Show “Jussara Silveira – A Voz do Coração”, no Centro Cultural Sesc Quitandinha, em Petrópolis_dia 19 de agosto de 2023
A
cantora, dona de um timbre único, celebra os mais de dez anos de seu encontro
com o pianista Antonio Guerra e com
o baterista Marcelo Costa, e inclui
no programa “Dama do Cassino”, de Caetano
Veloso, “Ludo Real”, de Vinicius
Cantuária e Chico Buarque, “Babylon”,
de Zeca Baleiro, “Três”, de Marina e
Antônio Cícero, e “A Voz do Coração”,
de Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, entre outras pérolas de seu celebrado
repertório. O espetáculo integra a
programação cultural que acompanha “Um
oceano para lavar as mãos”, exposição
inaugural do Centro Cultural Sesc
Quitandinha, que reúne obras de 12
artistas negros de várias gerações e cidades brasileiras, em curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano, que
oferecerá, até 17 de setembro, ações
nas áreas de música, cinema, pensamento
e crianças
Centro Cultural Sesc Quitandinha,
Petrópolis
19 de agosto de 2023, às 19h
Entrada gratuita
O Centro Cultural Sesc Quitandinha, em
Petrópolis, tem o prazer de convidar para o show “Jussara Silveira – A Voz do Coração”, no dia 19 de agosto de 2023,
às 19h. O espetáculo integra a programação cultural gratuita que
acompanha “Um oceano para lavar as mãos”,
exposição inaugural da instituição,
que tem curadoria de Marcelo Campos e
Filipe Graciano, em cartaz até 17 de
setembro de 2023.
No
show “A Voz do Coração”, Jussara Silveira celebra os mais de dez
anos de parceria com o pianista Antonio
Guerra e o percussionista Marcelo
Costa, produtores musicais do espetáculo.
Grande
parte do repertório vem do álbum que inaugurou essa parceria, “Ame ou se Mande” (2011, Dubas Música):
“A Voz do Coração” (de Celso Fonseca
e Ronaldo Bastos), “Ifá” (de Cézar
Mendes e Capinan), “Contato Imediato”
(de Arnaldo Antunes, Marisa Monte e Carlinhos Brown), “Marcianita” (de José Imperator, Marcone e Galvarino Villota
Alderete; versão de Fernando César), “O
Dia que Passou” (de Toni Costa e Luiz Ariston), “Tenho Dó das Estrelas” (de José Miguel Wisnik sobre poema de Fernando
Pessoa, “Cancioneiro”), “Doce Esperança”
(de Roberto Mendes e J.Velloso), “Babylon”
(de Zeca Baleiro) e “Dê um Rolê” (de
Moraes Moreira e Luiz Galvão).
Foram
selecionadas outras canções que apontam para uma viagem introspectiva, como “Três”, parceria de Marina Lima e Antonio Cicero, inédita na voz de Jussara.
Outras
músicas que compõem o programa do espetáculo são: “O Nome da Cidade” e “Dama
do Cassino”, de Caetano Veloso, “Choveu”,
de Beto Guedes e Ronaldo Bastos – e declamação de versos de “Zorongo”, poema de Federico Garcia
Lorca – , “Ludo Real”, de Vinicius
Cantuária e Chico Buarque, “Da Sorte”,
poema de Bertolt Brecht, com tradução de André Vallias, e duas canções de
compositores angolanos, do álbum “Flor
de Bailarina” (2012, Dubas Música) – “Canta
meu Semba”, de Paulo Flores, e “Lemba”,
de José Manoel Canhanga.
SOBRE JUSSARA SILVEIRA
Jussara Silveira, nascida em Minas, estreou como
cantora em 1989, no Teatro Castro Alves, em Salvador, maior
casa de espetáculos da Bahia, onde
se radicou. No ano seguinte, já ganhava fôlego para mostrar seu trabalho no grande
auditório do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP). A partir daí, tem cantado
nas mais importantes casas de espetáculos de São Paulo, do Rio de Janeiro e em muitas
outras cidades do Brasil e do exterior.
Vencedora do Prêmio Copene de Cultura e Arte (hoje
Prêmio Braskem), na Bahia, Jussara lançou seu
primeiro disco solo em 1997,
“Jussara Silveira” (selo Dubas Música/Universal). Participou
de várias coletâneas, como o antológico CD “Diplomacia – Tributo a Batatinha” (EMI)
e “Cole Porter e George Gershwin – Canções, Versões, de Carlos Rennó” (selo Geleia
Geral/Warner). Em 1998, lança seu segundo disco, “Canções de Caymmi” (selo Dubas Música/Universal), eleito um dos
melhores do ano pelos críticos do jornal “O Globo”, em que a faixa “Lá vem a Baiana” compõe a trilha do filme “The Break-Up”
(“Separados pelo Casamento”,
2006), estrelado por Jennifer Aniston.
