Cida Bento, Aldaberto Neto, Batekoo e L’oreal são ganhadoras do Prêmio Sim à Igualdade Racial de 2024

 


 Cida Bento, Aldaberto Neto, Batekoo e L’oreal são ganhadoras do Prêmio Sim à Igualdade Racial de 2024
 

A premiação foi transmitida no último domingo (25) no pela Tv Globo e pelo YouTube do ID_BR


 


foto divulgação ID_BR

Celebrando os líderes e iniciativas que promovem a diversidade e a inclusão no Brasil, o Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) revelou os vencedores do Prêmio Sim à Igualdade Racial 2024. Com categorias que abrangem os pilares de Educação, Empregabilidade e Cultura, o evento foi transmitido no dia 26 de maio e contou com apresentações de grandes nomes da música brasileira, como Seu Jorge, Alcione, Marcelo D2 e Maria Gadú. Nesta edição, o prêmio contribuiu para a geração de 600 empregos, um crescimento significativo em relação aos 500 gerados em 2024.

 

Os vencedores desta edição refletem a pluralidade de talentos e iniciativas que vêm construindo um Brasil mais justo e inclusivo. Com atuações que vão da arte à educação, do empreendedorismo à liderança social, são vozes que inspiram, transformam e pavimentam caminhos concretos rumo à equidade. Confira a lista completa:
 

Pilar de Cultura:

Arte em movimento: Batekoo, Nascida como uma festa em Salvador, a BATEKOO virou um dos maiores movimentos de cultura afro-diaspórica e LGBTQIA+ do Brasil. Hoje, cria espaços seguros, festivais e projetos de empoderamento em todo o país. 

Batekoo

(Divulgação/ID_BR)

 

Influência e Representatividade Digital: Adalberto Neto, roteirista, ator, dramaturgo e criador de conteúdo, conhecido por unir arte, humor e ativismo em suas produções. Ganhou o Prêmio Shell com o espetáculo “Oboró – Masculinidades Negras” e se destaca nas redes com conteúdos sobre diversidade e pautas LGBTQIAPN+. Também atua como consultor antirracista e roteirista para TV e cinema, consolidando-se como uma voz potente e plural na comunicação brasileira.

Aldaberto Neto, roteirista, ator, dramaturgo e criador de conteúdopedagoga e ativista indígena

(Divulgação/ID_BR)

Raça e pauta: Erisvan Guajajara - Mídia Indigena, criado em 2015, o Mídia Indígena é um coletivo de comunicação formado por mais de 300 comunicadores indígenas de diversas etnias, coordenado por Erisvan Bone Guajajara. Produz conteúdos jornalísticos, vídeos e podcasts sobre vivências e lutas dos povos originários, com foco em narrativas próprias e checagem cuidadosa das informações. Reconhecido por prêmios e campanhas de grande impacto, atua também na formação de jovens comunicadores e articulação política em todo o país.
 

Erisvan Guajajara - Mídia Indigena, criador de conteúdo jornalístico sobre a lutas dos povos originários

(Divulgação/ID_BR)

Pilar de Educação:

Educação e Oportunidades: Articulação dos Povos Indígenas do Brasil - APIB, Fundada em 2005, é a principal articulação política indígena do Brasil, reunindo organizações de todo o país para defender direitos territoriais, sociais e culturais dos povos originários. Com atuação nacional e internacional, destaca-se por sua mobilização política, incidência parlamentar e presença em conferências globais, sendo referência em resistência e protagonismo indígena.

Articulação dos Povos Indígenas do Brasil - APIB

(Divulgação/ID_BR)

Inspiração: Cacica Maria Valdelice, é uma liderança reconhecida do povo Tupinambá de Olivença, na Bahia. Ela é a primeira mulher cacique da Bahia e responde por uma população de oito mil pessoas dentro do território dos Tupinambá de Olivença. Maria Valdelice Amaral de Jesus, também conhecida como Jamopoty Tupinambá, é bisneta de Esther Francisca do Amaral e parente do Caboclo.

Cacica Maria Valdelice,

(Divulgação/ID_BR)

Intelectualidade: Fernanda Kaingáng, primeira advogada indígena formada na região Sul do Brasil. É arte educadora, ambientalista, defensora dos direitos humanos dos povos indígenas

Fernanda Kaingáng,

(Divulgação/ID_BR)
 

Pilar de Empregabilidade:

Comprometimento racial: L’oreal Brasil, na lista das empresas mais éticas do mundo, tem compromisso com a diversidade e inclusão, refletindo a riqueza da sociedade brasileira.

L’oreal Brasil

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Liderança: Cida Bento, doutora em psicologia pela USP, é uma das mais importantes intelectuais e ativistas do Movimento Negro brasileiro. Co-fundadora do CEERT, ela se destaca por sua pesquisa sobre as relações entre raça, racismo e psicologia, sendo referência nos estudos sobre branquitude. Além de seu trabalho acadêmico, Cida Bento participou ativamente da 3ª Conferência Mundial contra o Racismo em Durban, na África do Sul. Atualmente, integra vários conselhos importantes e continua sua atuação em defesa dos direitos humanos e da igualdade racial.
 

Cida Bento, Doutora em psicologia

(Divulgação/ID_BR)
 

Trajetória empreendedora: PSICA, é o maior festival multicultural do Norte do Brasil, criado por Jeft Dias e Gerson Junior para fortalecer a identidade e autoestima dos jovens da periferia da Amazônia paraense. Com mais de 10 anos de história, o evento celebra a cultura preta, indígena e cabocla, impulsionando artistas locais e criando conexões com o mercado nacional. Desde 2018, o festival já contou com grandes nomes como Gilberto Gil, Elza Soares e Ludmilla, e em 2024, resgatou as tradições dos povos negros e indígenas.
 


 

PSICA

(Divulgação/ID_BR)
 

Sobre o ID_BR | @id_br | [website]

Fundada em 2016, o Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) é uma organização sem fins lucrativos, pioneira no Brasil e 100% comprometida com a aceleração da promoção da igualdade racial. A partir da Campanha Sim à Igualdade Racial desenvolvemos ações em diferentes formatos para conscientizar e engajar organizações e a sociedade. Buscamos reduzir a desigualdade racial no mercado de trabalho, como indica o objeto 10 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

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