MITsp integra a programação do Festival Off Avignon como parte da Temporada Brasil França 2025
Pela primeira vez, a MITsp integra a programação de um dos mais importantes festivais do mundo; a mostra leva para a França obras selecionadas, três filmes com diálogo entre cinema e teatro, além de três conferências
Os espetáculos selecionados pela MITsp para se apresentarem no Festival Off Avignon
A MITsp - Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, pela primeira vez, realiza a curadoria de trabalhos brasileiros selecionados pela Plataforma Brasil para se apresentar no Festival Off Avignon, entre os dias 5 e 13 de julho, como parte da Temporada Brasil França 2025. Os quatro espetáculos são: Bola de Fogo, História do Olho, Azira’í e Eles fazem Dança Contemporânea. A Mostra também leva três conferências (com Geni Nuñez, Rosane Borges e Vladimir Safatle) que procuram analisar o Brasil contemporâneo a partir de perspectivas políticas, raciais e de gênero, além de apresentar três filmes nacionais que unem a linguagem do cinema e do teatro - O Diabo na Rua no Meio do Redemunho, A Queda do Céu e As Cadeiras.
A Plataforma Brasil integra a Temporada Brasil França 2025 e tem apresentação do Ministério da Cultura, patrocínio da Petrobras, com realização da Associação SÚ de Cultura e Educação, Olhares Instituto Cultural, République Française, Institut Français, Instituto Guimarães Rosa, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura - Governo Federal.
Este trabalho é resultado do projeto de internacionalização das artes cênicas brasileiras que a MITsp vem desenvolvendo desde 2017, quando iniciou os primeiros cursos e discussões sobre a importância da preparação de produtores nacionais para apresentações em Festivais e teatros pelo mundo.
As obras História do Olho, da atriz, diretora e dramaturga Janaina Leite, Bola de Fogo, do artista da cena Fábio Osório Monteiro, Eles Fazem Dança Contemporânea, do bailarino Leandro Souza, e AZIRA’I – Um Musical de Memórias, da atriz e ativista indígena Zahy Tentehar, poderão ser vistas por centenas de programadores, de centenas de países, durante o Off Festival, um dos maiores e mais importantes das artes cênicas da Europa.
Os filmes O Diabo na Rua no Meio do Redemunho, com direção de Bia Lessa; A Queda do Céu, direção de Éryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha; e As Cadeiras, dirigido por Luís Fernando Libonati, terão sessões durante a participação da MITsp no Festival.
Completam a programação com curadoria da MITsp as conferências com Geni Núñez, psicóloga, escritora e ativista indígena guarani brasileira, e Rosane Borges, jornalista, escritora e doutora em Ciências da Comunicação e Vladimir Safatle, filósofo, escritor e professor titular do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP).
MITsp - Mostra Internacional de Teatro de São Paulo
A MITsp - Mostra Internacional de Teatro de São Paulo nasceu em 2014, do encontro entre Antonio Araujo e Guilherme Marques, diretor artístico e diretor geral de produção, respectivamente. Há dez edições, oferecem à cidade paulistana um panorama de trabalhos internacionais que vêm sendo realizados na cena contemporânea, comprometidos com a inovação e a pesquisa nas artes cênicas. Rafael Steinhauser é o diretor institucional da MITsp. Até hoje, a Mostra apresentou 198 espetáculos, de 49 países, para mais de 215 mil pessoas e promoveu ações reflexivas e pedagógicas, com cerca de 300 convidados.
A MITbr - Plataforma Brasil foi criada em 2018 como um dos eixos da MITsp, um desdobramento de ações de internacionalização das artes cênicas brasileiras. Desde então, a cada edição, curadores nacionais e internacionais independentes apresentam um recorte do teatro, dança e performance, em um esforço para abarcar diferentes regiões do Brasil, com diversidade de temas. A cada ano, as obras selecionadas têm a chance de mostrar seu trabalho a curadores convidados nacionais e internacionais - até hoje são 370 que estiveram presentes nas edições da MITsp. “Esse esforço de internacionalização e circulação nacional de obras vem alcançando novos circuitos para as artes cênicas nacionais. Mas, desde o princípio, fomentamos também a capacitação de profissionais para atuar em outros mercados”, afirma Guilherme Marques.
Nessa linha de atuação, a MITsp, ao ser convidada a pensar nessa curadoria para o Festival OFF Avignon, dá mais um passo no seu modo de atuar, fortalecendo uma forma de olhar e pensar as artes cênicas. “As quatro obras selecionadas oferecem um panorama das investigações e pesquisas de cena feitas por artistas nacionais. Essa amostragem traz algo fundamental para a MITsp desde sua criação, o impacto na cena, a ousadia de temas e a diversidade de linguagens”, afirma Antonio Araujo. “História do Olho, Eles Fazem Dança Contemporânea, AZIRA’I – Um Musical de Memórias e Bola de Fogo, colocam em cena questões fundamentais da contemporaneidade como a herança de saberes ancestrais, racismo e a barreira entre ficção e não ficção”, completa.
