Lançamento - 9/5 - TEMPOS MODERNOS – O Rio metrópole, a Exposição de 1922 e a incrível história do Palácio que desapareceu durante a Ditadura Militar

 


TEMPOS MODERNOS – O Rio metrópole, a Exposição de 1922 e a incrível história do Palácio que desapareceu durante a Ditadura Militar de Carlos Eduardo Drummond


Elogiada pelo historiador João Daniel Almeida, a obra esmiuça

 a polêmica história do Palácio Monroe, bem antes de sua

construção  passando por todo contexto histórico envolvido,

— até sua demolição em 1976.





Sobre TEMPOS MODERNOS, o historiador João Daniel Almeida comenta no texto de apresentação que “o protagonista é o Palácio, e sua trajetória é esmiuçada deliciosamente desde muito antes de sua construção, quando ainda era uma ideia. Uma ideia de modernidade neta das Exposições Universais”. E completa dizendo: “Carlos Eduardo Drummond reconstrói a história das Exposições Universais — cada uma delas — desde 1851, em Londres, até 1922, no Rio de Janeiro. Isso tudo sem deixar de lembrar que, concomitantes às exposições, ocorriam até olimpíadas”. Em 12 capítulos (mais um Prólogo e um Epílogo), o livro percorre um arco de tempo partindo da aquisição do território da Louisiana — comprado pelos EUA da França, em 1803 — e vai até a polêmica demolição do Palácio Monroe, em 1976, lançando luz em muitos eventos históricos entre uma ponta e outra, no Brasil e no mundo.

 

Em sua pesquisa, o autor percebeu que não daria para contar a história do Palácio Monroe sem voltar no tempo para explicar a origem das Exposições Universais, grandes vitrines da modernidade que vinham sendo montadas na Europa e nos EUA, numa época em que o Brasil ainda não tinha se convertido em República, tampouco abolido totalmente a escravidão em seu território. A existência do Palácio Monroe se insere nesse contexto, pois sua primeira versão serviu de Pavilhão Oficial do Brasil na Exposição Universal de Saint Louis (EUA), em celebração ao centenário da compra do território da Lousiana, onde recebeu um prêmio.

 

Remontado no Rio de Janeiro no início do século XX, em pleno processo de modernização da cidade, com as obras da grande reforma urbana do Prefeito Pereira Passos em andamento, o Pavilhão Brasileiro finalmente ganhou seu nome definitivo em homenagem ao presidente americano James Monroe, idealizador da famosa doutrina “A América para os americanos”.

 

Cientes do atraso em relação às nações mais desenvolvidas, os governantes da época desejavam apagar a imagem colonial do país com ações que visavam propagar uma imagem moderna do país. Depois de realizar uma Exposição de âmbito nacional em 1908, no Rio de Janeiro, na qual o Brasil ganhou experiência no tema, o país se rendeu aos apelos de vários setores da sociedade para realização de uma Exposição Internacional em celebração ao Centenário da Independência. Inaugurada em setembro de 1922, essa Exposição teve o Palácio Monroe como Bureau Oficial de Informações e cartão de visitas para entrada de visitantes no setor Internacional.

 

Até chegar a esse momento, no entanto, outras ações do governo foram executadas como pré-condições necessárias à montagem da grande Exposição. Assim, o arrasamento do Morro do Castelo, por exemplo, outra obra polêmica executada naquele período, também é abordada em detalhes pelo autor, pois é fundamental para entender o pensamento político da época e os desdobramentos que permitiram a montagem da própria Exposição.

 

Como é contado no livro, a maioria das construções citadas foi demolida. Até mesmo o Palácio Monroe, com todo peso histórico de ser um prédio premiado no exterior – em sua primeira versão -, e servindo ao país de várias formas, não foi poupado. Essa é, sem dúvida, a demolição mais polêmica e a que até hoje deixa muita gente inconformada. “Drummond não tem nome de poeta à toa. Ele resgata a sublime poesia da história imortal de um palácio que morreu.”, lembra o historiador João Daniel Almeida no texto de apresentação. A demolição aconteceu durante a Ditatura Militar, no Governo Geisel, que teve participação importante na decisão.

