Ilê Omolu Oxum, de Mãe Meninazinha de Oxum_audiência pública sobre Mulheres e Racismo religioso, com a deputada Renata Souza, lançamento da publicação “Culinária de Axé”, e Oficina de Odomodé para jovens Caixa de entrada
Ilê Omolu Oxum, de Mãe Meninazinha de Oxum, tem programação
com audiência pública sobre Mulheres e Racismo religioso, com a deputada Renata
Souza, lançamento da publicação “Culinária de Axé”, e Oficina de Odomodé para
jovens
25
de junho de 2024, das 9h às 17h
Ilê
Omolu Oxum
Rua
General Olímpio da Fonseca, 380, São João de Meriti
Entrada
gratuita
O Ilê Omolu Oxum, criado
em 1968 por Mãe Meninazinha de Oxum (1937), tem a alegria de convidar para
a programação gratuita do dia 25 de junho de 2024, das 9h às 17h. O evento é coordenado por Mãe Nilce de
Iansã, do Ilê Omolu Oxum, e coordenadora nacional da Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras
e Saúde (Renafro). Estarão presentes Mãe
Meninazinha de Oxum,
lideranças religiosas da Baixada
Fluminense, dos estados do Rio de
Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul,
e também a deputada estadual Renata
Souza, presidente da Comissão de Defesa dos
Direitos da Mulher da Alerj, que fará uma audiência pública sobre Mulheres e Racismo religioso.
Na ocasião, será lançada a publicação “Culinária
de Axé”, a partir de uma pesquisa de Mãe
Nilce de Iansã sobre a diversidade da culinária nos terreiros de diferentes
nações. Nesta edição ela percorreu terreiros
em Alagoas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe. A publicação teve
patrocínio do Fundo Elas+, com
tiragem de dois mil exemplares.
PROGRAMAÇÃO
·
9h
às 10h [Salão de Refeições] – Café de
boas-vindas.
·
10h
às 12h45min [Barracão] – Audiência
pública com sobre Mulheres e Racismo religioso, com a deputada Renata Souza (PSOL, RJ).
·
12h45
às 13h [Barracão] – Lançamento da publicação “Culinária de Axé”, a partir de uma pesquisa de Mãe Nilce de Iansã sobre a diversidade
da culinária nos terreiros de diferentes nações. Nesta edição ela percorreu terreiros em Alagoas, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul e Sergipe. A publicação teve patrocínio do Fundo Elas+, com tiragem de dois mil
exemplares.
·
13h
às 14h [Salão de Refeições] – Almoço
·
14h
às 16h45 [Barracão] – Oficina de Odomodé
para a juventude de Terreiro, promovido pela Renafro.
·
16h45
às 17h [Barracão] – Encerramento
SOBRE MÃE MENINAZINHA DE OXUM
Maria
do Nascimento, Mãe Meninazinha de Oxum, nasceu em 18 de agosto de 1937, no
Rio de Janeiro e foi criada no bairro de Ramos. Em 1960, foi iniciada no culto
aos orixás por sua avó biológica, Iyá Davina de Omolu, no terreiro de
Casa-Grande de Mesquita. Herdeira de um legado, Mãe Meninazinha fundou o
terreiro Ilê Omolu Oxum, em 1968, onde iniciou mais de 300 (trezentos) filhos
de santo. Ela se tornou uma das pioneiras na transformação destes espaços
sagrados em ambientes de acolhimento e aprendizado, que vão além das
celebrações e rituais religiosos. Na década de 1980, durante uma ação civil
pública, foi uma das principais articuladoras para garantir a liberdade
religiosa no país.
SOBRE
MÃE NILCE DE IANSÃ
Coordenadora
dos projetos sociais e culturais do Ilê OmoluOxum, Mãe Nilce De Iansã é também coordenadora
nacional da
Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde (Renafro), participou
da 3 ª Sessão do Fórum Permanente para Afrodescendentes da ONU (UN PFPAD), em 16 de abril, em Genebra,
Suíça, onde anunciou dois lançamentos: o da campanha “Axé na internet” e o da pesquisa Respeite o meu terreiro, que atualiza o mapeamento da violência
contra os povos de terreiros, iniciado em 2021 pela Renafro e pelo Ilê Omolu Oxum.
