Lançamento da Série TEATRA: encontros para caminhos de tramaturgias (Coordenação: Dodi Leal)

 


Sesc Consolação recebe o evento de lançamento da Série TEATRA 
a partir de 7 de dezembro
 

Com curadoria e coordenação da Profa. Dodi Leal, a Série TEATRA contempla o lançamento de cinco livros, bate-papos, atividades performativas, e busca diversificar perspectivas na linguagem teatral e uma visão mais inclusiva nas artes cênicas.

 

Participantes do lançamento da série TEATRA (Foto: divulgação/montagem)

Imagens para divulgação: aqui

 

 

Tenho dito que a Série Teatra é um feitiço. Efetivamente, quando criei a palavra teatra na minha tese de doutorado sobre Performatividade Transgênera — cuja parte dela, inclusive, é o primeiro livro da série — quis indicar que ela é uma anunciação transfeminista que indica não apenas uma renovação do teatro (fulgurado tradicionalmente pela macharia cisgênera branca-elitista da arte). Trata-se mesmo de lidar com as ruínas e restos coloniais das artes da cena. Neste sentido, a teatra não é um fenômeno histórico do pós-teatro, mas uma fabulação do pó do teatro.” 

- Dodi Leal

 

De 7 a 16 de dezembro, o Sesc Consolação recebe o lançamento da Série TEATRA, da Editora Hucitec, com curadoria e coordenação da Profa. Dodi Leal. O evento é uma imersão no universo teatral contemporâneo e contempla lançamentos de livros, rodas de conversa, oficinas e apresentações performativas, que exploram temas como performatividades transgênerascorporalidadesfeminismos, performances, desobediências e curadorias nas artes cênicas.

 

O projeto teve início em 2018, a partir do convite do Prof. Flávio Desgranges, editor das já consolidadas séries Teatro e Pedagogia do Teatro, para a Profa. Dodi Leal. A proposta era que ela organizasse uma série vetorizada, partindo de referências de sua pesquisa de doutorado no Instituto de Psicologia da USP sobre Performatividade Transgênera. As duas primeiras obras da série foram lançadas em 2021, com a publicação de dois livros, um deles da própria Dodi Leal e outro de Ian Habib, centrados nos Corpos Transformacionais.
 

Agora, em 2023, a série expande-se com o lançamento simultâneo de quatro novos livros de autores destacados no campo das Artes Cênicas: Stela Fischer, André Rosa, Daniel Colin e Galiana Brasil. Estas novas obras compõem a abertura do campo da série, que prevê a veiculação de quatro obras por ano.
 

Com capas personalizadas, únicas e feitas à mão pelas artistas Raphaellie Läz e Duda Faria, a série TEATRA constitui-se um marco na direção da difusão de livros-obras e na troca profícua das visualidades com as textualidades da cena.

 

 


A programação inclui a Conferência de Abertura: “Dramas do Teatro e Tramas da Teatra", conduzida por Flávio Desgranges e Dodi Leal, sobre as interseções entre processos do drama do teatro e narrativas na cena. A oficina "Suturando Afetos, Estancando Feridas," ministrada por Raphaellie Läz e Duda Faria, oferecerá uma experiência à prática artesanal por meio de interferências estéticas nas matrizes, enquanto o bate-papo "O Sul do Corpo é nosso Norte" aborda realizações cênicas brasileiras sob uma perspectiva pós-pornográfica e decolonial.
 

Além disso, a série inclui performances, como "Não Ela: O Que É Bom Está Sempre Sendo Destruído", que trata de questões de identidade de gênero, e "BACI," um protocolo de convivialidade através de abraços, conduzida por André Rosa. Bate-papos, como "Performatividade Transgênera," liderado por Dodi Leal, e "Mulheres, Performances e Ativismos na Cena Latino-Americana", com Stela Fischer Débora Marçal, também fazem parte da programação. 
 

A série encerra com performances "Trava Bruta (fragmento)", de Leonarda Glück, seguida de bate-papos sobre metodologias artísticas, com Raphaellie Läz, e curadoria, com Galiana Brasil, Valmir Santos e Isadora Ravena.
 

TEATRA é uma celebração à diversidade, à transgressão e às expressões artísticas contemporâneas. A maioria das atividades tem entrada livre e convida o público a mergulhar nas complexidades e inovações das artes cênicas.
 

