Nota de pesar: Arlindo Cruz
Cantor e compositor era um dos maiores nomes do samba no país
O Ministério da Cultura (MinC) recebe com pesar a notícia da morte do cantor, compositor e multi-instrumentista Arlindo Cruz, aos 66 anos, nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro. Com mais de 700 canções gravadas, ele era um dos maiores nomes do samba no país. Em 2025, recebeu a Ordem do Mérito Cultural (OMC), a mais alta honraria para o setor cultural, e se tornou detentor da medalha Grã-Cruz.
Durante a carreira ele assinou músicas como Meu Lugar, Ainda É Tempo para Ser Feliz e Bagaço da Laranja, que ficaram conhecidas nas vozes de artistas como Beth Carvalho e Zeca Pagodinho. Também compôs sambas-enredo para a escola Império Serrano, além de Grande Rio, Vila Isabel e Leão de Nova Iguaçu.
Natural do Rio de Janeiro, Arlindo teve o primeiro contato com a música por meio dos pais, que tocavam pandeiro e cavaquinho – este último seria o seu primeiro instrumento.
Começou na vida artística como músico, participando de rodas de samba do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, nos anos 1970, ao lado de nomes como Jorge Aragão, Beth Carvalho e Almir Guineto. Foi também nesse período que introduziu o banjo como instrumento de samba.
Na década de 1980, ingressou no grupo Fundo de Quintal após a saída de Jorge Aragão, onde emplacou sucessos como Só pra Contrariar e O Show Tem que Continuar.
Nos anos 1990, deixou a formação para se lançar em uma bem-sucedida carreira solo. Mais tarde desenvolveu uma frutífera parceria com o sambista Sombrinha.
O artista era casado desde 2012 com Barbara Cruz e pai de Arlindo Cruz, o Arlindinho, Flora Cruz e Kauan Felipe.
Neste momento de tristeza, o MinC se solidariza com os familiares, amigos e admiradores de Arlindo Cruz e enaltece sua contribuição para a música brasileira.
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