Esta nova pesquisa foi feita em parceria com a Universidade Federal do Estado
do Rio de Janeiro (Unirio) e o Ministério de Direitos Humanos e Cidadania. O
número de denúncias de racismo religioso saltou de 615 em 2018 para 1.418 em 2023, e os registros de
violações passou, no mesmo período, de 624 para 2.124.
Em
Genebra, ela levou cinco recomendações
de combate ao racismo religioso, que incluem uma campanha permanente de divulgação
dos mecanismos de combate ao racismo religioso, como o Disque 100, delegacias e
núcleos especializados de instituições governamentais; e a formulação de
políticas públicas de reparação para as vítimas de racismo religioso, a partir
do levantamento das violências sofridas nos últimos anos, com o objetivo de
reconstruir templos destruídos, disponibilizar atendimento psicossocial para as
vítimas, prestar serviços comunitários para organizações vitimadas pelos crimes
de ódio por motivação religiosa, entre outras ações a serem indicadas, a partir
da colaboração de lideranças religiosas, gestores públicos e especialistas no
tema.
SOBRE O ILÊ OMOLU OXUM
Fundado
pela Ialorixá Meninazinha de Oxum em
1968, e sediado, desde 1972, no município de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, o
Ilê Omolu e Oxum constituiu-se em
uma sociedade civil sem fins lucrativos, com representação jurídica capaz de
dialogar com os diversos segmentos de nossa sociedade organizada na defesa dos
interesses de sua comunidade. O Ilê
Omolu Oxum desenvolve projetos com recursos
financeiros e humanos próprios ou em parceria
com outras instituições comprometidas com os ideais de justiça social, liberdade
religiosa, combate à discriminação
e desigualdades de gênero, raça e classe social, promoção dos princípios de
direitos humanos, promoção do direito
humano à saúde, combate à violência
doméstica e familiar, e na realização de oficinas e cursos gratuitos destinados ao fortalecimento de
habilidades empreendedoras, geração de renda, especialmente entre e para mulheres negras. O Ilê Omolu Oxum está engajando na formulação e aprimoramento de políticas públicas, e essa inserção se
dá por diversas formas: organização e realização de seminários, fóruns e debates em sua sede; participação em conselhos municipais e estaduais como representante da
sociedade civil; participação em audiências
públicas, fóruns e seminários.
Essa
forma de atuação tem servido como referência
para muitas comunidades de terreiro do Brasil no desenvolvimento de
iniciativas relacionadas à ampliação das habilidades e potencialidades dessas
comunidades, incluindo o fortalecimento e preservação de valores intrínsecos à
cultura afro-brasileira e às religiões de matriz africana.
SOBRE O ELAS FUNDO DE INVESTIMENTO
SOCIAL
Criado
em 2000, é o único fundo brasileiro de investimento social voltado
exclusivamente para a promoção do protagonismo das mulheres. Entendemos que
investir nelas é o caminho mais rápido para o desenvolvimento de um país.
Quando se investe nas mulheres, a vida de seus filhos e das pessoas a sua volta
se transforma, gerando resultados diretamente em comunidades, cidades, estados
e, por fim, em todo o Brasil. Como a Organização das Nações Unidas (ONU) e
outras importantes organizações têm afirmado, as mulheres são as principais
agentes de transformação da sociedade. Assim, todos os investimentos feitos no
protagonismo delas retornam em grandes e expressivas mudanças sociais nas
comunidades em que estão inseridas.
Serviço: Programação Ilê Omolu Oxum
25 de
junho de 2024, das 9h às 17h
Rua General Olímpio da
Fonseca, 380, São João de Meriti
Entrada gratuita
Telefone/Whatsapp:
+5521.98544.5217
Mais informações: CWeA Comunicação
Claudia Noronha
– +5521.99360.2330
Lilian
Diniz – +5521.99372.6395
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