Neste sábado, 24/05 | Exposição Prata, papel, tesoura: Caio Pacela, Leda Catunda, Athos Bulcão, Alex Červený, Julio Villani, Bárbara Paz, Kika Levy, Feco Hamburger e outros em mostra intimista na Janaína Torres Galeria
- Janaina Torres Galeria inaugura a coletiva Prata, papel, tesoura: com 16 artistas entre brasileiros, um austríaco e uma portuguesa -
Evidenciando a necessidade do tempo dilatado para a percepção do sutil, a exposição propõe a fruição dialógica entre as obras, que refletem aspectos como afeto, memória e preciosidade Obras de Caio Pacela, Feco Hamburger, Kika Levy, Alex Červený, Leda Catunda, Bárbara Paz, Athos Bulcão, Julio Villani e outros compõem a mostra
No dia 24 de maio, das 11h às 15h, a Janaina Torres Galeria realiza, em seu espaço, a vernissage da coletiva Prata, papel, tesoura. A exposição reúne trabalhos de 16 artistas, de diferentes nacionalidades - brasileiros, austríaco e portuguesa -, entre representados pela galeria (Caio Pacela, Feco Hamburger, Kika Levy) e convidados (Alex Červený, Anônimo, Athos Bulcão, Bárbara Paz, João Zocchio, Julio Villani, Leda Catunda, Lourdes Castro, Luciana Maia Rosa, Marina Sheetikoff, Paola Junqueira, Peter Handke e Renata Siqueira Bueno). Inspirada na lógica circular presente na brincadeira infantil, a exposição Prata, papel, tesoura propõe um novo jogo — sem vencedores, nem regras fixas. Aqui, a prata ocupa o lugar da pedra, e o rigor das disputas cede espaço ao fluxo livre da imaginação, do afeto, do diálogo e do fascínio pelo encontro. Obedecendo o conceito da circularidade, as obras, em sua maioria inéditas, selecionadas pela artista, fotógrafa e curadora Renata Siqueira Bueno criam uma dança sutil e atemporal, conduzida pela memória, pela emoção e pelas associações espontâneas entre materiais e poéticas. O protagonismo, em termos de suporte, recai sobre o papel — seja em fotografia, colagem, gravura, monotipia ou desenho — como superfície sensível e plural, que acolhe gestos diversos e revela afinidades inesperadas. Entre os destaques, a série Voláteis , de Julio Villani, que estará posicionada no centro da exposição, assemelhando-se a um móbile, destacando o aspecto do movimento, ponto fundamental para os processos inter-relacionais. A proposta é que as obras sustentem um campo aberto ao diálogo, onde emergem aproximações: formas, gestos e suportes se entrelaçam em ritmos próprios, traçando caminhos que escapam ao tempo linear e às categorias fixas. Para isso, a expografia, assinada por Roberto Siqueira Bueno, cria uma ambientação intimista, convidado à apreciação em um tempo dilatado, que permite a percepção do sutil. Outro ponto de conexão entre as obras é a apresentação em pequenos formatos, conferindo o caráter de preciosidade, memória e afetividade, como é o caso do álbum de fotografias de cenas cotidianas, em preto e branco, datado do início do século XX e de autor anônimo. Em última instância, a exposição convida o público para um experiência intimista, ao adentrar a esse campo do jogo a partir do afeto, onde o olhar não procura vencer, mas se conectar. “A exposição propõe uma experiência despida de conceitos rígidos no tocante à fruição da arte contemporânea. O convite é para a apreciação da arte em um tempo mais dilatado, para assim adentrar esse universo mais intimista e observar o que eu chamo de “pequenos- grandes” formatos. Abrir esse tempo na correria da vida diária, para sentar, folhear, permitir-se esse tempo de fruição.A substância da mostra é o diálogo entre as obras (e suas materialidades), a partir da circularidade e do afeto, desaguando na possibilidade do novo e do mutável. A coletiva traz essa proposta de um olhar aberto, para que cada obra (assim como cada ser humano), constitua-se a partir da relação com o outro. Transformação, humanidade e preciosidade são aqui as palavras de ordem.” Complementa a galerista Janaina Torres. Artistas participantes
Fundada em 2016, a Janaina Torres Galeria aposta em um programa curatorial que reflete um contexto cultural amplo, em que a experiência estética se alinha a questões geográficas, políticas e sociais. A galeria difunde seus artistas com responsabilidade e comprometimento para que eles tenham seu legado reconhecido e respaldado pelas mais respeitadas instituições. A partir de sua missão de educar, aproximar e conectar artistas, curadores, colecionadores e amantes da arte, busca garantir um acesso verdadeiro dos mais diversos públicos a uma produção artística brasileira contundente e vibrante. São representados pela Galeria os artistas Andrey Guaianá Zignnatto, Antonio Oloxedê, Daniel Jablonski, Feco Hamburger, Guilherme Santos da Silva, Helena Martins-Costa, Heleno Bernardi, Jeane Terra, Kika Levy, Kitty Paranaguá, Laíza Ferreira, Liene Bosquê, Luciana Magno, Marga Ledora, Osvaldo Carvalho, Pedro David, Pedro Moraleida e Sandra Mazzini.
Serviço Exposição coletiva Prata, Papel, Tesoura Artistas: Alex Červený, Anônimo, Athos Bulcão, Bárbara Paz, Caio Pacela, Feco Hamburger, João Zocchio, Julio Villani, Kika Levy, Leda Catunda, Lourdes Castro, Luciana Maia Rosa, Marina Sheetikoff, Paola Junqueira, Peter Handke e Renata Siqueira Bueno. Curadoria: Renata Siqueira Bueno Expografia: Roberto Siqueira Bueno Vernissage: 24 de maio, das 11 às 15h Período de visitação: De 24 de maio a 19 de julho Dias e horários de visitação: Terça a sexta, das 10h às 18h e sábados, das 10h às 16h. Local: Janaina Torres Galeria Endereço: R. Vitorino Carmilo, 427 - Barra Funda, São Paulo - SP, 01153-000 Grátis Faixa etária: livre Possui acessibilidade para cadeirantes |
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