Teatro, dança e performance compõem o Tríptico A Morte da Estrela, que faz temporada gratuita na Oficina Cultural Oswald de Andrade
Experiência cênica criada por Lúcia Romano, Fernanda Haucke e Thais Dias é formada por três espetáculos de diferentes linguagens que refletem sobre a falência dos grandes sistemas de mundo
Terceira parte
A terceira parte, batizada de Emborar, é inspirada no mito das Yamuricumã, narrado por Mapulu Kamayurá. Com direção de Cibele Forjaz e dramaturgia inédita de Claudia Schapira, o trabalho aborda a história de três mulheres que escutam um chamado e decidem partir, abandonando tudo, para construir um mundo diferente daquele em que vivem.
O público é convidado a percorrer diversos espaços da Oficina Cultural Oswald de Andrade, acompanhando a marcha infinda das personagens. Após ouvir um trecho de um mito, narrado em Kamaiurá, a plateia se divide em três, aprofundando-se nas histórias das intérpretes, que compartilham seus chamados pessoais. Novamente num só coletivo, a plateia se junta a uma marcha, onde as lutas das mulheres, do passado e do presente, se entrelaçam.
"Experimentamos desconstruir a própria noção de espetáculo, alargando os limites da cena teatral. Desde o início, em volta de uma espécie de fogueira eTerceira parte
A terceira parte, batizada de Emborar, é inspirada no mito das Yamuricumã, narrado por Mapulu Kamayurá. Com direção de Cibele Forjaz e dramaturgia inédita de Claudia Schapira, o trabalho aborda a história de três mulheres que escutam um chamado e decidem partir, abandonando tudo, para construir um mundo diferente daquele em que vivem.
O público é convidado a percorrer diversos espaços da Oficina Cultural Oswald de Andrade, acompanhando a marcha infinda das personagens. Após ouvir um trecho de um mito, narrado em Kamaiurá, a plateia se divide em três, aprofundando-se nas histórias das intérpretes, que compartilham seus chamados pessoais. Novamente num só coletivo, a plateia se junta a uma marcha, onde as lutas das mulheres, do passado e do presente, se entrelaçam.
"Experimentamos desconstruir a própria noção de espetáculo, alargando os limites da cena teatral. Desde o início, em volta de uma espécie de fogueira e bem junto ao público, nos convertemos em facilitadoras da experiência de escuta, apenas comentando aspectos que achamos significativos. Menos atuação e mais partilha.”, detalha Romano.
Em 2022, o Tríptico A Morte da Estrela fez uma temporada no Sesc Ipiranga. A criação é assinada pela Barca de Dionisos, com produção da Corpo Rastreado. bem junto ao público, nos convertemos em facilitadoras da experiência de escuta, apenas comentando aspectos que achamos significativos. Menos atuação e mais partilha.”, detalha Romano.
Em 2022, o Tríptico A Morte da Estrela fez uma temporada no Sesc Ipiranga. A criação é assinada pela Barca de Dionisos, com produção da Corpo Rastreado.
Sinopse
O Tríptico A Morte da Estrela é uma experiência cênica composta por três espetáculos, de formatos diversos, que compõem um quadro multifacetado do tema da morte da estrela, desde a explosão dos corpos celestes e a falência do star system, até a revolta das mulheres.
As três peças, uma espécie de espetáculo-festival, provocam uma imersão em aspectos múltiplos da falência dos grandes sistemas de mundo, traduzindo no questionamento da persona social da “estrela” os desejos de transformação dos modos de convivência atuais.
Ficha Técnica
Atrizes-criadoras: Lúcia Romano, Fernanda Haucke e Thais Dias
Composição de trilha original, direção musical e arranjos: Natalia Malo
Direção de Arte, cenografia e figurinos: Carla Caffé
Fundamentação corporal: Lu Favoreto
Desenho de luz: Cibele Forjaz
Assistência de direção (Natalia Malo e Lu Favoreto): Luciana Azevedo
Assistência de direção (Cibele Forjaz): Zia Basbaum
Assistência de iluminação: Carolina Paes Coelho Gracindo
Assistência de figurinos: Thais Dias
Assistência de cenografia: Lívia Loureiro
Estagiárias de arte: Carol Godefroid e Gabriela Sanovicz
Estagiárias de iluminação: Larissa Siqueira e Letícia Nanni Froes
Costureiras: Paula Mares e Thais Dias
Dramaturgia: LEMBRE-SE DE MIM - Vana Medeiros; DEVIR O QUE? - Lúcia Romano, Fernanda Haucke, Thaís Dias e Lu Favoreto; EMBORAR - Cláudia Schapira
Narrativa das Yamaricumã: Mapulú Kamayurá
Imagens projetadas: Manoela Rabinovitch (Manu)
Videografia (edição ao vivo e operação de imagens): Julia Ro e Lui
Música ao vivo e operação de áudio: Bel Borges
Operação de luz: Larissa Siqueira e Letícia Nanni Froes
Programação gráfica: Danusa
Design da plataforma digital: Clara Morgenroth
Divulgação: Canal Aberto
Fotos de divulgação: Ligia Jardim e Manu Rabinovitch
Produção executiva: Corpo Rastreado - Jack dos Santos e Keila Maschio
Encenação: Estação LEMBRE-SE DE MIM - Natalia Mallo; Estação DEVIR O QUE? – Lu Favoreto; Estação EMBORAR – Cibele Forjaz
Concepção : Lúcia Romano - Barca de Dionisos
Produção: CENTRO DE EMPREENDIMENTOS ARTÍSTICOS BARCA LTDA
Parceria criativa: Cia Livre
Realização: Secretaria Municipal da Cultura - Prêmio Zé Renato
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