Espetáculo de dança Erupção - O Levante ainda não terminou

 SESC BELENZINHO RECEBE O ESPETÁCULO DE DANÇA “ERUPÇÃO - O LEVANTE AINDA NÃO TERMINOU” 


 

Foto: Matheus José Maria 
 

“Aquele foi o começo do fim daquela realidade 

e o início de um novo futuro." 

(trecho da dramaturgia) 

  

Corpos em erupção, corpos criaturas, seres que sustentam o Mundo para não acabar. A coletivA ocupação provoca neste novo espetáculo uma nova urgência: a transfiguração de nossos corpos em seres de diferentes tempos e cosmologias. Em um momento de catástrofes de mundos, os performers criam e produzem uma erupção de corpos e formas de presença, em uma cena trans-tecnológica, de festa e guerra, feitiçaria e subversão, e através de uma dramaturgia coletiva - da dança, música e artes visuais.  

ERUPÇÃO é uma ficção científica onde o presente, o passado, o futuro e as forças ancestrais da natureza estão em cena, propondo um trânsito diaspórico de cada corpo-memória dos performers para atravessar o tempo e promovendo uma peça que convoca forças, lutas e produção de vidas ligadas às ancestralidades que constituem o corpo coletivA

Durante o processo de criação do espetáculo, a coletivA ocupação realizou três ensaios abertos: o primeiro no Festival Mirada, e em 2022, na ocasião da celebração de 9 anos da festa Mamba Negra e na FarOFFa em São Paulo. 

“Eles estão por toda parte, nas árvores, 

nas folhas, nas águas, nos sons da floresta e em mim.” 

Trecho da dramaturgia 

Corpos dissidentes criam mundos todos os dias. Em quais espaços a erupção pode ocorrer na realidade presente? Os corpos-criaturas provocam outras temperaturas e se encontram com histórias ligadas a uma experiência que transfigura o mundo na forma que conhecemos. O que é o fim do mundo para mundos que já terminaram há muito tempo? 

  

“O que está invisível se torna matéria… 

Figuras antigas milenares, elas eram silhuetas de luzes fluorescentes, 

Elas avançavam. Tinham os olhos nas costas." 

Trecho da dramaturgia 

A retomada da cena 

Erupção é o segundo processo de criação da coletivA e se iniciou durante a pandemia em 2020. O grupo criou laboratórios para corpos em erupção a partir de frentes de pesquisa de dramaturgia, corpo/performatividade, música e estética.  

A coletivA se coloca agora junto a novas radicalidades em cena, a partir da investigação da linguagem de nossos próprios corpos e no espaço que eles ocupam.  

  

SINOPSE 

A coletivA ocupação cria em seu segundo espetáculo uma coreografia do impossível, uma cena de Festa e Guerra, que parte da imagem que nos atravessa: O que é o fim de mundo para mundos que já terminaram há muito tempo?  

16 performers se transfiguram ao longo da peça em seres de diferentes cosmologias, modificam o seu corpo para se transmutar para outros mundos. A dança coletivA nasce da investigação do corpo que carrega uma rememoração, as palavras são redistribuídas a partir de suas memórias ancestrais, que provocam uma presentificação, um levante de mortos.  

A erupção é o que temos em comum, corpos que se rebelam, se espiralam, nos tremores da experiência da colonialidade em um contexto de luta entre passado, presente e futuro. A Retomada da cena. A retomada da terra. ColetivA 

 

 

Sobre a coletivA 

Criada em 2017 por performers e artistas de diferentes idades e regiões de São Paulo e que se conheceram durante o movimento secundarista das ocupações de escolas públicas, a coletivA ocupação vem desenvolvendo uma prática contínua de investigação de linguagem, dramaturgia própria e formação de uma poética a partir de levantes urgentes de nosso tempo. 

Com o seu primeiro espetáculo, Quando Quebra Queima, a companhia esteve em cartaz mais de um ano e meio em São Paulo, criando um vínculo com diferentes públicos na cidade. Sua trajetória foi amplamente acolhida pelo público e crítica, chegando a ter em uma única apresentação, um público de mais de 400 pessoas no Teatro Oficina. O espetáculo circulou nos principais festivais do Brasil, como o Festival de Curitiba, FIT Rio Preto (Festival Internacional de Rio Preto), Cena Brasil Internacional, Festival de Londrina, e viajou para Festivais e Teatros Europeus, como o Festival Transform em Leeds, Contact Theater em Manchester, Festival MEXE na cidade do Porto, Festival Panorama em Paris no Centre National de La Dance, e no Battersea Arts Center, em Londres, onde o espetáculo foi premiado por melhor direção - Martha Kiss Perrone - pelo The Stage Debut Awards, e indicado na categoria “IDEA Performance” pelo prêmio The Offies. Atualmente o grupo foi contemplado na 39ª edição do Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo, com o projeto “FESTA E GUERRA: Entre Levantes”. 

