Vencedor do prêmio da crítica na 48ª Mostra, longa chinês acaba de entrar na lista do NYT de melhores filmes do ano
Documentário Jia Zhangke, um Homem de Fenyang, dirigido por Walter Salles, volta às salas em homenagem ao cineasta chinês
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Trailer | Levados pelas Marés Trailer | Jia Zhangke, um Homem de Fenyang
Em 19 de junho, estreia nos cinemas brasileiros LEVADOS PELAS MARÉS, do chinês Jia Zhangke. O longa mistura ficção e material de arquivo para construir um retrato lírico das transformações da China nas duas últimas décadas. A obra acompanha a jornada emocional de Qiaoqiao (Zhao Tao) em busca de um amor perdido — enquanto, ao fundo, o país muda vertiginosamente. A partir de imagens de trabalhos anteriores, mas com uma nova narrativa, Zhangke faz um épico intimista sobre memória, tempo e modernização. O título foi exibido na 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, em outubro passado, venceu o prêmio da crítica de melhor filme internacional e está na lista do NYT de melhores filmes do ano. Levados pelas Marés é distribuído pela Filmes da Mostra.
Em homenagem à cinematografia do diretor, celebrado como um dos mais importantes cineastas contemporâneos, o documentário JIA ZHANGKE, UM HOMEM DE FENYANG (2014), dirigido por Walter Salles, volta às salas na mesma data. A obra faz um retrato afetivo do realizador, que retorna aos cenários de parte dos seus filmes, como “Em Busca da Vida” e “Um Toque de Pecado”, e relembra suas fontes de inspiração. As entrevistas que compõem a produção foram conduzidas por Salles e pelo crítico francês Jean-Michel Frodon, ex-editor da Cahiers du Cinéma.
LEVADOS PELAS MARÉS Caught by the Tides | Feng Liu Yi Dai China, 2024, Ficção, 111 min, cor
Sinopse: Ao longo de duas décadas — de 2000 ao início dos anos 2020 —, Qiaoqiao e Bin vivem um amor intenso e frágil na cidade chinesa de Datong. Repentinamente, Bin vai embora para tentar a sorte em um lugar maior. Algum tempo depois, Qiaoqiao parte em uma jornada para reencontrá-lo. No filme, o cineasta Jia Zhangke percorre trabalhos anteriores e oferece um olhar épico sobre o destino romântico de sua eterna heroína, Qiaoqiao. Abrangendo 21 anos de um país em profunda transformação, a obra captura o impacto das mudanças sociais e culturais da China contemporânea.
Jia Zhangke Nasceu em Fenyang, na província de Shanxi, na China, em 1970. Um dos mais importantes cineastas em atividade, realizou, entre outros, os filmes “Artesão Pickpocket” (1997), premiado no Festival de Berlim, “Plataforma” (2000), premiado no Festival de Veneza, “O Mundo” (2004), que recebeu o prêmio da crítica na 29ª Mostra, “Em Busca da Vida” (2006), vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza, “24 City” (2008), “Um Toque de Pecado” (2013), prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes, e “Amor Até as Cinzas” (2018). Na 31ª Mostra, em 2007, o cineasta veio a São Paulo para apresentar uma retrospectiva de sua obra. Em 2020, na 44ª Mostra, Zhangke assinou o pôster da edição, além de exibir o curta “A Visita” (2020) e o documentário “Nadando Até o Mar se Tornar Azul” (2020).