 

 

A ideia de escrever o livro:

 

Carlos Eduardo Drummond, também autor do sucesso CAETANO – uma biografia (Seoman, 2017), relata que a ideia do livro nasceu em 2007, quando cursava uma Pós-Graduação em Relações Internacionais. O primeiro ímpeto foi escrever um livro sobre o Barão do Rio Branco, depois de assistir às aulas de História do Professor e Historiador João Daniel Almeida. Contudo, anos depois essa ideia foi abandonada e, no lugar dela, cresceu o desejo de pesquisar sobre o período fascinante abordado no livro, que inclui a tradição de montar grandes exposições, egressa do período industrial europeu e norte-americano, além da própria experiência brasileira de 1922 e, sobretudo, a indigesta demolição do Palácio Monroe, revela o autor.

 

Ele conta que sempre se encantou pelo universo das grandes exposições. Ao mesmo tempo, se junta ao coro daqueles que não se conformam com a demolição do Palácio Monroe. Abordar tudo no mesmo contexto, com uma clara correlação entre os temas relacionados, é um dos grandes méritos do livro, pensa o autor. Especialmente o caso do Monroe é um tema que precisa ser lembrado de forma permanente. E vai além. Mais do que ser lembrado, o erro pela demolição do Palácio precisa ser reparado. Gerações vêm sendo privadas desse bem público de imenso valor histórico e ninguém até hoje realizou qualquer compensação. Em algum momento, esse Palácio precisa ser reconstruído, sonha o autor.

 

O esforço da pesquisa:

 

A investigação exigiu do autor rastrear documentos raros em instituições de pesquisa e memória, no Brasil e no exterior. Uma representante do Bureau International des Expositions (Paris – França) e o Presidente da 1904 World’s Fair Society (Saint Louis – EUA) foram alguns colaboradores importantes. Além desses, o americano Jerry Miller, colecionador de itens da Feira de Saint Louis, forneceu uma foto de sua coleção que está no livro. Outro desafio foi dar andamento às pesquisas durante a Pandemia, com as muitas restrições impostas para a sociedade. Mas o resultado valeu a pena. Além de sustentar os fatos narrados ao longo dos capítulos, o montante apurado enriqueceu o conteúdo do livro com informações curiosas e consistentes, além de uma rica iconografia (por volta de 150 imagens), que inclui fotos raras, como a série da construção do Pavilhão Brasileiro em Saint Louis, localizada nos EUA, com ajuda dos americanos. Outro importante achado da pesquisa saiu do mergulho no arquivo Geisel, da Fundação Getúlio Vargas. Uma das atas das reuniões confidenciais do início dos anos 1970 revela que o Presidente Geisel fomentou uma campanha secreta, nos jornais da época, para criar artificialmente na opinião pública o desejo de demolir o Palácio Monroe. Mais uma herança funesta da Ditatura que vem a público no ano em que o golpe completa 60 anos. Essa informação sequer consta do volumoso processo do IPHAN que contém a farta documentação oficial produzida na época e que também foi esmiuçada pelo autor.

 

 

 

Um guia turístico em forma de livro:

 

O autor ainda revela no Epílogo os muitos vestígios remanescentes na cidade do que é narrado ao longo do livro. As últimas páginas do livro funcionam como um guia turístico do Rio Antigo, indicando ao leitor endereços e locais da cidade que ainda possuem prédios, monumentos ou qualquer lembrança da época,. A partir do que é narrado no Epílogo, é possível montar roteiros turísticos a pé, no Centro do Rio, para ver com os próprios olhos o que restou daquela época e o que desapareceu. Além de um importante documento de memória, o livro é uma leitura obrigatória para quem é apaixonado pela cidade e suas histórias.

 

Serviço


Lançamento do Livro:

 

TEMPOS MODERNOS – o Rio metrópole, a Exposição de 1922 e a Incrível história do Palácio que desapareceu durante a Ditadura Militar.


Autor: Carlos Eduardo Drummond
Apresentação: João Daniel Almeida (Historiador)

 

Litteris Editora
296 páginas
Tamanho: 16 x 23 cm
ISBN: 978-65-5573-225-2
Preço: R$ 69,00


Lançamento: 09 de maio de 2024, das 18h às 21h, no Auditório da Câmara Municipal do Rio de Janeiro – Endereço: Praça Floriano s/n, Centro – Rio de Janeiro (RJ) – ENTRADA PELA RUA ALCINDO GUANABARA.        Tel.: (21) 3814-2176 / 3814-2193



Obra disponível para aquisição, em todo o Brasil, no site da Litteris Editora. Em breve, estará disponível também em livrarias e outros sites. A versão e-book será disponibilizada para venda em até 30 dias.

