Petrobras Sinfônica em concerto francês...

 ORQUESTRA PETROBRAS SINFÔNICA

EM CONCERTO “FRANCÊS”

NA SALA CECÍLIA MEIRELES



 

Sala Cecilia Meireles, um espaço FUNARJ, apresenta na sexta-feira, dia 4 de julho, às 19 horas, e sábado, dia 5 de julho, às 17 horas, dentro da Série Sala Orquestras, Orquestra Petrobras Sinfônica, sob a regência de Javier Logioia Orbe, tendo como solista a pianista Erika Ribeiro. No repertório, obras de Erik Satie, Maurice Ravel e Georges Bizet.

 

A Temporada 2025 da Sala Cecília Meireles tem o patrocínio da Petrobras.

 

Ingressos a R$ 40,00 e 20,00

 

Link para a compra de ingressos:

 

Sexta-feira, 4 de julho: https://shre.ink/xOeP

Sábado, 5 de julho: https://shre.ink/xOey

 

Sob a regência do maestro argentino Javier Logioia Orbe, o repertório celebra a delicadeza e a intensidade dos compositores franceses. O programa se inicia com as atmosféricas Gymnopédies de Erik Satie, em orquestração de Claude Debussy. Em seguida, a premiada pianista Erika Ribeiro, destaque no cenário nacional e internacional, interpreta o vibrante Concerto para piano em Sol maior, de Maurice Ravel. Para encerrar, a orquestra apresenta a Sinfonia nº 1 em Dó maior, de Georges Bizet.

 

Programa 

 

Erik Satie (1866 - 1925), orquestração: Claude Debussy (1862 - 1918)

Trois Gymnopédies

I. Lent et douloureux 

II. Lent et grave

 

As Trois Gymnopédies orquestradas por Claude Debussy transformam a delicadeza minimalista de Satie em cores harmônicas ricas, com cordas e madeiras ampliando sua melancolia etérea. Debussy preservou a simplicidade original, mas acrescentou camadas sutis de textura e movimento, realçando a beleza introspectiva das peças. Essa versão orquestral tornou-se tão icônica quanto as originais para piano, unindo o gênio de dois mestres do impressionismo francês.

 

Maurice Ravel (1875 - 1937)

Concerto para piano em Sol maior, M. 38 

I. Allegramente

II. Adagio assai

III. Presto

Concerto para Piano em Sol maior de Ravel (1931) é uma obra brilhante que funde jazz, folclore basco e virtuosismo pianístico numa estrutura clássica refinada. O primeiro movimento irradia energia rítmica, enquanto o Adagio central é de uma beleza lírica comovente, quase celestial. Típico de Ravel, a orquestração é deslumbrante, equilibrando precisão mecânica e emotividade profundamente humana.

 

Georges Bizet (1838 - 1875)

Sinfonia em Dó

I. Allegro vivo 

II. Adagio 

III. Menuetto (Scherzo)

IV. Allegro Vivace (Finale)

 

Sinfonia em Dó maior de Bizet, composta aos 17 anos (1855), é uma jóia da música clássica, revelando seu talento precoce e domínio da forma sinfônica. Com melodias límpidas, vivacidade rítmica e uma orquestração brilhante, a obra ecoa influências de Haydn e Beethoven, mas já antecipa o estilo fresco e melodioso de Carmen. Apesar de esquecida por décadas, hoje é celebrada como uma das mais encantadoras sinfonias do século XIX.

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