Theatro Municipal estreia a ópera Nabucco, de Verdi, com direção de Christiane Jatahy, nesta sexta-feira (27)
Theatro Municipal estreia a ópera Nabucco, de Verdi, com direção de Christiane Jatahy, nesta sexta-feira (27)
Única brasileira a ganhar o Leão de Ouro, na Bienal de Veneza de 2022, a brasileira Christiane Jatahy, radicada em Paris onde é artista residente do Théâtre de l'Odéon, assina montagem no Brasil da ópera composta pelo italiano Giuseppe Verdi, em um trabalho sobre a tirania e a liberdade. A obra será apresentada nos dias 27/09, às 20h, 28/09, às 17h, 29/09, às 17h, e 01/10, às 20h, 02, às 20h, 04/10, às 20h, 05/10, às 17h.
Créditos: Carole Parodi / Divulgação
Do ponto de vista da direção cênica, em Nabucco, Jatahy revigora a metáfora bíblica de Verdi ao apresentar as palavras daqueles que enfrentam tiranos e extremistas pelo mundo todo, ainda hoje. A autora é diretora de teatro e cineasta, formada em teatro, jornalismo e com pós-graduação em arte e filosofia, sendo premiada com o Leão de Ouro da Mostra de Teatro de Veneza em 2022. Seus trabalhos, desde 2003, dialogam com distintas áreas artísticas.
Sobre os temas abordados, Christiane Jatahy explica que não foi realizada qualquer alteração no texto, que por si só levanta questões inerentes à história e à liberdade humana em diversos períodos. “Não mudamos o libreto. Mas foi central para mim retratar a questão nos dias de hoje. Por isso, a montagem traz elementos como os figurantes que representam, junto com o coro, o povo exilado que será formado por pessoas refugiadas. Pessoas que fugiram das guerras de hoje e estão ali junto com o coro e os solistas para contar essa história”, explica a diretora cênica.
Entre os destaques da montagem, a relação entre teatro e cinema, típica do trabalho da diretora, que será utilizada para contar a história em outros pontos de vista. “A utilização das câmeras em cena, e também da projeção, tem, para mim, uma função dramatúrgica. Elas não são só imagens para mostrar de perto o que está acontecendo, elas vão possibilitando outros pontos de vistas sobre o que não está tão visível”, finaliza.
SERVIÇO
NABUCCO
Ópera em quatro atos de Giuseppe Verdi, com libreto de Temistocle Solera. Antonino Fogliani, compositor do interlúdio final.
Montagem original do Grand Théâtre de Genève
27/09/2024 • 20h
28/09/2024 • 17h
29/09/2024 • 17h
01/10/2024 • 20h
02/10/2024 • 20h
04/10/2024 • 20h
05/10/2024 • 17h
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
Roberto Minczuk, direção musical
Christiane Jatahy, direção cênica
Érica Hindrikson, regência do Coro Lírico Municipal
Antonino Fogliani, compositor do interlúdio final
Thomas Walgrave, Marcelo Lipiani e Christiane Jatahy, cenografia
An D’Huys, figurinos
Thomas Walgrave, iluminação
Batman Zavareze, vídeo
Paulo Camacho, direção de fotografia
Júlio Parente, desenvolvimento do sistema de vídeo
Pedro Vituri, designer de som
Marcelo Buscaino, assistente de direção
Henrique Mariano, coordenador de produção audiovisual
dias 27, 29, 2, 5
Alberto Gazale, Nabucco
Marsha Thompson, Abigaille
Savio Sperandio, Zaccaria
Enrique Bravo, Ismaele
Luisa Francesconi, Fenena
dias 28, 1 e 4
Brian Major, Nabucco
Marigona Qerkezi, Abigaille
Matheus França, Zaccaria
Marcello Vannucci, Ismaele
Juliana Taino, Fenena
Todas as datas
Lorena Pires, Anna
Rafael Thomas, Il Gran Sacerdote
Eduardo Goés, Abdallo
Duração aproximada 160 minutos (com intervalo)
Classificação indicativa livre para todos os públicos
Ingresso de R$31 a R$200 (inteira)
Assessoria de imprensa
André Santa Rosa - (82) 99329-6928
andre.lima@theatromunicipal.
Letícia Santos - (11) 97446-0462
leticia.dossantos@
SOBRE O COMPLEXO THEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO
O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.
O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil. O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras).
Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado. Além do edifício do Theatro, o Complexo Theatro Municipal também conta com o edifício da Praça das Artes, concebido para ser sede dos Corpos Artísticos e da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Sua concepção teve como premissa desenhar uma área que abraçasse o antigo prédio tombado do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um edifício moderno e uma praça aberta ao público que circula na área.
Inaugurado em dezembro de 2012 em uma área de 29 mil m², o projeto vencedor dos prêmios APCA e ICON AWARDS é resultado da parceria do arquiteto Marcos Cartum (Núcleo de Projetos de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura) com o escritório paulistano Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz.
Quem apoia institucionalmente nossos projetos, via Lei de Incentivo à Cultura: Nubank, Bradesco, IGC Partners, Lefosse, Banco Daycoval e Grupo Splice. Pessoas físicas também fortalecem nossas atividades através de doações incentivadas.
SOBRE A SUSTENIDOS
A Sustenidos é a organização responsável pela gestão do Conservatório Dramático e Musical de Tatuí, do Theatro Municipal de São Paulo e dos programas Musicou, Som na Estrada e MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange); e pelos festivais Ethno Brazil e Big Bang. Foi responsável pela gestão do Projeto Guri, programa de ensino musical, no litoral e no interior do Estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA, de 2004 a 2021. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos, eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm suporte fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura e do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir no site da Sustenidos.
Quem apoia nossos projetos: Nubank, CTG Brasil, VISA, Bradesco, IGC Partners, Lefosse, Banco Daycoval, Bayer, Cipatex, Sicoob, Grupo Splice, Lei Paulo Gustavo e Microsoft.
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