Confira a programação completa aqui:
 

Lançamento da Série TEATRA

Espaço Provisório e Espaço de Leitura (3º andar) | Sesc Consolação
 7 a 16/12
Informações no [https:// sescsp.org.br/teatra]site 

 

Série Teatra por Dodi Leal: link

Resumo das Publicaçõeslink

 

PROGRAMAÇÃO
 

Conferência de abertura
 Dramas do Teatro e Tramas da Teatra
 Com Flávio Desgranges e Dodi Leal
 07/12, quinta, 19h

Local: Espaço de leitura (3º andar)

Duração: 90 minutos

Grátis. Entrada livre sujeita a capacidade do espaço.
Livre

 

Nesta conferência de abertura da série TEATRA, o docente Flávio Desgranges e a educadora, performer e pesquisadora Dodi Leal analisam a relação dos processos do drama do teatro e as alterações nos modos narrativos da cena nos quais se desenham possíveis tramas da TEATRA.
 

Montagem de fotos (Divulgação): Flávio Desgranges e Dodi Leal

 

 

Oficina
 Suturando Afetos, Estancando Feridas
 Com Raphaellie Läz e Duda Faria
 Turma 1: 07/12, 14h às 16h
 Turma 2: 14/12, 14h às 16h
 É permitida a participação apenas em um dos dois dias. 

Inscrições: aqui 

 

Oficina voltada à prática da manufatura e da artesania que dá vida a identidade visual da Série TEATRA. As artistas se propõem a uma experiência imersiva que se inicia a partir de uma mediação das obras expostas e uma atividade com o público por meio de interferências estéticas nas matrizes. Serão apresentadas possibilidades artísticas que se utilizam da técnica médica da sutura como uma possibilidade de transmutação do material e da fabulação da experiência travesti como meio de linguagem. Cada matriz refere-se a cada obra e carrega consigo os signos predominantes no conteúdo escrito e vivências dos autores e autoras.

 

Arte de Raphaellie Laz - capista da série TEATRA.

 

 

Bate-papo
 O Sul do Corpo é nosso Norte
 Com Daniel Colin, Paulx Castello e Andrew Tassinari
 08/12, sexta, 14h

ESPAÇO PROVISÓRIO (3º andar)

Duração: 120 minutos

Grátis. Entrada livre sujeita a capacidade do espaço. 

18 anos


Tendo em vista a perspectiva pós-pornográfica e a inflexão decolonial, esta atividade examina realizações cênicas produzidas por performers e artistas brasileiros que fazem uso do sul do corpo como ferramenta estético-política capaz de desestabilizar parâmetros hegemônicos perpetrados pela lógica colonial.

 

Foto: Jennifer Glass

 

 

Performance
 Não Ela: O Que É Bom Está Sempre Sendo Destruído
 Com Oliver Olívia e Lucas Miyazaki
 08/12, sexta, 19h

Espaço Provisório (3º andar)

18 anos

R$10 (credencial plena), R$15 (meia entrada) e R$30 (inteira)
 Adquira seu ingresso a partir de 28/11 aqui

 
Um casal começa a morar junto ao mesmo tempo que um deles começa seu processo de transição de gênero. O marido cisgênero então escreve um texto sobre suas questões que emergem no convívio com seu marido trans. Na peça, os dois, no palco, lidam com esse texto.
 

Ficha Técnica

Direção e performance: Oliver Olívia

Dramaturgia e performance: Lucas Miyazaki

Dramaturgismo: Antonio Salviano

Provocação: Ave Terrena, Kenia Dias, Janaína Leite e Monica Montenegro

Iluminação: Harth Bergman

Operação cênica: Marco Antonio Oliveira

Fotografia: Jennifer Glass

 

Bate-papo
 Performatividade Transgênera
 Equações Poéticas de Reconhecimento Recíproco na Recepção Teatral. Com Dodi Leal, Jaqueline Gomes de Jesus e Renata Carvalho.
 09/12, sexta (sábado), 17h

Local: Espaço de leitura (3º andar)
 Duração: 120 minutos

Grátis. Entrada livre sujeita a capacidade do espaço

Livre

 

Qual o efeito estético das transgeneridades hoje? Desdobrando essa questão, a ação trata das reflexões da pesquisa de doutoramento da performer e professora Dodi Leal, que visou investigar elementos sensíveis da teatralidade transgênera para avaliar como ocorrem as situações de reconhecimento e desrespeito nessa cena a partir de dimensões poéticas atuantes na recepção e na performatividade de gênero.