A MITsp no Festival OFF Avignon
História do Olho estreou na MITsp em 2022, uma livre adaptação do livro homônimo de Georges Bataille. A peça segue a estrutura do livro para contar a história de três adolescentes em suas descobertas juvenis e amorosas, num híbrido entre ficção e não ficção, e recriam, em cenários de contos de fadas, uma fábula noir entre o vulgar e o sublime, o mundano e o cósmico, o ordinário e o abissal. A crítica Daniele Ávila Small lembra de que Janaína coloca em xeque o mito da passividade feminina. “Uma profanação fundamental.”
A atriz Zahy Tentehar foi a primeira artista indígena a ganhar um dos mais prestigiados prêmios de teatro do Brasil, o Prêmio Shell, na categoria de Melhor Atriz. AZIRA’I – Um Musical de Memórias, coloca lado a lado passado e presente, mas, como escreveu a crítica Pollyanna Diniz, sem cair nas armadilhas do julgamento. “Azira’i confunde os estereótipos, conflui possibilidades de existências, expande os imaginários e não se dispõe a fazer concessões, respeitando quem se é. O espetáculo se põe de pé a partir da dignidade que é assumir a autoria da própria narrativa e compartilhá-la em sua inteireza, explicitando dores e contradições, mas esmiuçando a beleza nos detalhes, seja na possibilidade de imaginar um céu estrelado, na contação de uma história sobre o macaco e o tatu no terreiro, na voz doce e límpida de uma mulher que canta um lamento.”
A performance Bola de fogo leva seu tabuleiro e ingredientes para fazer uma receita tradicional de acarajé. Primeiro homem a ser certificado pelas baianas do acarajé, em cena, enquanto prepara o quitute tradicional da Bahia, reconta, com humor, sua história e de outros corpos negros, LGBTQIAPN+, nordestinos e candomblecistas. O trabalho já percorreu diversos festivais nacionais, sempre apresentado em lugares abertos e públicos. “...Osório leva para o tabuleiro-palco a história de como decidiu começar a vender acarajé, história de necessidade, ganhar dinheiro, pagar as contas; história que se parece com a de outras baianas, ou melhor, tantas pessoas negras. É do contar a partir da simplicidade que emerge a potência do texto dramático, que mescla o cotidiano a uma sofisticação de pensamento que diz dos modos outros de inscrição dos saberes ancestrais, saberes que ligam antes-agora-depois-e depois-ainda; e se ligam às lutas das mulheres negras pela liberdade e à luta de Osório, enquanto cidadão e personagem-protagonista do seu próprio teatro, na reinvenção do tempo para continuar (re)existindo”, escreveu a crítica e pesquisadora de teatro Soraya Martins.
Leandro Souza participou da MITbr - Plataforma Brasil em 2019. Em seu solo coreográfico, mistura fala, corpo e objeto para captar uma cena capaz de dar vazão aos dilemas, ruídos e tensões, envolvendo as presenças negras na arte contemporânea ocidental. A dança dialoga com as artes visuais e a performance e se alinha à crescente demanda por representatividade e descolonização da produção de arte e conhecimento. Sobre sua obra, a crítica Ana Francisca Ponzio lembrou que a “voz de Leandro, repetindo as mesmas frases (em inglês e português) vai criando uma espécie de ritmo para a cena, além de uma sensação de quase hipnose junto ao público, enquanto ele executa movimentos que fogem dos sinais codificados da dança”. Em cena, repete insistentemente o refrão da música "Am I Black Enough For You", do cantor e compositor afro-estadunidense Billy Paul (1934-2016).
Saiba mais:
Teatro
História do Olho
Mais informações de texto e fotos AQUI
Dias: 05, 06, 07, 08, 09, 11, 12 e 13/07, às 20h
Local: La Manufacture - Château Saint Chamand
Janaina Leite, que assina a idealização, direção e dramaturgia, além de estar em cena ao lado de outros performers, é referência na cena brasileira dentro da vertente dos teatros do real. Desenvolveu obras como “Conversas com meu pai”, “Stabat Mater” (Prêmio Shell de Dramaturgia, 2020) e “Camming 101 noites”. Seu trabalho tem sido apresentado em países como França, Espanha, Portugal, Chile, Bélgica, México e Alemanha.
AZIRA’I – Um Musical de Memórias
Mais informações de texto e fotos AQUI
Dias: 05, 06, 07, 08, 09, 11, 12 e 13/07, às 17h25
Local: La Manufacture - Château Saint Chamand/
Zahy, do povo Tentehara Guajajara, foi a primeira artista indígena a ganhar um dos mais prestigiados prêmios de teatro do Brasil, o Prêmio Shell, na categoria de Melhor Atriz. O espetáculo também recebeu o prêmio de Melhor Iluminação.
