GRATUITO, 14-17/08, Gaby Amarantos, TOCA, Gadú, Amazônia Brasileira

 Gaby Amarantos, TOCA, Gadú, Amazônia Brasileira

Créditos: Rodolfo Magalhães

 

Espaços emblemáticos no Centro do Rio, destino turístico conhecido como “Pequena África” pela herança ancestral, como a Praça dos Arcos da Lapa, o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) e o MAR (Museu de Arte do Rio), ganharão ativações especiais entre os dias 14 e 17 de agosto, das 10h às 23h. Contemplado pelo Programa Transpetro em Movimento, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, o Festival TOCA 2025 aterrissa nesses endereços para promover uma programação gratuita protagonizada pela cultura brasileira, valorizando a diversidade das canções, estilos e artistas. “Seguimos um legado que já impactou mais de meio milhão de pessoas com atividades presenciais e online. A quinta edição mergulha na potência criativa da Amazônia, um patrimônio natural do nosso país, que rege toda a agenda de shows, debates, intervenções e exibição de filmes ao longo dos quatro dias de evento”, conta a idealizadora do festival, Andréa Alves. Confira a programação completa em Link .

 

No centro da celebração, ninguém menos do que Gaby Amarantos, artista paraense que teve sua obra musical reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do estado do Pará e fala com orgulho do posto de headliner no TOCA. “É muito importante nesse momento tão lindo que a gente está vivendo, de valorização da nossa cultura brasileira e da cultura da Amazônia, poder trazer para o festival um pouco desta experiência incrível da periferia, das festas de aparelhagem, do nosso rock doido, que acontece no Pará”, declara a artista.

Créditos: Renato Reis

 

A escolha de Gaby Amarantos não foi por acaso. “Ela é a representação da força e originalidade para a nova geração de artistas amazônidas que ressignificam a cena musical do país”, afirma Andréa. A programação celebra outros nomes fundamentais que construíram essa trajetória, como Djuena Tikuna, Rita Benneditto, Suraras do Tapajós, Noites do Norte, além de Nilson Chaves, cantor e compositor de Belém do Pará que "batiza" a categoria especial do Prêmio TOCA deste ano. “São artistas que traduzem a pluralidade de vivências, sonoridades e histórias da Amazônia Brasileira”, conclui.

A maratona de imersão cultural com atividades presenciais simultâneas garante ao público experiências ricas e memoráveis. Entre as diversas frentes, o TOCA de ideias é considerado um dos grandes momentos, pois convoca a uma reflexão, aprofundamento e desdobramento do festival a partir do que foi debatido. No CCBB, sob a curadoria de Alfredo Del-Penho, serão oito mesas de conversas sobre a valorização da diversidade cultural e das raízes brasileiras e amazônicas, sublinhando o impacto social e político da cultura. “Abordam os desafios e oportunidades da economia criativa, discutindo propostas sobre a sustentabilidade do setor musical. Por fim, promovem a conexão e o diálogo intercultural e interdisciplinar, ampliando a visibilidade de narrativas diversas”, destaca Alfredo.

Já o Cinema TOCA convida o público a explorar o universo audiovisual com seis filmes, a maioria inédito, em uma mostra com curadoria assinada pelo diretor artístico do Festival In-Edit Brasil, Marcelo Aliche. “As obras valorizam a diversidade da música da Amazônia brasileira. Os filmes abordam o protagonismo feminino, cenário musical no passado, presente e futuro, Bumba meu boi, entre outros assuntos”, adianta Marcelo.

Na Praça dos Arcos da Lapa, será montado um palco com apresentações de grandes nomes da música e momentos históricos. Artista de Belém do Pará, Aíla integra a equipe de curadoria dos shows. “Falar de Amazônia em primeira pessoa é a premissa da minha contribuição na curadoria musical do Toca, fico feliz de me unir com tanta gente bacana, para pensar junto nisso. Os shows refletem também encontros entre artistas do Norte, a força de um Brasil que o Brasil precisa conhecer”, declara.

Em sinergia com as outras ativações do Festival TOCA, a Praça dos Arcos da Lapa, MAR e CCBB serão ocupados por nomes emblemáticos do cenário cultural amazônida. Entre os confirmados, Rafa Bqueer, uma das artistas pioneiras da cena Drag-Themônia de Belém do Pará, e o grupo Afroribeirinhos, banda que denomina seu som como Mexidão, uma mistura afro-caribenho-amazônica com o ancestral ao contemporâneo, exaltando a cultura dos povos da Amazônia.