Ficha técnica Direção: Jia Zhangke Roteiro: Jia Zhangke, Wan Jiahuan Produção: Casper Liang Jiayan, Shozo Ichiyama Coprodução: Zhang Dong, Yu Lik-Wai, Wang Li, Steven Xiang Fotografia: Yu Lik-Wai, Eric Gautier Montagem: Yang Chao, Lin Xudong, Matthieu Laclau Desenho de som: Zhang Yang Música: Lim Giong Direção de arte: Ye Qiusen, Liu Qiang, Liu Weixin, Liang Jingdong Elenco: Zhao Tao, Li Zhubin, Pan Jianlin, Lan Zhou, Zhou You Produzido por: X Stream Pictures, Momo Pictures, Huanxi Media Group Limited, Wishart Media Distribuição: Filmes da Mostra
O que diz a crítica internacional: "Uma visão deslumbrante sobre perda e renovação." — Justin Chang, The New Yorker
“Jia Zhangke tece uma nova e reluzente tapeçaria com fios de seus filmes anteriores.” — Jessica Kiang, Variety
"Poucos cineastas misturam o pessoal e o político, o micro e o macro, tão brilhantemente quanto Jia." — Manohla Dargis, The New York Times
"Levados pelas Marés reúne e sintetiza, de forma lírica, diversas memórias impressionistas do passado para que elas não sejam varridas pela corrida implacável do país rumo à modernização (ou algo parecido com isso)." — Simon Abrams, RogerEbert.com
“NYT – Melhores filmes do ano”
JIA ZHANGKE, UM HOMEM DE FENYANG (Jia Zhangke, a Guy from Fenyang | Jia Zhangke, un Gars de Fenyang) Brasil, 2014, Documentário, 100 min, cor
Sinopse: Um retrato afetivo do realizador chinês que, para muitos, se tornou um dos mais importantes cineastas do nosso tempo. Para o documentário, Jia Zhangke volta aos locais onde rodou parte dos seus filmes, acompanhado por atores, amigos e colaboradores mais próximos. Ele relembra as fontes de inspiração de obras como “Plataforma”, “Em Busca da Vida” e “Um Toque de Pecado”. É a memória de um cineasta, mas também de todo um país em convulsão, a China. O longa foi filmado em Fenyang, Pingyao, Hong Nan-che e outras cidades e vilarejos da região de Shanxi, em Pequim, em conversas na Academia de Cinema, na Academia de Belas-Artes e na produtora de Jia Zhangke, a Xstream Pictures. As entrevistas presentes no filme foram conduzidas pelo diretor do documentário, Walter Salles, e pelo crítico francês Jean-Michel Frodon, ex-editor da Cahiers du Cinéma.
Walter Salles Nasceu no Rio de Janeiro em 1956. Seus primeiros documentários, “Krajcberg, o Poeta dos Vestígios” (1986) e “Socorro Nobre” (1995), ganharam prêmios em diversos festivais. Em parceria com Daniela Thomas, dirigiu “Terra Estrangeira” (1995), “O Primeiro Dia” (1999), um segmento de “Paris, Te Amo” (2006) e “Linha de Passe” (2008), vencedor do prêmio de melhor atriz para Sandra Corveloni no Festival de Cannes. Também é diretor de “Central do Brasil” (1998), vencedor do Urso de Ouro e do Urso de Prata de melhor atriz para Fernanda Montenegro no Festival de Berlim e indicado ao Oscar, “Abril Despedaçado” (2001), “Diários de Motocicleta” (2004), “Na Estrada” (2012), “Jia Zhangke, um Homem de Fenyang” (2014) e “Ainda Estou Aqui” (2024), prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza e vencedor do Oscar® de melhor filme internacional. Assinou ainda a direção do curta “Terra Treme”, parte do longa colaborativo “Em que Tempo Vivemos?” (2017). Em 2020, recebeu o prêmio Fiaf, da Federação Internacional de Arquivos de Filmes, pelo trabalho em prol da memória cinematográfica brasileira.
Ficha técnica Direção: Walter Salles Depoimentos: entrevistas conduzidas por Walter Salles e Jean-Michel Frodon Fotografia: Inti Briones Montagem: Joana Collier Música: mixagem por Li Dan-Feng Produção: Maria Carlota Bruno Produzido por: VideoFilmes Distribuição: Filmes da Mostra |
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