Participou
do álbum “São Paulo Rio” (2000,
Maianga Discos), de Zé Miguel Wisnik,
e fez shows no Brasil e no exterior, na companhia de artistas como a cantora Ná Ozzetti e do violonista e compositor
Arthur Nestrovski.
O
terceiro CD da cantora, “Jussara” (2002,
Maianga Discos), traz um repertório que navega pelo Oceano Atlântico para
estabelecer um elo entre sonoridades do Brasil, de Portugal e de Angola. Este álbum
sinaliza o caminho que irá trilhar pela música desses países.
Em
2006, Jussara Silveira lança dois
discos pelo selo Maianga: “Nobreza”,
um duo de voz e violão, em parceria com o violonista Luiz Brasil; e “Entre o Amor
e o Mar”, projeto selecionado pelo Programa Petrobras Cultural, e que
inclui canções de compositores consagrados ao lado de novos nomes da música
brasileira. Com este disco ganhou o Troféu Aracy de Almeida no 5º Prêmio
Petrobras de Música do Teatro Rival.
Em 2011, Jussara Silveira participou, ao lado de Rita Benneditto e Ná Ozzetti
da trilha para o espetáculo “Sem Mim”, do Grupo Corpo, assinada pelo músico e compositor galego Carlos Núñez, em parceria com Zé Miguel Wisnik, a partir das canções de Martín Codax, autor do único conjunto de peças do cancioneiro
profano medieval galego-português conhecido. Ainda em 2011, lança seu sexto
disco de carreira: “Ame
ou se Mande”, produzido por Marcelo Costa e
Sacha Amback, realizado pelo selo Joia Moderna, do Dj Zé Pedro, e pelo Selo Circus, e em seguida editado pela
Dubas Música, que também lança em 2012 o álbum dedicado às canções angolanas: “Flor Bailarina –
Brasil Abraça Angola”. No ano seguinte completa a sua
trilogia lusófona com o “Água
Lusa – Jussara Silveira Canta Tiago Torres da
Silva”, que reúne canções e fados. Produzido pelo guitarrista português Pedro Joia, o disco foi inteiramente gravado em Lisboa, fruto
da residência artística de Jussara Silveira na
capital portuguesa, e que teve show de estreia com registro ao vivo pelo canal SESCTV.
Em
2012, a cantora aceita convite do poeta e professor Eucanaã Ferraz para integrar o elenco de “Outra Hora da Estrela”, espetáculo lítero-musical, baseado no livro
“A Hora da Estrela”, de Clarice
Lispector, aclamado pelo público do Brasil e de Portugal.
Em 2013, Jussara Silveira aceita o convite do fotógrafo e produtor Sérgio Guerra para participar do disco “Som e Fúria”, ao lado de Rita Benneditto, coordenado por Zé
Miguel Wisnik e gravado e produzido por Alê Siqueira no Vale do Capão, coração da Chapada Diamantina, na
Bahia.
O
álbum “Pedras que Rolam, Objetos
Luminosos” (2015, Dubas Música), com canções de Beto Guedes e Ronaldo Bastos,
recebe elogios da crítica especializada e ganha força no mundo da música
digital. Sua faixa “O Amor Não Precisa Razão”
esteve na trilha da novela “Eta Mundo Bom”, da TV Globo.
Em
2018, a convite do Selo Sesc e do empresário Luiz Nogueira, Jussara Silveira e Renato Braz se encontram para dar voz às canções do repertório de Gal Costa, prestando-lhe homenagem no
álbum “Fruta Gogoia”, inteiramente
arranjado e produzido por Dori Caymmi,
e projeto gráfico da artista plástica Regina
Silveira.
Em
2020, primeiro ano da pandemia, Jussara
Silveira começa a produzir podcasts e faz “Uma Visita ao Fado”, falando de sua experiência com essa música de
que tanto gosta. Na sequência, é convidada de Poemarço – Festa de Poesia, e ao
lado do parceiro musical Luiz Ariston
cria podcasts sobre poesia e canção brasileira.
Em
2019 o Selo Circus faz nova edição do primeiro álbum da cantora, que tem um
belo acervo de canções e participações muito especiais de artistas como Lan Lanh, Belô Velloso, Luiz Caldas,
Armandinho, Luiz Brasil, Roberto Mendes, Mônica Millet, Cezar Mendes, Iuri
Passos e Beto Pellegrino.
Jussara Silveira é artista da Circus Produções, e se
prepara para lançar um álbum inédito no final do ano de 2023, produzido por Alê
Siqueira.
SOBRE ANTONIO GUERRA
Em
setembro de 2015, o pianista Antonio
Guerra lançou no Teatro Oi Futuro Ipanema, no Rio de Janeiro, seu primeiro
álbum autoral, "Movimentos".
