O Corpo Que Eu Habito propõe debate coreográfico sobre tempo, memória, história e outras vivências

 


 Ministério da Cultura, Lei Federal de Incentivo à Cultura e Instituto Cultural Vale apresentam a circulação nacional do espetáculo


 



 

O espetáculo CORPO QUE EU HABITO desembarca no Teatro Cacilda Becker para seis apresentações, dias 20, 21, 22, 27, 28 e 29 de setembro de 2024, sexta, sábados e domingos às 19h. O CORPO QUE EU HABITO está em turnê nacional e, além do Rio de Janeiro, conta com mais 5 cidades do Brasil neste circuito (Corumbá, Ipatinga, Belém, Vitória e São Luís). Além das apresentações do espetáculo, a Cia da Ideia promoverá a oficina / laboratório de criação gratuita “O Corpo que Habitamos”. O projeto conta com patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura / Lei Rouanet e apoio da FUNARTE para sua realização


 

O CORPO QUE EU HABITO é um espetáculo híbrido em que dança, teatro, música e performance, se mesclam com o objetivo de promover uma reflexão sobre o corpo de cada indivíduo no aqui e agora. No espetáculo, cada artista / intérprete traz para o palco suas experiências, histórias e particularidades, explorando as possibilidades e potencialidades de seus corpos. Em cena, 7 bailarinos compõem seus solos que acabam por se tangenciar formando duos, trios e momentos de encenação coletiva que darão a dinâmica da convivência entre diferentes conhecimentos e signos, provocando um “debate coreográfico” sobre tempo, espaço, sentimento, vivências, herança, memória, história, sentimento de pertencimento. Entendemos que este mapeamento da ‘construção corporal’ também se faz a partir de experiências não escolhidas de uma consequência involuntária do tempo e dos acontecimentos.
 

A partir de um profundo trabalho de pesquisa e reflexão, Sueli Guerra, Alessandro Brandão e a Cia da Ideia buscaram o entendimento e a presentificação da construção de seus corpos na atualidade. Esse estudo constituiu uma caminhada através da história de cada um, mapeando a forma como cada corpo foi trabalhado, pensado e sentido. Na reflexão proposta em O CORPO QUE EU HABITO, estes artistas que dedicaram suas vidas à experimentação corporal, buscam debater e manifestar que a nossa experiência corporal, que acreditamos ser primordialmente individual, tem a interferência constante da sociedade em que vivemos e das relações que experimentamos.

O CORPO QUE EU HABITO irá trabalhar a ideia de um corpo manipulável e não previsível; suscetível e vulnerável. O corpo como uma condição aberta e dinâmica em função das suas experiências e mediação social.


 

OFICINA O CORPO QUE HABITAMOS

O CORPO QUE HABITAMOS é uma oficina que pretende disponibilizar aos participantes ferramentas de conhecimento de uso do próprio corpo e criação a partir do autoconhecimento.

As oficinas serão direcionadas para pessoas que tenham ou não experiências corporais prévias, e possibilitará que os participantes desenvolvam suas capacidades de interpretar sem a rigidez de uma estética de dança única, porém trabalhando conceitos amplos de dança como espacialidade, gravidade e suspensão, ritmo, coordenação, intenções de movimento, memória e improvisação.

Os participantes da oficina que se interessarem poderão entrar em cena para participar da última cena do espetáculo

Classificação: Livre

Duração: 3 dias por 3hs - Total 9 horas
 




FICHA TÉCNICA

Idealização:

SUELI GUERRA

 

Pesquisa, Concepção e Direção Artística: SUELI GUERRA e ALESSANDRO BRANDÃO


 

Intérpretes Criadores:

SUELI GUERRA, ALESSANDRO BRANDÃO, DANIEL CHAGAS, EDNEY D’CONTI ANDREIA PIMENTEL, RENATA REINHEIMER e SAULO EDUARDO


 

Músico: ANA PAULA CRUZ

Trilha Sonora Original: RODRIGO RUSSANO Cenografia: GISELE BATALHA

Figurinos: PATRICIA MUNIZ Iluminação: PAULO CESAR MEDEIROS

Direção de Produção: CACAU GONDOMAR Realização: CLG - CANTEIRO DE IDEIAS e CIA DA IDEIA



 

