"As pessoas ainda não entendem o que é o Afropop,” diz Léo Roots. Artista completa 15 anos de carreira

 

"As pessoas ainda não entendem o que é o Afropop,” diz Léo Roots sobre gênero musical que reúne elementos africanos, brasileiros e pop


Artista carioca também acredita que falta espaço para divulgação da cultura, que tem Majur como uma das principais referências no cenário nacional atualmente.





O cantor, compositor e instrumentista independente, Léo Roots, completa 15 anos de carreira este ano, mas ainda enfrenta desafios para disseminar sua arte pelo país. Ele acredita que os principais pontos negativos são a falta de entendimento do público sobre o que é o Afropop e o pouco espaço para divulgação do gênero musical nos meios de comunicação de massa.


“As pessoas acabam não entendendo muito bem o que é o Afropop porque é um gênero que não segue o que está em alta no mercado no momento, como Sertanejo, por exemplo”, afirma Léo. O artista, natural do bairro de Bangu- RJ, ingressou no mercado cantando Reggae, gênero que o acompanha até o momento misturado com a sonoridade Pop, e já passou por duas bandas.


Segundo Léo Roots, o Afropop é uma arte plural que abarca diversos ritmos, principalmente elementos da musicalidade africana, brasileira e pop.



“É uma arte muito rica porque conseguimos unir o que há de melhor em nosso país em termo de musicalidade ao que existe de melhor na música da nossa mãe África e o resultado é muito bacana, uma música alegre e rica que enaltece nosso povo através das letras e instrumentos, como os atabaques”, diz Léo Roots.


Além do desafio de colocar na boca do povo canções ainda pouco exploradas, o artista também traz em sua trajetória a luta do músico independente no país.


“Ser um artista independente é um desafio diário para tornar sua arte conhecida, para cair no gosto das pessoas de forma totalmente orgânica. Tudo para o artista independente é mais difícil”, reflete o músico.


Em comemoração aos 15 anos de carreira, Léo Roots, lançou, recentemente, o álbum Bravun que reúne um resgate à ancestralidade aos ritmos mais atuais, como Funk carioca. O nome do álbum, disponível nas principais plataformas de música, também é tema da turnê, que terá shows em boa parte das cidades brasileiras. 

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