 

 

Dados da Editora:

  Website: http://www.litteriseditora.com.br/

  E-mail: litteris@litteris.com.br

Contatos do Autor:

  E-mail: cdrummond007@gmail.com

  Telefone: (21) 98616-8785

  Facebook: https://www.facebook.com/poetacarloseduardodrummond

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Playlist do Livro:

  Spotify: https://open.spotify.com/playlist/1uXlyobLUdKf5qtudrLuKY?si=b9bcbd9640be4a84

 

 

 

Com nome de poeta famoso, escritor carioca segue passos na promoção da cultura brasileira

 

Herança da mistura cultural de povos variados, a cultura brasileira é conhecida por sua riqueza e diversidade. A música, a literatura, as artes plásticas, o cinema, o teatro, a dança, e as grandes festas populares, como o Carnaval, compõem o imenso mosaico cultural brasileiro e provam que o Brasil é muito mais do que o país do futebol. O escritor, compositor, biógrafo e poeta carioca Carlos Eduardo Drummond, de nome parecido com o famoso poeta mineiro, tem seguido intuitivamente os passos de seu quase homônimo.

 

As contribuições culturais do Drummond carioca começaram ainda na infância, quando escreveu os primeiros poemas que o levaram a mergulhar em diversos projetos culturais até os dias de hoje. Formado em Administração de Empresas (UERJ) e Pós-Graduado em Relações Internacionais (UCAM), o escritor é Aluno Eminente do tradicional Colégio Pedro II e Servidor Público da Fundação Nacional de Artes (Funarte), ligada ao Ministério da Cultura, onde atua como Editor de Livros.

 

O poeta tem importantes trabalhos autorais já publicados. Dentre suas obras lançadas está o best seller CAETANO – uma biografia (Seoman, 2017), primeira biografia não autorização, de um personagem no centro dos debates, publicada no Brasil após a mudança da lei pelo Supremo Tribunal Federal. O livro foi escrito em parceria com o autor Marcio Nolasco, de 1997 a 2003. Entre outros trabalhos, Drummond também publicou os livros de poesia Pequenos Sons e Borboleta Cor de Areia (Litteris, 2003 e 1996). E é também autor do livro de ficção fantástica Dreamaker - O Realizador de Sonhos (Amazon, 2010). Uma de suas poesias, Poema de Aniversário – que muitos juram ser de autoria do poeta mineiro – já teve diversas publicações, no Brasil e no exterior.

No campo da música, Drummond atua na composição de sambas de enredo. É coautor dos Sambas do G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense de 2011, que lhe rendeu o Prêmio "Estandarte de Ouro" daquele ano, e Pará - O Muiraquitã do Brasil, de 2013. Em 2021, compôs o samba Favela, exclusivamente para International Samba Congress, entidade que promove o samba e a cultura brasileira fora do país. Ainda é coautor dos sambas: André Ceciliano - Nas estações do progresso pela união de um povo – G.R.E.S. Arame de Ricardo (2023); O Feitiço da Lua - Samba Oficial da “S.R.C. Os Rouxinóis” - Uruguaiana/RS (2020); O Acólito do Rei - As memórias do Padre Perereca - “G.R.E.S. Independentes de Olaria (2020); Arraial do Cabo - O paraíso é aqui - “G.R.E.S. Império da Uva” (2013); e Uma história de vida, Heli Ribeiro Gomes, um amigo - “G.R.E.S. Ás de Ouro” Campos Folia (2011).

Sua contribuição cultural também se estendeu ao cinema com uma atuação no curta-metragem Lalu de Ouro - O Primeiro Mestre-Sala (2014), dirigido pelo compositor Becca Lopes. O curta foi exibido em Lisboa, no FESTin, Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, em abril de 2015, como forma de inclusão social para ser exibido em 9 países de língua portuguesa.

A mais recente obra literária finalizada pelo escritor, TEMPOS MODERNOS – o Rio metrópole, a Exposição de 1922 e a incrível histórica do Palácio que desapareceu durante a Ditadura Militar (Litteris, 2024) narra fatos históricos acontecidos no Rio de Janeiro dos anos 1920 e em diversos outros períodos da história, focando, sobretudo, na incrível história do Palácio Monroe, demolido em 1976, durante o governo Geisel.


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