CIA DA IDEIA - Companhia de Dança

Sueli Guerra fundou a Cia da Ideia em 2006 ao lado de Jean Gama. Seu primeiro trabalho, Estação Mumbai, foi apresentado na Mostra Dança de Cinema: Mostra o Seu Que Eu Mostro o Meu (RJ) e na Mostra Vídeo- Dança/Dança Brasil (CCBB RJ e DF). Nos anos seguintes, a dupla apresentou-se em vários teatros, como o Teatro do Jockey e o Teatro UniverCidade. Participou de diversos eventos, entre eles, o Festival de Dança de Londrina (PR) e Festival Tápias (RJ). A parceria de Sueli Guerra com Jean Gama tornou-se cada vez mais produtiva, e com ela, a necessidade de criar outra obra. Assim, em 2007, surgiu o espetáculo Estação, criado em parceria com outros três bailarinos: Gisele Alvim, Tiago Sancho e Samuel Frare. Com esse espetáculo, a Cia da Ideia consolidou-se e cresceu, participando do Festival Internacional de Campinas - Feverestival (SP) e da Mostra UERJ de Dança, além de temporadas ao longo de 2007, em teatros, como no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, Café Cultural, Sesc Tijuca, Sede da Cia. dos Atores e Teatro Cacilda Becker. Em 2008, a Cia lançou-se na pesquisa de um novo espetáculo, envolvendo bailarinos e atores na busca por uma linguagem cada vez mais plural e, ao mesmo tempo, orgânica. Em julho do mesmo ano, o novo trabalho da Cia da Ideia, Jangada de Pedra, participou da II Mostra Novíssimas Pesquisas Cênicas, realizada no SESC Tijuca, pelo Centro de Estudo Artístico Experimental e coordenado por Ana Kfouri. Em setembro, ainda com esse trabalho, a Cia realizou temporada no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, na programação de aniversário do espaço cultural. A partir de 2009, a Cia participou de eventos com seus dois principais trabalhos, Jangada de Pedra e Estação, apresentando no Festival Dança Pará (2009), Festival Tápias (2009), Festival de Dança do Cariri (2011), Festival de Dança de Juiz de Fora (2011), assim como, temporadas nas salas Dulcina e Sidney Miller (RJ); e do curta-metragem Impulso, dançando trechos do espetáculo Estação. Ainda em 2011, a Cia da Ideia foi contemplada com o Fundo de Apoio à Dança – FADA, para montagem do projeto “Será!?”.
 

Em 2012, estreou o espetáculo “Pequenas Peças”, inspirado no universo de Clarice Lispector, apresentado no Teatro do Jockey, no Teatro SESI Vitória (ES) e em duas temporadas no Teatro Dulcina, em 2013. Este espetáculo, que atualmente realiza curtas temporadas em diversos teatros do Rio, acabou de ser contemplado pelo Programa de Fomento direto da Prefeitura do Rio de Janeiro, e em 2014 realizará oito apresentações em Arenas e Lonas Culturais em diversos pontos da cidade. O Projeto “Será!?” estreou em 2012, com apoio do Fundo de Apoio à Dança – FADA, realizado em praças públicas e estações da SuperVia, divulgando a dança contemporânea pela cidade do Rio de Janeiro e, em 2013, como o apoio do Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua, o “Será?!” fez turnês também por São Paulo (SP) e Vitória (ES), além do Rio de Janeiro. Em 2013, em parceria com o percussionista Guga Machado, de São Paulo, surgiu o mais novo trabalho da Cia, Batuque Contemporâneo, que teve estreia na Galeria Olido em São Paulo (SP), fazendo sua estreia oficial no Rio de Janeiro, no palco do Teatro Dulcina em uma curtíssima temporada de apenas duas semanas, obtendo enorme sucesso de público e crítica. Ainda 2013, foi realizada uma única apresentação no Theatro Net Rio, em Copacabana, no Rio de Janeiro, com casa lotada. Em 2014, o espetáculo foi contemplado com o Prêmio “Concurso Cultura 2014”, promovido pelo Ministério da Cultura, para fomentar a cultura brasileira nas cidades sede da Copa do Mundo, durante o período deste evento futebolístico. Realizamos uma temporada de três semanas, com nove apresentações, sendo: quatro no Centro de Referência Cultura Infância - Teatro Municipal do Jockey e cinco apresentações no Teatro Municipal Ziembinski. Mais uma vez, o espetáculo obteve enorme sucesso de público, tendo, dentre as nove sessões, quatro delas com lotação esgotada. . Ainda em 2014, o espetáculo participou do “26o. Encontro SESC de Dança”, na cidade de Nova Friburgo (RJ), onde, novamente, encantou o público local e os próprios gerentes das unidades SESC que estavam presentes na apresentação.
 