 

Montagem de fotos (Divulgação): André Rosa, Juliana Notari e a Natt Maat

 

 

Bate-papo

Mulheres, Performances e Ativismos na Cena Latino-Americana
 Com Stela Fischer, Débora Marçal e Verônica Fabrini
 14/12, quinta, 17h

Local: Espaço de leitura (3º andar)

Duração: 120 minutos

Grátis. Entrada livre sujeita a capacidade do espaço. 
 

A atividade trata da identificação e análise de ações performáticas de mulheres artistas latino-americanas, tendo como base a teoria crítica feminista e os estudos de gênero. A ação parte de trabalhos que implicam a utilização dos corpos e/ou de experiências pessoais e biográficas como estratégias composicionais para visibilizar as subjetividades das mulheres e de suas questões, nos quais protagonizam posturas críticas, políticas e poéticas das artistas como reivindicação social. 
 

Performance
 BACI
 Com André Rosa
 14/12, quinta, 19h

Local: Diversos espaços da unidade

Grátis
Livre


BACI é um protocolo de convivialidade que compartilha do sagrado, da vida e das fantasias através do ato de abraçar. Estou me referindo ao que o abraço solicita dos corpos numa reprogramação biotecnomágica, que reconfigura nossas vidas na comemoração de nossos excessos e transbordamentos. A única ação é o abraço! Sem tempo para terminar, o abraço dura até a pessoa performer e a pessoa participante desejarem.

Segundo Jodorowsky, em Psicomagia (2004), quando uma pessoa é abraçada de uma forma que pode ouvir o som do coração da outra, a sensação seria a mesma de quando estamos no ventre materno. O que isso acarreta sensações, devires e memórias ancestrais para os nossos corpos? 

Serão 16 abraços e os desdobramentos desses encontros em corpos-fudamentos.
 

Ficha Técnica

André Rosa – concepção, criação e acionador de protocolos de convivialidades.

Filipe Gomes – músico e técnico de som.

 

 

Foto: Murilo Simões/montagem

 

 

Bate-papo

Protocolos de convivialidade
 Performance, Pedagogia e Dissidências Anticoloniais. 

Com André Rosa, Juliana Notari e a Natt Maat
15/12, sexta, 17h

Local: Espaço de Leitura (3º andar)

Duração: 120 minutos

Grátis. Entrada livre sujeita a capacidade do espaço

Livre

 

O encontro abordará práticas e teorias artísticas e educacionais que elaboram desidentificações às epistemologias ocidentais hegemônicas por meio da proposição de metodologias criativas e políticas em performance e pedagogia que reinscrevem e reconstroem discursos, representações, imaginários e práticas corporais.


Performance
 Trava Bruta (fragmento)

 Com Leonarda Glück

 15/12, sexta, 19h

Local: Espaço Provisório (3º andar)

Duração: 25 minutos

R$10 (credencial plena), R$15 (meia entrada) e R$30 (inteira)

Ingressos disponíveis para venda a partir de 5/12, 17h, online e 6/12, 17h, nas bilheterias

16 anos 
 

Trava Bruta (fragmento) é um excerto do espetáculo homônimo, criação da atriz e dramaturga brasileira Leonarda Glück a partir de sua experiência transexual. A montagem original, de 2021, com direção de Gustavo Bitencourt e produção da Pomeiro Gestão Cultural, foi realizada através da 6a Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo, evento e instituição que são referências em premiação dramatúrgica no Brasil. Desde então, circulou por alguns dos mais relevantes circuitos de artes do país.

 

Ficha técnica

Leonarda Glück e Jo Mistinguett (Sonoplastia)

 

Bate-papo
 Metodologia Läz: Abertura de Processos | Suturando Afetos, Estancando Feridas
 Com Raphaellie Läz
 16/12, sábado, 15h30

Local: Sala de Leitura (3º andar)

Grátis. Entrada livre sujeita a capacidade do espaço

Livre

 

A atividade apresenta e expõe parte do processo criativo que tem sido desenvolvido por Raphaellie Läz enquanto artista-criadora da identidade visual da coleção TEATRA. Serão apresentados os percursos estéticos e as escolhas signo-gráficas que se relacionam com a pesquisa executada de acordo com cada autoria de cada livro. Aspectos da produção prática serão abordados também a partir da premissa de criação em dupla com a artista Duda Faria. Raphaellie discutirá também como sua trajetória, formação e relação com a organizadora da coleção, Dodi Leal, impactam diretamente na metodologia da proposta estética que compõe a identidade visual.