“Projetos como o Festival TOCA são fundamentais para a valorização das culturas regionais no Brasil, pois reforçam os traços culturais por meio de múltiplas artes. A Transpetro é entusiasta de parcerias que promovam essa troca cultural. Nosso apoio ao Festival contribui para estimular e celebrar a Cultura amazônida em um estado como o Rio de Janeiro, onde várias dessas manifestações se encontram e reverberam”, ressalta o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci.

Prêmio TOCA:

Dentro da agenda, uma de suas principais iniciativas é o Prêmio TOCA, que tem como objetivo estimular e divulgar a riqueza cultural brasileira, reconhecendo a potência criativa de compositores e compositoras de todo o país. “O intuito é reforçar o nosso compromisso com a pluralidade e o fortalecimento da cena musical nacional”, revela Andréa.

Na edição deste ano, há uma categoria especial, nomeada com uma referência artística da região amazônica, “Nilson Chaves”, que destaca a importância do projeto. “O Festival TOCA possui grande qualidade musical e é uma atitude muito nobre essa valorização dos grandes compositores da Amazônia, num momento oportuno, onde acontecerá a COP30. Me sinto extremamente honrado com a homenagem por meio do Prêmio Nilson Chaves”, declara o artista.

Entre os mais de 1.000 inscritos - número expressivo se comparado a edição de 2023 -, dez serão eleitos pelas melhores canções inéditas e receberão prêmios em dinheiro, equivalente a um valor acumulado de 29 mil reais. A divulgação será no dia 21 de julho, quando será aberta uma votação popular no site oficial do Festival TOCA para eleger os quatro vencedores - três no Prêmio TOCA e um no Prêmio Nilson Chaves. O resultado será divulgado no dia 04 de agosto.

Realização: 

  

Lei de Incentivo à Cultura. Correalização ATO TODA ARTE e Sarau Cultura Brasileira. Patrocínio Prefeitura do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Cultura. Patrocínio Master Transpetro. Realização Ministério da Cultura e Governo Federal: União e Reconstrução.

Este projeto foi contemplado pelo edital Pró-Carioca, programa de fomento à cultura carioca, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura.

Sarau Cultura Brasileira:

A Sarau Cultura Brasileira, fundada em 1992, construiu um consistente currículo no mercado cultural, atuando na pesquisa e viabilização de projetos para a recuperação da obra de artistas brasileiros, nos mais diferentes formatos, das artes vivas ao digital. Hoje, com larga experiência e reconhecimento no meio cultural, a Sarau tem a sua própria memória, riqueza de conteúdo e capacidade de realização inquestionável.

Em mais de três décadas de um ciclo virtuoso, a Sarau realizou 260 projetos, entre teatro, música, CDs, além de projetos de acervo, festivais, publicações de livros e exposições.

A primeira produção audiovisual veio junto com a pandemia: Elza Infinita. Um documentário sobre Elza Soares, a partir da peça produzida pela Sarau em 2017 (agora sendo relançada). O filme foi uma coprodução com o Canal GNT e foi premiado pelo New York Film Festival, na categoria de Melhor Documentário.

Nessa estrada, a Sarau foi indicada centenas de vezes aos prêmios mais importantes do teatro e da cultura brasileira, tendo seus profissionais e projetos reconhecidos com mais de 100 premiações, no Brasil e no exterior.

Instituto Ato:

Instituto ATO é o nome fantasia do Instituto de Memória da Cultura Brasileira. Criado em 2012, como está em seu nome, tem por objetivo elaborar, desenvolver, pesquisar e realizar projetos que promovam, divulguem, fomentem e preservem a cultura e a arte brasileira, seus artistas e suas obras, em todas as linguagens de expressão artística, tendo como foco a música, o teatro e projetos de preservação da memória das artes, mas não excluindo as outras formas de expressão.

Atualmente está em produção com o Festival TOCA e o Fórum ITI Brasil - Representatividade e Fomento dos Teatros Brasileiros na Cidade do Rio de Janeiro - evento que visa promover a discussão e o apoio a projetos teatrais, com foco em grupos e artistas periféricos, negros, indígenas, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. O evento busca fortalecer a economia criativa no setor teatral e facilitar o acesso a recursos internacionais.