No mês de agosto, o espetáculo “Batuque Contemporâneo” foi apresentado na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, como parte do “Festival Dança em Trânsito”, além de realizar três apresentações no Teatro Popular Oscar Niemeyer, na cidade de Niterói (RJ). Em setembro, o espetáculo abriu a programação do o FIIL (Festival Internacional e Intercâmbio de Linguagens) 2014, e realizou também uma única apresentação no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, a convite da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal de Cultura. Ainda este ano, a Cia da Ideia teve dois espetáculos contemplados pelo Programa Direto de Fomento a Cultura Carioca (Prefeitura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura). O espetáculo SERÁ!? realizou 50 apresentações em espaços públicos da cidade do Rio de Janeiro entre os meses de Fevereiro e Julho e; de agosto a outubro, o espetáculo Pequenas Peças realizou oito apresentações em quatro Lonas e quatro Arenas Culturais da cidade do Rio de Janeiro. Em 2015 a Cia da Ideia circulou com o espetáculo Batuque Contemporâneo em seis unidades do SESC –RJ (Ginástico, Niterói, São João de Meriti, Madureira, Barra Mansa e Tijuca). Lançou o espetáculo infantil “Batuquinho” (desdobramento infantil do espetáculo “Batuque Contemporâneo”) na 1a. Mostra Infantil do SESC, realizando apresentações nos Teatros SESC Ginástico e São Gonçalo. Em abril deste ano, apresentou um “work in progress” do espetáculo Fios do Tempo no Festival de Dança do Cariri, em Juazeiro do Norte (CE). Este espetáculo foi oficialmente lançando em agosto de 2015 no Teatro Angel Vianna, no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, obtendo grande sucesso de público. De agosto de 2015 a janeiro de 2016 a Cia da Ideia foi responsável pela ocupação e direção artística do Teatro Cacilda Becker no Rio de Janeiro. Em 2016 a Cia da Ideia foi contemplada no Fomento direto da Prefeitura do Rio de Janeiro / Secretaria Municipal de Cultura com o patrocínio para sua subvenção durante todo o ano de 2016. Como encerramento deste projeto, em novembro de 2016, a Cia da Ideia realizou uma mostra comemorativa de seus 10 anos de existência apresentando todo seu repertório gratuitamente ao público nos teatros Cacilda Becker e no Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro.

Ainda em 2016, o espetáculo “Fios do Tempo” fez apresentações nas Unidades Sesc Niterói e São Gonçalo. Em julho de 2016 o espetáculo “Batuquinho” realizou temporada de um mês no Centro Cultural Justiça Federal e circulação nas unidades Sesc Niterói, Ramos, Duque de Caxias e Três Rios em agosto de 2017.
 

Delicadeza foi apresentado como work in progress, em outubro de 2016, no Teatro Cacilda Becker como parte integrante da “Mostra – Cia da Ideia – 10 Anos” (Rio de Janeiro – RJ); e em 25 de abril de 2017na Mostra Cariri 2017 (Cariri-CE). O espetáculo teve sua estreia nacional no dia 27 de abril de 2017, no espaço Mezanino do Sesc Copacabana (Rio de Janeiro – RJ). Em maio 2017 fez parte da Ocupação Conexão Dança RJ-CE, no Teatro Cacilda Becker (Rio de Janeiro – RJ). Em 2021, estreou o espetáculo “O Corpo que Eu Habito” com patrocínio da Lei Aldir Blanc. Em Janeiro de 2022, estreou o espetáculo “Dançando do Meu Jeito” na Sala Multiuso do Sesc Copacabana, com patrocínio do Sesc Rio através do Edital Primeiros Olhares.



SUELI GUERRA - Idealizadora / Diretora / Coreógrafa / Intérprete / Criador

Profissional com vasta experiência artística e intelectual, formou-se no Ballet Dalal Aschar, especializou-se no método Royal pela Washingnton School of Ballet e

graduou-se em Dança pela UniverCidade (RJ). Foi bailarina de companhias como a Renato Vieira Cia de dança, Laso Cia de Dança, Cia Aérea de Dança, Ballet do Terceiro Mundo, Lourdes Bastos Cia de Dança, entre outras. Coreografou diversos filmes, como “Madame Satã” e “Chatô”, musicais, como o sucesso “Tim Maia, vale tudo”; “Rádio Nacional”; ”Otelo da Mangueira”; “A Cor Púpura”; “Bibi - Uma vida em musical”; “Vozes Negras – A Força do Canto Feminino”; “Beetlejuice – O Musical”, entre outros. Participou de programas de TV, como “Aquarela do Brasil”, “Chiquinha Gonzaga” e “Hilda Furacão”. Trabalhou, por 10 anos no projeto social “Oficina de Criação” de montagem teatral na ONG Palco Social, com direção de Rogério Blat e Ernesto Piccolo. Integra o corpo docente da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) desde 1997. Entre os festivais e eventos em que participou como coreógrafa estão: Festival Tápias Rio de Janeiro (2007 e 2009); Feverestival – Campinas (2007);