Bate-papo
 Artes Cênicas em Transe: Notas sobre a Curadoria
 Com Galiana Brasil, Valmir Santos e Isadora Ravena
 16/12, sábado, 17h

Local: Sala de Leitura (3º andar)

Grátis. Entrada livre sujeita a capacidade do espaço.

Livre

 

O encontro aborda a ideia de curadoria como organismo vivo, pulsante, portanto, aberto a transformações. Repercute alguns aspectos ligados à atuação da curadora Galiana Brasil como gestora cultural por 15 anos no Sesc Pernambuco e, mais fortemente, o exercício da gestão das artes cênicas no Itaú Cultural, onde atua desde outubro de 2015.

 

Mini Bio
 

COORDENAÇÃO E CURADORIAL
 

Dodi Leal é curadora, crítica, performer e iluminadora. Professora de Artes Cênicas da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro e do PPGAC/UDESC, em Florianópolis. Líder do Grupo de Pesquisa “Pedagogia da Performance: visualidades da cena e tecnologias críticas do corpo” (CNPq/UFSB). Realiza estudos e obras artísticas de performance, iluminação cênica, crítica teatral, curadoria e pedagogia das artes no Brasil e em outros países, como “TRAVED: Palestra-Performance em Realidade Virtual”, em parceria com Robson Catalunha (ganhadora do Prêmio Deus Ateu de Artes na categoria Inovação teatral em 2022) e “tenho receio de teorias que não dançam”, em parceria com Gau Saraiva (ganhadora do Prêmio Melhor Filme – Júri Popular no 29º Festival de Cinema de Vitória em 2022). Doutora em Psicologia Social (IP-USP) e Licenciada em Artes Cênicas (ECA-USP). Dirige a série TEATRA da editora Hucitec.
 

PESSOAS AUTORAS
 

André Rosa é artista da cena e das imagens em movimento, transita entre teatro, dança, performance e saberes anticoloniais. Docente na Licenciatura em Teatro na UEM, é Doutor em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra, Mestre em Artes Cênicas pela UFBA e Licenciado em Educação Artística pela UNESP. Com mais de 25 anos de experiência, atuou em 30 espetáculos e fundou o Movimento Sem Prega e o Núcleo de Estudos e Criação Cênico-Visual. Seu trabalho, permeado por dimensões culturais, políticas e linguísticas, transcende fronteiras, sendo apresentado e ministrando oficinas em diversos países. Suas contribuições se estendem a publicações nacionais e internacionais.
 

Daniel Colin é Doutor em Teatro pela UDESC, Mestre e Bacharel em Artes Cênicas pela UFRGS, é professor substituto no DAD UFRGS. Atua como diretor, ator, performer, dramaturgo, pesquisador e professor. Membro-fundador do Teatro Sarcáustico desde 2004, recebeu diversos prêmios, incluindo Açorianos de Teatro e Braskem em Cena. Participa do Natal Luz de Gramado desde 2011. Sua pesquisa integra corpo, performance, arte, decolonialidade, raça, gênero e sexualidade, temas de mestrado e doutorado. Ministra oficinas em diversas temáticas, incluindo direção cênica, dramaturgia, performance e práticas decoloniais.
 

Galiana Brasil é gestora do núcleo curadorias e programação artística do Itaú Cultural. Atriz, arte-educadora, mestra em artes da cena pela Escola Superior de Artes Célia Helena (SP). Possui produção teórica com perspectiva decolonial nos campos da gestão cultural e pedagogia das artes cênicas, com foco em curadoria e mediação cultural. Durante 15 anos atuou na coordenação das artes cênicas do Sesc Pernambuco, foi gestora do Festival Palco Giratório – Recife e curadora do projeto em âmbito nacional.
 

