Grande mostra teatral reúne mais de 40 mulheres da Zona Leste em cena no CEU Barro Branco

 Mostra teatral na Zona Leste reúne mulheres valorizando o protagonismo feminino em cena e na vida


Cerca de 40 frequentadoras dos Serviços de Atendimento à Mulher da Zona Leste estarão reunidas para um dia de apresentações teatrais com a temática “Reinventando o que é ser mulher”. A mostra é fruto das experiências vividas durante as oficinas de Teatro-Fórum promovidas pelo coletivo As Trapeiras. 




As Trapeiras promovem grande mostra de cenas teatrais com participação de 40 mulheres da Zona Leste 


No dia 06 de julho de 2024 (sábado), 15h, com entrada gratuita, o Coletivo As Trapeiras (@astrapeiras) promove uma grande mostra de cenas teatrais no CEU Barro Branco, que fica na Rua Salvador Vigano, 100, na Cidade Tiradentes, Zona Leste de São Paulo (SP).


Neste dia, estarão reunidas cerca de 40 frequentadoras de três espaços de Serviços de Atendimento à Mulher da Zona Leste: Casa Anastácia (na Cidade Tiradentes), Casa Zizi (na Vila Ema) e Casa Viviane dos Santos (em Guaianazes), para apresentar cenas de teatro que inspiram reflexões sobre o que é ser mulher na sociedade contemporânea e sobre a importância de exaltar a potência feminina.


Em cena, mulheres que atualmente participam da oficina “Teatro-Fórum: Reinventando o que é ser mulher”, realizada pelo coletivo As Trapeiras desde o mês de março nesses três espaços, trazem para o palco um pouco do que viveram neste processo de compartilhamento de memórias e autoconhecimento, reconhecendo o percurso de suas histórias e lançando um olhar para o seu próprio poder de criação, participação e a possibilidade de atuar de maneira potencializadora, gerando transformações no cotidiano.


A mostra teatral promove uma integração dessas mulheres com o público, inspirando cada pessoa a encontrar ferramentas de fortalecimento da auto-estima no dia-a-dia, revisitando o passado, percebendo e sensibilizando o presente, para transformar o futuro.


“As oficinas de teatro-fórum têm por objetivo conduzir as mulheres por um percurso que amplie os imaginários para que elas realizem suas próprias criações. Essa mostra é a oportunidade delas compartilharem todo esse processo com o público, inspirando a si mesmas e outras mulheres”, comentam As Trapeiras


As oficinas são baseadas na construção e apresentação de cenas ou peças de Teatro-Fórum protagonizadas pelas participantes, refletindo sobre o que é ser mulher e como reinventar sua própria história. A metodologia utilizada é uma das técnicas teatrais sistematizadas por Augusto Boal, que tem como objetivo promover a participação do público no desenvolvimento de estratégias para transformar a questão social apresentada nas montagens.

 

“Reinventar o que significa ser mulher é um processo poderoso e transformador, que envolve questionar expectativas sociais, abraçar a diversidade de experiências femininas e fortalecer as mulheres cis e trans a tomarem o controle de suas próprias narrativas. Reinventar o que é ser mulher é um ato de autonomia, auto expressão e resistência”, comentam As Trapeiras


As ações fazem parte do projeto “Teatro-Fórum: Reinventando o que é ser mulher”, contemplado no Edital Modalidade 2 - 20ª edição do Programa VAI - Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. As ações são concentradas na Zona Leste de São Paulo, região marcada por um dos maiores índices de casos de violência doméstica registrados no Estado. 


Sobre As Trapeiras

O coletivo As Trapeiras foi fundado em 2015 por Sabrina Motta e Ivy Mari Mikami. Já contou com as artistas Patrícia Silva, Marina Afarez, Cecília Botoli, e atualmente é integrado pelas artistas plurais Amabile Inaê, Ivy Mari Mikami e Verónica Gálvez Collado, que tem como propósito provocar reflexões que potencializam a sociedade, trazendo à tona temas urgentes, porém difíceis de se abordar, que através da Arte-Educação são acolhidos com sensibilidade e profissionalismo.


Em 2015, inicia sua trajetória com a contação de histórias “Por preço de autoridade ou Autoridade por ocasião”; “Vasalisa” e “Jurema, filha de mãe África”. E, através do ProAc Primeiras Obras, realizam a montagem e circulação do espetáculo “Tramarias” (1ª edição), que totalizou 63 apresentações até 2018


Em 2019, o coletivo remonta o espetáculo, agora como Teatro-Fórum e intitulado: “Tramarias: Libertando-se das Tramas”. Contemplado pelo Programa de Valorização a Iniciativas Culturais - VAI modalidade 2, o grupo realizou em 2021 o projeto "Fortalecendo Mulheres", que, em razão da pandemia da COVID-19, promoveu oficinas e espetáculos online, além de reinaugurar a "Lojinha d'As Trapeiras". 


Em 2022, em parceria com o Instituto Mundo Aflora, As Trapeiras realizaram as oficinas "Fortalecendo-se no Cotidiano" na Fundação Casa. Em 2022 e 2023 circulam pelas Bibliotecas Municipais de São Paulo com a peça “Tramaria Libertando-se das Tramas”. E em Agosto de 2023, no mês de comemoração da Lei Maria da Penha, se apresentaram nas Fábricas de Cultura do Estado de São Paulo. Dessa forma, o espetáculo soma mais de 100 apresentações presenciais e online.


Informações: Instagram: @astrapeiras / Facebook: www.facebook.com/astrapeiras 


Serviço: OficinasTeatro-Fórum: Reinventando o que é ser mulher

Com Coletivo As Trapeiras

Sinopse: Através de oficinas de teatro, o coletivo As Trapeiras promove um encontro entre mulheres diversas da Zona Leste para compartilhar experiências, estimular a criatividade e produzir novas memórias afetivas com uma forma de fortalecer a auto estima de cada uma delas.

Duração: 120 minutos

Grátis - Classificação: a partir de 10 anos de idade

Capacidade: 276 lugares

Acessibilidade: Não possui


Quando: 06 de julho de 2024 (sábado) - Horário: 15h

Onde: CEU Barro Branco, que fica na Rua Salvador Vigano 100 - São Paulo - SP


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