3º Symphonic Classic Rock: um encontro entre o erudito e o popular
O Colégio Visconde de Porto Seguro sediou, na noite do último dia 28 de junho, a terceira edição do Symphonic Classic Rock, um evento que celebrou a harmonia entre a música erudita e os grandes clássicos do rock. O Auditório Alberto Fortner, no Campus Morumbi, foi palco de uma apresentação memorável da Orquestra Visconde de Porto Seguro em parceria com a banda Genesis Archives, sob a regência e arranjos do maestro José Luiz Ribalta.
O concerto proporcionou uma experiência única ao público, mesclando as linguagens das músicas clássica e popular e revisitando sucessos atemporais de bandas e artistas icônicos como Beatles, Elton John, Genesis, Journey, Led Zeppelin, Queen, Phil Collins, Sting, The Who e Toto. A noite contou com a participação especial do renomado músico e vocalista norte-americano Mark Lambert, que dividiu o palco com os talentosos vocalistas Anne Karoline Moreira e Diego Abib Cristales.
Mark Lambert expressou seu entusiasmo com a apresentação: “Foi sensacional! É raro poder cantar com uma orquestra, e a noite foi mágica. Dava para sentir que tanto os artistas quanto a plateia estavam curtindo essa noite muito especial”.
O maestro José Luiz Ribalta ressaltou a complexidade da realização de um evento como esse: “A organização de projetos começa simultaneamente à concepção do espetáculo. Poder contar com equipes de alto nível como as que temos na instituição é fundamental para que maestro, solistas e músicos tenham as melhores condições para realizarem sua arte e encantar o público”.
Diferentes técnicas, habilidades e múltiplos talentos
Para João Pedro Bitelli, baterista da banda Genesis Archives e ex-aluno do Colégio Visconde de Porto Seguro, o ponto central da concepção do Symphonic Classic Rock é a convergência de talentos e a fusão de universos. Para conseguir homenagear grandes clássicos do rock/pop internacional, o concerto reuniu músicos com formações e estilos totalmente diferentes. O resultado foi a delicadeza de uma orquestra sinfônica com a energia vibrante da performance de uma banda ao vivo. Ambas exploraram novos horizontes ao aceitar compartilhar o palco, já que o desafio de mesclar linguagens vai muito além da partitura: o terroir dos grupos é naturalmente oposto.
“Enquanto uma orquestra está acostumada a executar uma música com previsibilidade como um único organismo em busca de precisão para alcançar um resultado predeterminado, sob a regência de um maestro, uma banda, especialmente no gênero do rock progressivo, oferece a cada instrumentista a liberdade de harmonizar a execução da música com a sua própria sensibilidade. Para quem está na percussão, como eu, essa diferença é muito perceptível na maneira como a orquestra e a banda lidam com tempo, ritmo e improviso. Algo que talvez possa ser costumeiro à banda, como variar a velocidade de uma música ou mudar a duração de um solo de guitarra sem planejar, é tudo o que a orquestra menos deseja. Essa mistura heterogênea no palco faz com que cada um aperfeiçoe as suas habilidades, procurando uma nova abordagem para encontrar um denominador comum e perseguir o melhor dos dois mundos”, explicou João Pedro.
O evento, que contou com a presença de mais de 500 pessoas, é uma ação conjunta da Fundação Visconde de Porto Seguro, da Orquestra Visconde de Porto Seguro, do Instituto Martius-Staden e do Colégio Visconde de Porto Seguro.
O 3º Symphonic Classic Rock reforça o compromisso da Fundação e do Colégio Visconde de Porto Seguro com a promoção da cultura e da educação musical, oferecendo ao público e à comunidade escolar experiências artísticas de alta qualidade.
Após o espetáculo, o presidente da Fundação Visconde de Porto Seguro, Marcos Bitelli, agradeceu aos presentes e reforçou a importância da iniciativa. “Em nome da Fundação e do Colégio, somos gratos por este evento que, pelo terceiro ano, marca o encerramento do primeiro semestre letivo. Agradecemos especialmente a Mark Lambert por ter aceitado esse desafio. São quase 150 anos de história, promovendo o que sabemos fazer de melhor: educação, música e cultura”, finalizou.
Sobre a Orquestra Visconde de Porto Seguro: Criada em 1982 pelo professor Afonso Moritz, a orquestra apresentou-se em diversos teatros, escolas, igrejas e clubes nas últimas décadas. Ao longo de sua trajetória, foi regida por diversos maestros e contou com a participação de figuras importantes do cenário musical paulista que fizeram parte da história do grupo. Atualmente, é conduzida pelo maestro José Luiz Ribalta, que, dedicando-se ao desenvolvimento técnico de seus integrantes, busca, por meio da música sinfônica, transformar a orquestra em referência na difusão cultural.
Sobre a Fundação Visconde de Porto Seguro: É uma entidade sem fins lucrativos, de caráter filantrópico, responsável pelo Colégio Visconde de Porto Seguro, fundado em 1878, com campus em São Paulo (Morumbi, Panamby e Vila Andrade) e Valinhos, no interior do estado de São Paulo, com currículos internacional e bilíngue. Administrada por um conselho de voluntários e gerida por profissionais de excelência nas áreas pedagógica, educacional, administrativa e financeira, e associada do Instituto Martius-Staden, a Fundação Visconde de Porto Seguro acredita que é por meio da educação que a dignidade das pessoas se concretiza de forma plena.
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