Bola de Fogo
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Dias: 05 e 06/07, às 22h, e 08/07, às 20h30 | Local: Village du Off
Dias: 07, 09, 10, 11 e 12/07, às 18h | Local: Place de la Principale
Fábio Osório Monteiro desenvolve sua carreira há 26 anos em trabalhos amparados na emoção, no humor, na fé e na política. Em 2023, foi indicado ao 33º Prêmio Shell de Teatro na categoria Melhor Ator. Atuante em diferentes linguagens artísticas, Osório também é dançarino, produtor e baiana de acarajé, filiado à ABAM (Associação Nacional das Baianas de Acarajé e Mingau).
Eles Fazem Dança Contemporânea
Mais informações de texto e fotos AQUI
Dias: 05, 06, 07, 08, 09 e 11/07, às 22h30
Local: La Scierie - Hangar
Leandro Souza estrutura sua produção no limiar entre linguagens, transitando por saberes e investigando abordagens pouco usuais de movimento a partir de novos entendimentos sobre coreografia em diálogo com as artes visuais e a performance.
Conferências
Perspectivas indígenas sobre a invenção do Brasil | Com Geni Núñez
Sinopse: A palestra irá abordar perspectivas indígenas sobre o que se convencionou chamar de Brasil. Em contraste com as definições hegemônicas, estas perspectivas assinalam a multiplicidade de línguas, costumes e modos de vida. Por meio da escuta de narrativas orais do povo guarani e de análises de fontes históricas como cartas jesuíticas, a palestra irá abordar a invenção do Brasil, as resistências indígenas e seus efeitos.
Geni Núñez é ativista indígena Guaraní, escritora e psicóloga. Possui doutorado no Programa de Pós graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFSC) e mestrado em Psicologia Social. Concluiu um pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados da USP. É membro daComissão de Direitos Humanos (CDH) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e da Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos/as (ABIPSI). É co-assistente da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY).
Conferência | Com Rosane Borges
Brasil, país de quinhentos e vinte e anos, desde sempre suscitou reflexões a respeito de sua fisionomia, mas é somente no século vinte que é chamada de narrativas fundadoras para se pensar o Brasil, pelas lentes locais e nacionais ganham força com uma tradição da sociologia, principalmente essas análises deixaram de fora questões fundamentais que até hoje nos atravessam, nos formam, conformam e deformam. Essa conferência tem como propósito fundamental destacar o papel da racionalidade como integrante de uma perspectiva basilar para se compreender o Brasil. Não é de agora que se vem sendo adotado, porém ele ganha novas camadas de análise e programática no século vinte e um, onde se vê o debate racial assumindo uma questão central para adoção de novas rotas e um novo caminho sobre um projeto em torno da nação.
Rosane Borges, jornalista, doutora em ciências da comunicação, professora colaboradora do COLABOR (ECA-USP) e professora convidada do Diversitas (USP), articulista da Revista Istoé, autora de diversos livros, entre eles: Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro (2004), Mídia e racismo (2012), Esboços de um tempo presente (2016) e Fragmentos do tempo presente (2016).
É "fascismo" o nome do que nos espera? | Com Vladimir Safatle
Vemos atualmente a ascensão global de formas de autoritarismo que parecem indicar novas configurações do campo das lutas políticas daqui para a frente. Mas uma questão que atravessa nosso momento histórico consiste em como nomear o problema. Direita radical, extrema-direita, conservadorismo, populismo, ultranacionalismo, ultradireita. Os termos proliferam, mesmo que nas ruas escutemos um outro termo que deveria ser objeto de nossa avaliação, a saber, "fascismo". Gostaria de insistir que, do ponto de vista estritamente analítico, esse é o termo correto e, para entender sua ressurgência, devemos analisar como as dinâmicas de guerra civil tendem a se tornar paradigma global de governo, tanto no centro quanto na periferia do sistema capitalista.
Vladimir Safatle, professor titular do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, professor-convidado das Universidades de Paris I, Paris VII, Paris VIII, Paris X, Essex, entre outras, visiting-scholar da Universidade de California- Berkeley, autor, entre outros, de: Le circuit des affects: corps politiques, détresse et la fin de l'individu (Le Bord de Léau, 2022) Grand Hotel Abyss: desire, recognition and the restoration of the subect (Leuven University Press, 2016 (e Alphabet of Collisions: pratical philosophy in cronical times (Columbia University PRess, forthcoming).
