Vencedora do Fórum Brasileiro de Ópera, Theatro Municipal apresenta Ópera Fora da Caixa -- O Afiador de Facas na Central Técnica de Produções
Vencedora do Fórum Brasileiro de Ópera, Theatro Municipal apresenta Ópera Fora da Caixa – O Afiador de Facas na Central Técnica de Produções Em uma obra sobre a memória e a perda, O Afiador de Facas é uma ópera composta por Piero Schlochauer, que apresenta uma família onde as memórias de vida e a realidade presente se emaranham durante um processo de luto. As apresentações acontecem na Central Técnica de Produções Chico Giacchieri, bairro do Canindé, entre os dias 27 de junho e 05 de julho.
Realizada em parceria com a Cia Ópera São Paulo, a obra apresenta uma história original com quatro personagens: A Filha, interpretada por Cecília Massa, A Mãe, que será feita por Edneia Oliveira, O Filho, papel de Julián Lisnichuk, e O Afiador de Facas, interpretado por Flávio Borges. O ponto de partida é o personagem homônimo, que anuncia sua passagem pela rua e oferece seus serviços. Em uma narrativa apresentada de maneira não linear, o enredo acompanha o cotidiano de uma família composta onde as memórias de vida e a realidade se emaranham durante o processo de luto. A figura dos afiadores de facas costuram a obra como metáfora, sendo uma profissão de séculos, mas que a cada ano desaparecem mais. Vencedora do concurso do Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de Concerto (FB-ODM), teve estreia em Ribeirão Preto, em 2024. A montagem atual tem direção musical de Leonardo Labrada, que regerá a Orquestra Experimental de Repertório, cenografia Renato Bolelli Rebouças, design de luz de Aline Santini, e figurino de Olintho Malaquias. No aspecto musical, a obra se inspira em um material harmônico baseado no apito utilizado pelos afiadores de facas. Existe um jogo na orquestração entre as memórias que se repetem e instrumentos que desaparecem aos poucos, tornando o som cada vez menos denso e orquestrado com o andamento da ópera. O autor Piero Schlochauer conta que através da experiência com o alzheimer de seu avô surgiu a inspiração de montar uma ópera original com o tema da memória. “É um enredo inspirado pelo processo de luto. Tenho uma sensação muito particular de ver uma história tão pessoal e complicada ser erguida a tantas mãos na montagem”, explica o compositor. Incorporando o tema da memória na linguagem da criação, ele explica que a própria cenografia da montagem acompanha a ideia do esquecimento por meio de elementos cênicos que vão sumindo, e de um palco que ficará cada vez mais vazio. “Toda memória tem esse outro lado da moeda, que é a sua vida útil. A lembrança existe até a última pessoa que lembrar, quando ela vai embora sobram apenas os ecos”, pontua. A apresentação ganha outro sentido por ser especialmente representada na Central Técnica, onde está localizado o acervo dos figurinos das produções líricas e de dança do Theatro, formando uma relação do público entre a peça artística e o uso do local. “Está sendo muito bonito ver a ideia da construção deste espetáculo na Central Técnica, dentro desse santuário de memórias do Theatro”, explica Fernanda Vianna, diretora cênica. “Vamos montar um cenário que é como se fosse um cérebro cheio de memórias. Assim que o público entrar, poderá ver um lugar que já imprime muita história guardada”, finaliza. Serviço O Afiador de Facas Ópera de Piero Schlochauer com libreto de Piero Schlochauer e Beatriz Porto.
Sexta-feira, 27/06, às 17h Sábado, 28/06, às 17h Domingo, 29/06, às 19h Quinta-feira, 03/07, às 19h Sexta-feira, 04/07, às 17h Sábado, 05/07, às 17h
Direção musical: Leonardo Labrada Direção cênica: Fernanda Vianna Co-direção cênica: Piero Schlochauer Cenografia: Renato Bolelli Rebouças Design de luz: Aline Santini Figurino: Olintho Malaquias
Elenco: Cecília Massa — A Filha Edineia Oliveira — A Mãe Julián Lisnichuk — O Filho Flávio Borges — O Afiador de Facas
Espaço Central Técnica Chico Giacchieri Classificação etária livre para todos os públicos Duração aproximada de 60 minutos Ingressos a partir de R$30,00 (inteira)
Assessoria de imprensa André Santa Rosa - (82) 99329-6928 andre.lima@theatromunicipal. Letícia Santos - (11) 97446-0462 leticia.dossantos@ O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado. Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo. Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área. Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz. Quem apoia institucionalmente nossos projetos, via Lei de Incentivo à Cultura: Nubank, Bradesco, IGC Partners, Lefosse, Banco Daycoval e Grupo Splice. Pessoas físicas também fortalecem nossas atividades através de doações incentivadas. SOBRE A SUSTENIDOS A Sustenidos é uma organização referência na concepção, implantação e gestão de políticas públicas na área cultural que já impactou a vida de mais de 2 milhões de pessoas em 25 anos de atuação. Atualmente, é gestora do Complexo Theatro Municipal de São Paulo, do Conservatório de Tatuí e do Musicou, além do projeto especial MOVE e o festival Big Bang. De 2004 a 2021, também foi gestora do Projeto Guri, maior programa sociocultural brasileiro. Eleita pelo prêmio Melhores ONGs a Melhor ONG de Cultura em 2018 e uma das 100 Melhores ONGs do Brasil em 2022, a Sustenidos conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, da Prefeitura Municipal de São Paulo e outras, de empresas e pessoas físicas. As instituições interessadas em investir na Sustenidos podem contribuir por verba livre ou através das Leis de Incentivo à Cultura (Federal e Estadual). Pessoas físicas também podem ajudar de diferentes maneiras. Saiba como contribuir no site da Sustenidos. |
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