Festival de Londrina (2006); Festival do Rio Br 2000 – Festival de Cinema; Inauguração do Cine Odeon; Rio Cine Festival – Copacabana Palace; Festival de Joinville (professora). Ganhou do prêmio Coca Cola- teatro jovem pela coreografia do espetáculo “Praça Onze, o musical”. Vencedora de dois Prêmios APTR de direção de movimento, por “A Cor Púrpura” (2020) e “Beetlejuice” (2024). Fundou a Cia da Ideia em 2005 e desde então vem desenvolvendo um trabalho autoral a partir da interseção entre teatro e dança. Pelo seu trabalho como diretora, coreógrafa e bailarina é reconhecida como uma profissional de excelência.


ALESSANDRO BRANDÃO - Diretor / Coreógrafo / Intérprete / Criador

Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília - UNB. Bailarino formado pela Academia de Dança Clássica de Brasília. Foi professor da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes por 4 anos. No teatro rabalhou com grandes diretores como

Hamilton Vaz Pereira, Hugo Rodas, Antônio Abujamra, entre outros. Na dança foi dirigido por Norma Lillia, Márcia Duarte, Giselle Rodrigues. Atua como diretor de teatro, cinema e dança. Dirigiu espetáculos como “A casa de Bernarda Alba” de Garcia Lorca, “O santo e a Porca” de Ariano Suassuna, “O Balcão” de Jean Genet. Integrou a Cia. de Dança baSiraH por 11 anos, para quem dirigiu e coreografou o espetáculo “eu só existo quando ninguém me olha”. Estreou como diretor de cinema no filme dança “Pequena paisagem do meu jardim”.

Participou do projeto COLABORATÓRIO no centro coreográfico da cidade do Rio de Janeiro, cidade onde atualmente mora. Dentre seus últimos trabalhos em dança podemos destacar: "Uroboros" (2003) - Coreógrafa: Giselle Rodrigues; "Eu só existo quando ninguém me olha" (2005) - Coreógrafo: Alessandro Brandão; "As belas palavras" (2006) - Coreógrafa: Eliana Carneiro, "Império das meias verdades" (2007) - Coreógrafo: Geovani Aguiar; "De água e sal" (2006/2007) - Coreografado pelo grupo baSiraH e com direção de Giselle Rodrigues; "O Manifesto do Bicho" (2009) - Direção: Gabriel Sanches e Alessandro Brandão; "Maior é a saudade que nos tem inspirado que o mar de distância que nos separa" (2010) - Coreografia e direção: Alessandro Brandão; "Será" (2011/2013) - Coreografia e direção: Sueli Guerra e Alessandro Brandão. Em 2007, Alessandro recebeu o Prêmio SESC de melhor ator, e em 2009, o Prêmio Candango de melhor ator de curta metragem no festival de Brasília do cinema Brasileiro
 

Serviço:

ESPETÁCULO O CORPO QUE EU HABITO

Local: Teatro Cacilda Becker – Rua do Catete, 338 – Largo do Machado – Rio de Janeiro - RJ

Datas e horários: de 20 a 29 de setembro de 2024 – Sexta, Sábado e Domingos às 19hs (Sessões com libras e audiodescrição)

Classificação indicativa: Livre

Ingressos: R$ 40,00 (inteira), R$ 30,00 (promocional MINC), R$ 20,00 (meia entrada) e R$ 15,00 (meia entrada promocional MINC)

Vendas: Sympla


OFICINA O CORPO QUE HABITAMOS

Professores: Alessandro Brandão e Daniel Chagas

Local: Teatro Cacilda Becker – Rua do Catete, 338 – Largo do Machado – Rio de Janeiro - RJ

Datas e horários: 17, 18 e 19 de setembro de 2024 – Terça a Quinta, das 10h às 13h (com intérprete de Libras)

Classificação indicativa: a partir de 15 anos

Vagas: 25 vagas

Gratuito

Inscrições no Link


Contatos:

Direção de Produção: Cacau Gondomar Telefone: (21) 99195-7563

e-mail: Cacau

 

Assessoria de Imprensa:

Fábio Dobbs - 21 99442-0753

Guilherme Scarpa - 21 99653-1772

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