 

FICHA TÉCNICA  

Performance e Criação 

Abraão Kimberley 
Akinn 
Alicia Esteves 
Alvim Silva 
Ariane Aparecida 
Benedito Beatriz 
Ícaro Pio 
Lara Júlia Chaves 
Letícia Karen 
Lilith Cristina 
Marcel Maria Fernandes 
Marcela Jesus 
Mel Oliveira 
Matheus Maciel 
PH Veríssimo 
Shao 

 

 

Direção 

Martha Kiss Perrone 

 

Dramaturgia 

coletivA Ocupação 
Frente de Dramaturgia coletivA 
Ícaro Pio 
Lilith Cristina 
Martha Kiss Perrone 

 

com textos fragmentos de:  

EU, TITUBA, BRUXA NEGRA DE SALÉM – Maryse Condé 
Ñ VÃO NOS MATAR AGORA – Jota Mombaça  
OS JACOBINOS NEGROS: TOUSSANT L’OVERTURE E REVOLUÇÃO DE SÃO DOMINGOS – C. R. L. James  
O RETORNO DA TERRA – as retomadas na aldeia tupinambá da Serra do Padeiro, Sul da Bahia - Daniela Fernandes Alarcon 
REBELIÃO ESCRAVA NO BRASIL: A HISTÓRIA DO LEVANTE DOS MALÊS EM 1835 – João José Reis. 

 

Iluminação 

Benedito Beatriz 

 

Operação de Luz 

Lux Machado 

 

Coordenação de palco 

Jaya Batista 

 

Preparação corporal 

Ricardo Januário  

Frente Corpo coletivA 

 

colaboração corporal 

Castilho 

 

Preparação vocal 

Abraão Kimberley 

 

Música 

Shao 

Frente Música coletivA 

 

colaboração musical 

Anelena Toku 

música Lapso-Fronte Violeta 

 

 

Figurino 

Juan Duarte 

 

Direção de arte 

Frente Visualidades coletivA 

 

Produção 

Corpo Rastreado-Gabs Ambròzia 

Paula Serra 

coletivA ocupação 

 

Apoio durante o processo de criação 

Battersea Art Centre (Londres) e Coletivo do Rio 

 

coletivA em residência na 

Casa do Povo 

 

Frente Corpo coletivA 

Gabriêle Fernandes 

PH Verissimo 

Lara Júlia 

Matheus Maciel 

 

Frente Dramaturgia coletivA 

Ariane Aparecida 

Ícaro Pio 

Lara Júlia 

Leticia Karen 

Lilith Cristina 

Martha Kiss Perrone 

 

Frente Música coletivA 

Abraão Kimberley 

Akinn 

Lilith Cristina 

Martha Kiss Perrone 

Shao 

 

Frente Visualidades coletivA 

Alicia Esteves 

Benedito Beatriz 

Mel Oliveira 

Martha Kiss Perrone 

Alvim Silva 

 

“encantar é expressão que vem do latim incantare, o canto que enfeitiça, inebria, cria outros sentidos para o mundo. O contrário da vida não é a morte, o contrário da vida é o desencanto.” -luiz antonio simas, luiz rufino 

 

 

 

ERUPÇÃO - O LEVANTE AINDA NÃO TERMINOU 
De 25 a 28 de janeiro de 2024. Quinta e domingo, 17h. Sexta e sábado, 20h.  
Local: Sala de Espetáculos II (80 lugares)  
Ingressos: R$ 40,00 (inteira); R$20,00 (meia entrada); R$12,00 (Credencial Plena do Sesc).  
Recomendação etária: 14 anos 
Duração: 90 minutos 

 

SESC BELENZINHO 
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000. 
Belenzinho – São Paulo (SP) 
Telefone: (11) 2076-9700 
www.sescsp.org.br/belenzinho 

 

Estacionamento 
De terça a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 9h às 20h. 
Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional. 
 
Transporte Público 
Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m) 

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