Stela Fischer é artista da cena, pesquisadora, professora, ativista feminista, mãe. Pós-doutora em Artes da Cena, pela Universidade Estadual de Campinas. Doutora em Artes Cênicas na Universidade de São Paulo. Autora do livro “Processo Colaborativo e Experiências de Companhias Teatrais Brasileiras” (Hucitec). É professora no Curso de Bacharelado em Artes Cênicas da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) e colaboradora na Universidade Federal de Ouro Preto. Em 2018, sua tese de doutorado “Mulheres, performance e ativismo: a ressignificação dos discursos feministas na cena latino-americana” ganhou o Prêmio Capes de melhor tese em artes do Brasil. Artista criadora do Coletivo Rubro Obsceno (SP), agrupamento de mulheres artistas que aborda os feminismos nas artes da cena.
 

PESSOAS CONVIDADAS
 

Andrew Tassinari (ROXA) é bailarino e performer, com formação em ballet clássico e dança contemporânea. Cursou Licenciatura em Dança pela ULBRA/Canoas (2006/2011). Integra o grupo Teatro da Pombagira de São Paulo direção de Marcelo D’Avilla. Em Porto Alegre, integrou os grupos Companhia Municipal de Dança de Porto Alegre; Eduardo Severino Cia de Dança; e GEDA. Como ator, trabalhou na Cia. Espaço em Branco, no espetáculo “Prata Paraíso”, por onde recebeu o Prêmio Açorianos de Melhor Ator /Artes Cênicas 2017. Atualmente desenvolve uma pesquisa solo biográfica.
 

Débora Marçal é pesquisadora cênica, coreógrafa, diretora, bailarina e atriz. Co-fundadora e atriz na Capulanas Cia de Arte Negra. Coreógrafa e diretora do Bando Macuas Cia Cênica e coreógrafa do Bloco Afro Ilu Inã. É graduada em Licenciatura em Dança pela Faculdade Paulista de Artes e cursou Comunicação das Artes do Corpo – Habilitação em Dança/PUC-SP. Desenvolve projetos visuais nas áreas de figurino, joalheria e cenografia pela marca Preta Rainha.
 

Flávio Desgranges é diretor teatral e dramaturgo. Professor do Departamento de Artes Cênicas da Udesc. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da USP. Coordenador do iNerTE – Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatral. Autor dos livros: Decirse público: entre la mediación teatral y el efecto estético (Hucitec, 2022); A inversão da olhadela: alterações no ato do espectador teatral (Hucitec, 2.ª ed., 2017);Teatro e vida pública: o fomento e os coletivos teatrais de São Paulo (org., Hucitec, 2010); Pedagogia do teatro: provocação e dialogismo (Hucitec, 5.ª ed., 2020); A pedagogia do espectador (Hucitec, 4.ª ed., 2020) e Pedagogias do desterro: práticas de pesquisa em artes cênicas (org., Hucitec, 2020).
 

Jaqueline Gomes é professora afiliada à ANPUH e à ABRAPSO, é psicóloga, mestra e doutora em Psicologia. Pesquisadora-Líder do ODARA no IFRJ, com pós-doutorado na FGV. Foi gestora do Sistema de Cotas na UnB e assessora presidencial. Atuou no Ministério do Planejamento e como conselheira em órgãos de Psicologia. Membro de diversas associações, recebeu a Medalha Chiquinha Gonzaga em 2017. Coordena o NEABI no IFRJ e preside a ABETH (2021-2023).
 

Juliana Notari, dedicada há mais de 20 anos à pesquisa e experimentação em marionetes, graduou-se em Artes Cênicas pela UNESP em 2005. Residiu sete anos na França, onde iniciou um mestrado em Artes do Espetáculo e realizou a pesquisa artística "Vieilles Boîtes". Como artista, diretora e pedagoga cênica, criou diversas obras, festivais e cursos, realizando turnês por vários países. Entre 2014 e 2020, foi gestora do Condomínio Cultural em São Paulo. Fundadora da Sociedade Insólita para Marionete Contemporânea, participou do projeto "20 anos de Marionete Livre". Este movimento nômade é difundido por suas obras e processos pedagógicos, colaborando com músicos e artistas multidisciplinares para inovar na marionete contemporânea. Em 2021-2022, realizou o projeto contemplado pelo edital Rumos Itaú Cultural, resultando no curta-metragem "Coágulo" e no livro "Pedagogia da Marionete Livre".
 