Filmes
O Diabo na Rua no Meio do Redemunho
Direção: Bia Lessa Com: Caio Blat, Luiza Lemmertz, Luisa Arraes, Leonardo Miggiorin, José Maria Rodrigues e Lucas Oranmian
O Diabo na Rua no Meio do Redemunho é um filme brasileiro de 2023 dirigido por Bia Lessa, baseado na obra-prima Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. A narrativa acompanha Riobaldo (interpretado por Caio Blat), um ex-jagunço que, agora fazendeiro, rememora sua vida no sertão, marcada por conflitos internos e externos. Ao longo de sua jornada, Riobaldo se envolve com diversos bandos e líderes carismáticos, incluindo o temido Hermógenes. Seu coração é profundamente tocado por Diadorim (Luiza Lemmertz), uma figura enigmática que se torna o amor de sua vida. Através dessa rica narrativa, o filme explora a dualidade da alma humana e os dilemas éticos e emocionais que definem a existência. Com uma abordagem estética que mescla teatro e cinema, Bia Lessa utiliza uma narrativa não linear, repleta de reflexões filosóficas, lendas e tradições, para mergulhar nas complexidades da alma humana e na dualidade entre o bem e o mal. O filme foi exibido em diversos festivais, incluindo o Festival do Rio e a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, sendo reconhecido por sua abordagem sensível e potente.
A Queda do Céu
Direção: Éryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha
A Queda do Céu é um documentário brasileiro de 2024 dirigido por Éryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha, baseado no livro homônimo do xamã Yanomami Davi Kopenawa e do antropólogo francês Bruce Albert. O filme oferece um mergulho profundo na cosmologia Yanomami e nas ameaças enfrentadas por esse povo indígena. O documentário acompanha o ritual fúnebre Reahu, realizado pela comunidade de Watorikɨ em homenagem ao sogro de Davi Kopenawa. Esse ritual é um esforço coletivo para "segurar o céu", simbolizando a luta contra a destruição ambiental e cultural provocada por invasões externas. A obra denuncia o garimpo ilegal, as epidemias trazidas por forasteiros — chamadas de xawara — e critica o modelo de exploração imposto pelo que Kopenawa denomina "povo da mercadoria". A Queda do Céu estreou na Quinzena dos Cineastas do Festival de Cannes 2024, recebendo aclamação da crítica internacional. O filme também foi exibido em diversos festivais ao redor do mundo, destacando-se como uma obra essencial para a compreensão das questões indígenas e ambientais contemporâneas.
As Cadeiras
Direção: Luís Fernando Libonati Com: Marco Nanini e Camila Amado
As Cadeiras é uma obra audiovisual brasileira de 2022 dirigida por Fernando Libonati, baseada na peça homônima do dramaturgo Eugène Ionesco. O filme é estrelado por Marco Nanini e Camila Amado, sendo este o último trabalho da atriz antes de seu falecimento em 2021. Ambientado em um farol isolado em uma ilha, o filme apresenta um casal de idosos que aguarda ansiosamente a chegada de convidados invisíveis para transmitir uma mensagem crucial à humanidade. À medida que o tempo passa e os convidados não aparecem, a narrativa mergulha em temas como solidão, delírio e a busca por significado, característicos do teatro do absurdo. A obra transita entre o cômico e o trágico, explorando a condição humana de forma profunda e reflexiva. O projeto foi concebido durante a pandemia de COVID-19, quando Nanini e Amado, impossibilitados de se apresentar ao vivo, decidiram adaptar a peça para o formato audiovisual. A direção de movimento ficou a cargo de Deborah Colker, e a concepção visual foi assinada por Gringo Cardia. A produção buscou preservar a essência teatral, utilizando recursos cinematográficos para enriquecer a experiência do espectador. As Cadeiras se destaca por sua abordagem inovadora, mesclando elementos do teatro e do cinema para criar uma experiência única. A obra foi filmada com câmeras em 360°, capturando as performances dos atores de forma imersiva.
Serviço
PLATAFORMA BRASIL EM AVIGNON – UNIVERSIDADE DE AVIGNON
Endereço: 33 bis Rue Louis Pasteur, 84000 Avignon, França
Conferências e filmes
08/07/2025
- 17h às 18h - Palestra: Perspectivas indígenas sobre a invenção do Brasil | Com Geni Núñez
- 18h às 19h50 - Exibição do filme “A Queda do Céu” de Eryk Rocha e Gabriela Carneiro da Cunha | Sala de cinema
- 20h às 20h15 - Abertura Plataforma Brasil
09/07/2025
- 15h às 16h - Palestra: Vladimir Safatle | Duração: 60 min
- 16h às 17h - Palestra: Rosane Borges | Duração: 60 min
- 17h às 19h10 - Exibição do filme: “O Diabo na Rua no Meio do Redemunho”, de Bia Lessa | Duração: 2h07min - Sala de cinema
- 19h20 às 20h30 - Exibição do filme: “As Cadeiras”, de Luís Fernando Libonati | Duração: 1h07min – Sala de cinema
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