Sobre o Programa Transpetro em Movimento: 

O Programa Transpetro em Movimento impacta positivamente quase 300 mil pessoas em 55 municípios brasileiros, em todas as regiões do país, e é uma parceria com o Ministério da Cultura e o Ministério do Esporte, por meio da Lei Rouanet e da Lei Federal de Incentivo ao Esporte.

Com capilaridade nacional, o primeiro edital público de patrocínio incentivado da Transpetro valoriza e promove a circulação de traços culturais brasileiros e a formação profissional, fortalecendo a diversidade e estimulando a inclusão de públicos minorizados ou em situação de vulnerabilidade. Mais de 80% dos projetos contemplados acontecem em comunidades tradicionais ou em áreas de periferia, com público prioritário formado em sua maioria por crianças e adolescentes.

 

Programação completa | Festival TOCA 2025:

SHOWS:

14/08: 

20h – As Amazônias, no Teatro Adolpho Bloch;

 

15/08: 

19h30 – Nilson Chaves, no MAR;

21h – Noites do Norte, no MAR;

 

16/08: 

16h - Aturiá convida Mestra Nita de Cotijuba, no MAR;

18h – Rita Benneditto Show Tecnomacumba, no MAR;

20h – Dona Onete, na Praça dos Arcos da Lapa;

21h30 – Gaby Amarantos convida Gang do Eletro, na Praça dos Arcos da Lapa;

 

17/08: 

17h – Suraras dos Tapajós convida Maria Gadú, no MAR;

 

CinemaTOCA no CCBB:

Dias 14 e 16/08

 

BREGA S/A, às 14h – Dirigido por Vladimir Cunha e Gustavo Godinho

Duração: 60 minutos

Sinopse: Gravado entre os anos de 2006 e 2009, o documentário Brega S/A fala sobre a cena tecnobrega de Belém do Pará. Feito por artistas pobres, gravado em estúdios de fundo de quintal e com relações profundas com a pirataria e a informalidade, o tecnobrega é a trilha sonora da periferia da cidade, uma espécie de adaptação digital da música romântica dos anos 70 e 80. No filme, vemos qual a relação entre o tecnobrega e a popularização da tecnologia a partir do final da década de 90, bem como a maneira como esse estilo musical se associou à pirataria para criar uma rede de distribuição alternativa ao modelo proposto pelas grandes gravadoras. Entre os principais personagens estão o MC de tecnobrega Marcos Maderito, o “Garoto Alucinado”; DJ Maluquinho, uma espécie de Iggy Pop brega da periferia de Belém; e os DJs Dinho, Ellysson e Juninho, ídolos das aparelhagens, enormes sistemas de som que realizam festas itinerantes pelos bairros mais pobres da cidade.

Amazonia Groove, às 16h - Dirigido por Bruno Murtinho

Duração: 85 minutos

Sinopse: Cruzando a Amazônia paraense, o filme revela criadores e tradições musicais que pulsam numa região pouco conhecida dos próprios brasileiros. Através dos artistas, de suas vidas extraordinárias e da intangível força da região, fruto de antigas culturas, emana uma sonoridade única. O filme dá voz a uma parte fundamental do planeta, atraindo os olhares para uma quase desconhecida tradição musical.

Guriatã, às 18h - Dirigido por Renata Amaral

Duração: 86 minutos

Sinopse: O mestre Humberto de Maracanã é considerado o maior cantor de Bumba Meu Boi em São Luís, no Maranhão. Por mais de quarenta anos, o músico esteve à frente do Batalhão de Ouro do Bumba Boi de Maracanã, um dos principais grupos do gênero no estado. Falecido em 2015, ele tem sua história resgatada neste documentário. Com depoimentos do próprio Humberto, amigos e familiares, o filme retrata a personalidade multifacetada do mestre e seus feitos mais famosos

Dias 15 e 17/08

Mestras, às 14h – Dirigido por Aíla e Roberta de Carvalho

Duração: 52 minutos 

Sinopse: O filme “Mestras” resgata composições, fazeres e histórias de mulheres que protagonizam a cultura popular da Amazônia, celebrando a potência feminina. Com direção da cantora Aíla e da artista visual Roberta Carvalho, destaques do Pará contemporâneo, o longa visibiliza mulheres amazônidas que têm papel fundamental na propagação e manutenção das tradições culturais da região norte do Brasil; Dona Onete, que começou a carreira com quase 70 anos de idade, participa com depoimento sobre a própria trajetória.