Leonarda Glück é atriz, dramaturga e diretora curitibana radicada em São Paulo, é graduada em Direção Teatral pela Unespar. Mestranda em Artes da Cena na Escola Superior de Artes Célia Helena, é cofundadora da Companhia Silenciosa e do Coletivo Selvática Ações Artísticas. Com mais de vinte textos encenados no Brasil e internacionalmente, publicou "A Perfodrama de Leonarda Glück", coletânea com seis textos teatrais. Sua adaptação de Tchekhov foi apresentada em Madrid em 2018, e em 2022, seu texto "A Mesa" foi encenado em Berlim. Seu trabalho recente, "Trava Bruta", premiado em 2019, celebra seus 25 anos de carreira desde sua estreia em dezembro de 2021.
 

Lucas Miyazaki é escritor, dramaturgo e performer. Alguns de seus trabalhos recentes: Catálise (romance, 2022); Hashigakari (narrativa, revista Peixe-boi, 2021); Ele (performer, Prêmio Mix Brasil 2021); Não ela: o que é bom está sempre sendo destruído (dramaturgia, 2019-presente); O sol desapareceu (performer, 2023). Também escreveu o livro Elefantes em 2015 (Prêmio Nascente USP) e é editor da revista Lápis: laboratórios de criação. Atualmente, desenvolve pesquisa sobre escrita e performance, em mestrado pela USP.
 

Natt Maat é uma artista multimídia, é produtora instrumental, compositora, escritora, cantora, atriz, modelo e debochada. Traz além da sua produção autoral e representatividade na sua música, a sua vivência e a participação absoluta no processo de progressão histórica.
 

Oliver Olívia é um artista cênico trans não binário. É mestrando no Laboratório de Práticas Performativas da ECA-USP, sob orientação do Prof. Marcos Aurélio Bulhões Martins, com bolsa CAPES. Em seu projeto pesquisa seu tríptico autobiográfico, e ministra aulas em disciplinas da graduação, a convite de seu orientador. É bacharel em filosofia pela FFLCH-USP e ator pela SP Escola de Teatro. Dirigiu a peça “Não ela: o que é bom está sempre sendo destruído” (2021), em residência no Centro Cultural da Diversidade, e “Ele” (2021), vencedora do prêmio Coelho de Ouro do Júri para melhor espetáculo no 29º Festival Mix Brasil. Em 2023, estreou o Tríptico completo com sua terceira parte, “Culpa”, em circulação pela 16ª Edição do Prêmio Zé Renato.
 

Paulx BixaPuta (São Paulo, 1989) – Pessoa não-binária dentro do espectro de transfeminilidades. Artista, pornógrafe, performer y posithiva. Trabalha com p*taria política e hackeamento de imaginários desde 2013. Explora as possibilidades de corpo e dança no pole desde 2017, e hoje está no elenco do Love Cabaret. É parte da EdiyPorn, produtora de pornografia desviante que está movimentando a lógica de produção e consumo de pornô (@ediydesviante).
 

Raphaellie Läz é artista visual, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Ouro Preto e mestranda na Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais PPGER/UFSB. É pesquisadora no grupo de pesquisa CNPQ/UFSB”Pedagogia da performance: visualidades da cena e tecnologias críticas do corpo”, Grupo liderado por Dodi Leal. Colabora como educadora Bilíngue no Museu Afrobrasil (SP). Atua desde 2021 como pesquisadora bolsista no projeto de pesquisa em saúde mental LGBTIAP +- SMILES, via Fiotec/Fiocruz (RJ) e Duke University (USA), projeto liderado por Jaqueline Gomes de Jesus.
 

Renata Carvalho é atriz, diretora, dramaturga e transpóloga. Graduanda em Ciências Sociais. Fundadora do MONART (Movimento Nacional de Artistas Trans), do “Manifesto Representatividade Trans” e do COLETIVO T.
 

Verônica Fabrini é atriz e encenadora, bacharel em Artes Cênicas, mestre em Artes pela Unicamp e doutora em Artes Cênicas pela USP. Criadora e diretora artística da Boa Companhia (1992/2017), é professora do Dpto. de Artes Cênicas da Unicamp desde 1991, nas áreas de Artes do Corpo e Atuação. Dedica-se aos estudos do imaginário e decolonialismos e suas interfaces com as Artes da Presença. 
 

Valmir Santos é jornalista, crítico e editor do site Teatrojornal – Leituras de Cena. Doutorando em artes cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
 

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