Sobre as comunidades
Conjunto Santa Maria - Localizada entre a Raja Gabáglia e o bairro Coração de Jesus, o Santa Maria é um dos primeiros conjuntos habitacionais populares a serem construídos na capital, representando até hoje a força e a necessidade de ocupação de povos oriundos. A construção do conjunto teve início por volta de 1952 e 1953. Os blocos 1 a 6 foram concluídos no período compreendido entre 1956 e 1958, sendo os demais blocos de moradias finalizados nos anos de 1962 e 1963. Abrigando populações desalojadas do Morro do Papagaio e Vila Antena, ele se mantém até hoje já sendo referência de comércio, lugar seguro para residir. O conjunto, desde sua existência, é polo de cultura periférica da cidade, berço da tradicional Escola de Samba Cidade Jardim, e revelou artistas como MC Delano, grupo de samba Filhas da Mãe, Bloco Swing Safado, banda 12duoito, entre outros projetos musicais. Além dos diversos projetos sociais que acontecem tanto ali quanto no Morro das Pedras.
Ribeiro de Abreu - Localizado na Região Nordeste de Belo Horizonte, o Ribeiro de Abreu surgiu durante o processo de industrialização da capital, na metade do século XX. Atravessado pelo Córrego do Onça, o bairro fica às margens da rodovia MG-020, próximo aos bairros Paulo VI, Novo Tupi e Acaiaca. A história do Ribeiro de Abreu é marcada pela mobilização social. Logo na década de 1980, os moradores se articularam para lutar por condições mínimas de infraestrutura. Primeiro, conquistaram o acesso à água; depois, ao telefone. Hoje, as causas socioambientais estão entre as principais reivindicações da população, que sofre com inundações e outros problemas por conta da falta de tratamento de esgoto, responsável por poluir as nascentes da região. Mas além de ser um bairro de luta, o Ribeiro de Abreu também é um bairro de arte, cultura e lazer, sendo berço do UAI Sound System, movimento cultural que promove o reggae e suas vertentes em espaços públicos de BH.
Aglomerado da Serra - Localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, o Aglomerado da Serra é a maior favela de Minas Gerais e a terceira maior do Brasil. Segundo dados da PBH, quase 50 mil pessoas habitam a região, que se divide em oito vilas: Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida, Santana do Cafezal, Novo São Lucas, Fazendinha, Chácara e Marçola. Um dos grandes caldeirões culturais de BH, a Serra é território de criação de artistas dos mais diversos segmentos. Samba de roda mineiro, pagode, capoeira, funk e soul sempre tiveram espaço no Serrão, que reúne artistas e coletivos que esbanjam talento e projetam Belo Horizonte para o cenário mundial como o Djonga, no rap, e o DJ Ws da Igrejinha, no funk. Figura nessa lista o Lá da Favelinha, iniciativa independente e sem fins lucrativos fundada e coordenada pelo artista Kdu dos Anjos. Criada em 2015, a organização artístico-cultural localizada na vila Novo São Lucas começou despretensiosamente com uma oficina de rap e hoje congrega dezenas de atividades multiculturais, sendo considerada referência na cidade.
SERVIÇO:
Festival da Quebrada
Aglomerado da Serra I Dia 19 de abril, sexta - feira
Local:Praça do Cafezal, localizada na Rua Bela Vista nº30, Serra.
>> 19:00 às 22:00 - Abertura Sarau da Favelinha com Vini Joe e oficina de MCs, Espetáculo Brinco de Ouro.
(Não é necessário retirar ingresso para este dia)
Conjunto Santa Maria I Dia 21 de abril, domingo
Local: Praça (Rua Gentios, 1271. Conjunto Santa Maria)
>> 15:00 às 16:00 Grupo do Bigode
>> 16:00 às 16:30 DJ Teffy Angel convida Grupo Identidade
>> 16:30 às 18:30 Simplicidade do Samba convida Filhas da Mae Solicita, Sérgio Pererê e Lelê Cirino
>> 18:30 às 19:30 Ws da Igrejinha
>> 19:30 às 21:30 Swing convida Djonga
Entrada Gratuita mediante retirada de ingressos no site: https://www.sympla.com.br/evento/festival-da-quebrada/2423383
* Sujeito a lotação
Ribeiro de Abreu I Dia 27 de abril, sábado
Local: Espaço Vitrine (Rua Antônio RIbeiro de Abreu, 885)
>> 14 às 22h - Baile Uai Sound System
(Não é necessário retirar ingresso para este dia)
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