Lançado em 2024, “Mestras” alcançou um feito histórico ao ser o primeiro documentário longa-metragem do Pará a chegar ao Festival de Gramado, o mais prestigiado evento de audiovisual brasileiro. Realizado pela produtora 11:11 ARTE, o projeto conta com o patrocínio da Natura Musical via Lei de Incentivo à Cultura Semear, Fundação Cultural do Pará, e Governo do Pará. A Distribuição é da Kajá Filmes.

Em sua pesquisa, as diretoras Aíla e Roberta Carvalho mapearam diversas mestras do Pará, comumente omitidas nos registros da música nortista brasileira – o que reforça o quanto a história, de maneira geral, é contada por protagonistas homens, que pontificam em todos os setores, das artes à política. O documentário passeia por vertentes distintas da música do Pará – como o samba de cacete, com a Mestra Iolanda do Pilão; o boi, com a Mestra Miloca; e o carimbó, com a Mestra Bigica, do grupo Sereia do Mar. A cantora Dona Onete participa contando episódios significativos de sua história: ela gravou o primeiro disco aos 73 anos de idade e é hoje uma das referências da música paraense no Brasil e no mundo.

Concerto de Quintal às 16h - Diretor Juraci Junior

Duração: 80 minutos

Sinopse: “Concerto de Quintal” é um documentário de longa-metragem, que apresenta as diversas musicalidades que compõem a identidade sonora de Porto Velho, Rondônia. A partir do acervo pessoal do artista local, músico e compositor Silvinho Santos, o filme propõe um mergulho nas referências, estilos, gêneros e estéticas dos tantos sons ouvidos por diferentes gerações da música produzida na cidade. O artista cresceu em rodas de samba no quintal de sua casa e tantas outras pela cidade, onde seu pai, o também artista, músico e compositor Sílvio Santos, realizava suas produções e onde recebia ícones da música regional, como Jorge Andrade, Torrado e Manelão. Esse acervo é composto por gravações inéditas, armazenadas em fitas k7, atualmente sob os cuidados e propriedade da família do artista, que realizou a digitalização de todo material e que traz as vozes de compositores importantes para a produção sonora local.

O Clube da Guitarrada, às 18h – Dirigido por Tania Menezes

Duração: 57 minutos

Sinopse: Com influência da música caribenha e de ritmos brasileiros, como o choro e o carimbó, a Amazônia gestou um gênero único: a guitarrada, também conhecida como "lambada instrumental para a guitarra elétrica". Com os mestres, Vieira, Aldo Sena, Oseas, Solano e Curica, o estilo se estabeleceu e criou raízes. Filmado entre 2022 e 2024, o documentário transita entre a memória e a história deste gênero musical paraense, mesclado à trajetória do Clube da Guitarrada, um coletivo de jovens músicos que se reúne desde 2017, uma vez por mês, no Espaço Cultural Apoena em Belém do Pará, para difundir e fomentar este estilo musical, mantendo vivo o riquíssimo acervo dos mestres guitarreiros do Norte do país.

 

TOCA de Ideias no CCBB:

14/08 (Quinta-feira):

10h às 12h30 – Danielle Barros, Eulícia Esteves e Lucas Padilha | “Pontes para o Agora – Conectando Temas, Territórios e Redes no Cenário Cultural Brasileiro”;

14h30 às 17h – Nilson Chaves e Cauê Oliveira Fanha | “O compositor no cenário atual da MPB”: Inspirações, desafios e alternativas para o compositor de ofício;

15/08 (Sexta-feira):

10h às 12h30 – Dijuena Tikuna e Rafael Menezes Bastos | “A Música dos povos originários”: Diálogos, presença e influência na chamada MPB;

14h30 às 17h – Gaby Amarantos e Marcel Arêde | “A Música Amazônica no Cenário Nacional e Global”: Desafios e Potenciais;

16/08 (Sábado):

