Bienal Sesc de Dança realiza extensão em
São Paulo com obras nacionais e internacionais
Em paralelo à sua programação em Campinas, a 14ª Bienal Sesc de Dança amplia o alcance do festival com uma extensão em São Paulo. Entre 27 de setembro e 10 de outubro, unidades do Sesc recebem espetáculos que compõem a grade artística do evento, proporcionando ao público paulistano a oportunidade de acompanhar uma seleção de obras nacionais e internacionais que discutem memória, ancestralidade, identidade e novas estéticas da dança contemporânea.
A capital paulista recebe uma programação diversa com criações vindas do Japão, França, Holanda, Bélgica, Ruanda e Inglaterra. Do Brasil, sobem ao palco coreografias da Bahia e Rio Grande do Norte.
Abrindo a extensão, o duo Nanako Matsumoto e Kengo Nishimoto / team chiipro, do Japão, apresenta Kyoto Imaginary Waltz [Valsa Imaginária de Kyoto] – 27 e 28 de setembro, sábado 20h e domingo 18h, no Sesc Pompeia – obra inspirada na chegada da valsa ao país oriental no século 19, que reflete sobre intimidade, toque e contato.
Do Brasil, o Balé Folclórico da Bahia traz O Balé que você não vê (28 de setembro, domingo, 18h, no Sesc Pinheiros), montagem que abre a Bienal em Campinas. A criação marca o retorno da companhia aos palcos no pós-pandemia e convida o público aos bastidores do grupo, revelando a força de quem mantém viva a dança afro-baiana profissional. Com coreografias de Nildinha Fonseca, Slim Mello, Carlos Santos e Rosângela Silvestre, sob direção de José Carlos Arandiba, o Zebrinha, a obra celebra resistência, ancestralidade e vitalidade.
Da França, a Nach Van Van Dance Company apresenta Cellule [Cela] – 30 de setembro, terça-feira, 20h, no Sesc 14 Bis –, um mergulho no krump, dança de rua surgida em Los Angeles e ressignificada pela coreógrafa francesa. No Sesc Belenzinho, duas produções ganham destaque: Mascarades, de Betty Tchomanga com interpretação de Ndoho Ange – 2 e 4 de outubro, quinta-feira, 21h e sábado, 17h –, que investiga a figura mítica de Mami Wata em um solo marcado pelo gesto do salto como metáfora do desejo, da transgressão e da existência; e A mon seul désir [Ao meu único desejo] de Gaëlle Bourges, obra que parte de tapeçarias medievais para discutir erotismo, poder e imagens, com a participação de 30 performers brasileiros (4 e 5 de outubro, sábado, 21h e domingo, 18h).
As três obras integram a Temporada França-Brasil 2025, realizada em celebração aos 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países, propondo diálogos entre ancestralidade, identidade, política e memória.
Serviço:
EXTENSÃO BIENAL SESC DE DANÇA
Programação completa no site sescsp.org.br/bienaldedanca.
Venda de Ingressos: on-line no aplicativo Credencial Sesc SP, na Central de Relacionamento Digital (centralrelacionamento.sescsp.
Mascarades
Betty Tchomanga | França.
2 e 4 de outubro, quinta-feira, 21h e sábado, 17h.
Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho, São Paulo.
45 minutos | 14 anos | R$40 (inteira), R$20 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$12 (credencial plena).
A mon seul désir [Ao meu único desejo]
association Os – Gaëlle Bourges | França.
4 e 5 de outubro, sábado, 21h e domingo, 18h.
Sesc Belenzinho – Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho, São Paulo.
45 minutos | 18 anos | R$40 (inteira), R$20 (pessoas com +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$12 (credencial plena).
SESC BELENZINHO
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h.
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 8,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 17,00 a primeira hora e R$ 4,00 por hora adicional.
Transporte Público
Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)
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