga Zumba, líderes negros que marcaram a resistência quilombola. Em seguida, surgem os ícones da capoeira: Mestre Bimba, Mestre Pastinha e Mestre Valdemar, que apresentam os fundamentos e movimentos da roda.
Na ocasião, além da animação, o projeto inclui o making of do desenvolvimento da ferramenta — explicando como a realidade aumentada é criada — e um recurso inédito que permite ao visitante tirar uma foto ao lado dos mestres e personagens históricos, dentro do cenário real do visitante. O evento contará também com uma apresentação de capoeira com alunos e mestres da escola. O objetivo é aproximar a nova geração da história afro-brasileira, mostrando que a tecnologia também pode ser aliada da preservação cultural.
“Os jovens vivem conectados ao celular. Então decidimos levar a história da resistência negra e da capoeira para dentro da tela, com uma linguagem que desperte curiosidade e orgulho”, explica Juliana, professora de capoeira e cofundadora do instituto, ao lado do contramestre Rogério. O casal se conheceu em uma roda de capoeira e, há dez anos, transformou a paixão pela arte em um projeto de vida.
Oportunidade - Fundado há quatro anos e transformado em instituto em 2024, o SemeArtes Culturais atende hoje 30 jovens e 10 adultos — em sua maioria, imigrantes bolivianos do bairro do Brás, onde funciona a sede. As aulas são abertas a qualquer pessoa a partir dos 4 anos, com uma taxa simbólica para manutenção e compra dos uniformes.
Para ampliar o alcance social, o instituto lança agora o projeto Ginga Bolívia, que oferecerá 30 vagas gratuitas de capoeira para crianças bolivianas. A iniciativa elimina a taxa simbólica e pretende fortalecer a integração cultural entre Brasil e Bolívia por meio da arte e do esporte.
“Queremos que essas crianças encontrem na capoeira uma forma de pertencimento e identidade. A roda é o lugar onde todos têm voz e corpo”, destaca o contramestre Rogério.
Para mais informações, acesse: Link.
Serviço – Lançamento Palmares Imersivo
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