10h às 12h30 – Rafa Bqueer e Roberta Carvalho | “Música, performance, artes plásticas e audiovisual”: Panoramas da diversidade do multiartista contemporâneo;

14h30 às 17h – Thiago Thiago de Mello, Elizeu Braga e Ursula Vidal | “Palavra em Movimento: Poesia, Relatos e Memória nas Múltiplas Amazônias”: Vozes que Tecem o Presente e o Futuro;

17/08 (Domingo):

10h às 12h30 – Karla Martins e Eliakin Rufino | “Cultura Fora do Centro: Narrativas, Visibilidade e Impacto Social”: A Potência das Expressões Regionais no Cenário Brasileiro;

14h30 às 17h – Antônio Nóbrega e Sandra Benites | “Música além do mercado musical”: Vivências e práticas comunitárias, jogos, brinquedos populares e conexões autênticas em um mundo em virtualização.

 

INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS:

14/08:

Banda Anacleto, às 12h30, no CCBB

O grupo é uma recriação da Banda do Corpo de Bombeiros, nos moldes que Anacleto de Medeiros a fundou em 1896: uma banda pequena formada por músicos de atuação na área do choro e que ficou famosa sob a sua direção, tendo gravado alguns dos primeiros discos impressos no Brasil. A proposta artística é privilegiar as obras compostas para banda além de arranjar para esta formação obras de nossos compositores. Neste sentido, o grupo possui um repertório totalmente dedicado à música brasileira: obras de Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga, Bonfiglio de Oliveira, Pixinguinha, Marcelo Tupinambá, Villa- Lobos, Radamés Gnattali e um repertório especial de compositores da região amazônica.

15/08:

Rafa Bqueer "Sereia", às 12h30, no CCBB

A artista visual Rafa Bqueer vestida com uma roupa zentai de sereia, incorpora uma criatura, um híbrido entre humano e animal, uma relação com o imaginário amazônico da Iara. Uma crítica também ao assoreamento dos rios da Amazônia e ao desequilíbrio climático.

16/08:

Carimbó dos Altos, às 12h30, no CCBB

Deu a Louca na Encantaria" ganha nova vida em forma de intervenção artística que une música ao vivo, performance em pernas de pau e ritmos tradicionais da Amazônia em uma celebração sensorial da cultura afroindígena e ribeirinha. Inspirada na narrativa original do espetáculo teatral-musical, esta nova montagem transporta o público para o universo dos Encantados através de uma experiência imersiva e itinerante, conduzida pelo carimbó pau e corda — ritmo típico do norte do Brasil e Patrimônio Imaterial Cultural.

Uhura Bqueer "Trava Queen Drag-Show", às 17h30, no MAR

Com apresentação de Uhura Bqueer, a ação coletiva conta com artistas trans da cena drag do Rio de Janeiro. Um show de dublagens e performances que levantam questões sobre gênero, crítica social e ativismo LGBTQIAPN+.

Afroribeirinhos, às 19h30, na Praça dos Arcos da Lapa

A banda Afroribeirinhos nasceu em 2018 no coração da boemia carioca, no bairro da Lapa, com o encontro inusitado dos músicos manauaras Dibob da Silva e Frank Russo. As afinidades culturais amazônicas e a pulsante influência musical afro-brasileira serviram de berço para o surgimento de um novo ritmo atraente e especialmente dançante criado pela banda, carinhosamente chamado de “Mexidão”.

17/08:

Carimbaby, às 16h, no MAR

Carimbó para crianças, desenvolve atividades de apresentações musicais, pesquisa e formação, trazendo em seu repertório músicas e danças populares da Região Norte. Criado pela artista paraense Bárbara Vento, residente no Rio de Janeiro desde 2001, o Carimbaby é inspirado nos cordões de bichos e pássaros do Pará, apresentando uma mistura de ritmos e danças tradicionais como carimbó. marabaixo, lundú marajoara, siriá e a guitarrada, com intervenções de performances sobre mitos e lendas da região amazônica. Através de canções autorais e releituras de clássicos dos mestres do carimbó e da guitarrada, o grupo leva ao público infantil uma vivência cultural com outras sonoridades afroameríndias. Nessa formação em Trio, o grupo musical é composto por: Bárbara Vento (voz, dança e percussão), Aline Castro (voz e guitarra), Taissa Mattos (voz e percussão).








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