Com participações especiais como Mart'nália,
Ricardo Silveira, Kiko Horta, Eduardo Neves, e o quarteto de cordas sueco Wirën
Kvartten, este trabalho foi selecionado pelo Prêmio MIMO Instrumental e integrou a programação
do festival, na edição de 2015 no Rio de Janeiro, do Festival Savassi em Belo Horizonte,
além de outras cidades. Em 2016 apresentou seu show na Embaixada do Brasil, em
Londres no Sesc Quitandinha, em Petrópolis, e no Espaço Cultural BNDES em 2017,
que resultou em seu recente álbum “Antonio
Guerra Sexteto Ao Vivo” (2020).
Em
2018, lançou com o trompetista Silvério
Pontes o CD “Coração Brasileiro”,
com músicas autorais dos dois, e de Pixinguinha,
Radamés Gnatalli, Guinga e Chico Buarque. A gravação do CD contou com as
participações de especiais de Guinga,
Yamandu Costa, Guto Wirtti e Bernardo Aguiar, e desde então, o duo tem realizado
apresentações em diversos espaços no Rio de Janeiro, em especial a Sala Cecília
Meireles e o Blue Note. Ainda em 2018, Antonio
Guerra realiza dois concertos em Nova Déli, um deles no Indian International
Center, ao piano solo.
Em
2019 o show “Coração Brasileiro”
parte em sua turnê pelo Japão, Itália e Portugal. Neste mesmo ano, Antonio Guerra é convidado pela
Embaixada Brasileira de Roma, e toca seu repertório com o clarinetista Gabriele Mirabassi, além de um show no clube
de jazz Alexander Platz, com o trio italiano Nosso Brasil.
Em
2020, Antonio Guerra é finalista com
sua peça "Tocatta", para orquestra
de cordas, em parceria com Jardanes
Junior, gravada pela S. Petersburg Studio
Orchestra, na Rússia. Em 2022, Antonio se consolida como arranjador,
tendo mais de 50 arranjos gravados e produções musicais envolvendo artistas da
nova geração, como Rubel, Pedro Mann e Rafael
Infante, além de produzir trilhas sonoras para diversas instituições. Ainda
em 2022, Antonio passa a ser Session Musician pela Musiversal, gravando para o
mundo inteiro, com seu trio lança na Série Jazz da Sala Cecília Meireles seu novo
álbum “Rabo de Arraia”.
Além
de seu trabalho autoral, Antonio Guerra
trabalhou junto a Elza Soares, Martinho
da Vila, Mart’nália, Rubel, Zé Renato, Claudio Nucci, dentre outros, como pianista, acordeonista e arranjador.
SOBRE MARCELO COSTA
Percussionista,
começou sua carreira em 1974, como fundador do grupo “A Barca do
Sol”. Como instrumentista participou de gravações com vários
artistas, como Egberto Gismonti,Toninho
Horta, Gal Costa, Zizi Possi, Lulu Santos, Adriana Calcanhoto, Maria Bethânia,
Mariza, Monte, Ana Carolina e Caetano Veloso. Com vários deles, participou
de turnês nacionais e internacionais. Integrou a banda do pianista japonês Ryuichi Sakamoto, no lançamento do CD “Smooth” no Japão. Em 2002 excursionou
pela Europa e EUA, para o lançamento do CD “Casa”,
com canções de Tom Jobim, acompanhando
o grupo formado por Ryuichi Sakamoto,
Paula e Jaques Morelembaum. Como
produtor musical fez a trilha sonora do Balé do Teatro Castro Alves no
espetáculo “Retratos da Bahia”. Marcelo Costa se apresenta com Jussara Silveira desde 2011, e ao lado
de Sacha Amback produziu três dos
álbuns da cantora.
“UM OCEANO PARA LAVAR AS MÃOS”
A exposição “Um
oceano para lavar as mãos”, que tem curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano, reúne obras dos artistas negros
Aline Motta, Arjan Martins, Ayrson Heráclito, Azizi Cypriano, Cipriano, Juliana dos Santos, Lidia Lisbôa, Moisés Patrício, Nádia
Taquary, Rosana Paulino, Thiago Costa e Tiago Sant'ana, que ocupam um espaço monumental de 3.350 metros quadrados do Centro Cultural Sesc Quitandinha, em
Petrópolis.
A exposição é acompanhada, até seu término, em 17 de setembro de 2023,
de uma programação gratuita de música, cinema, teatro, literatura,
atividades infantis, oficinas e seminários.
O Café Concerto do Centro Cultural Sesc Quitandinha, amplo
teatro com capacidade para 270 pessoas,
sedia a programação de música e cinema.
A curadoria de música é do
cantor, compositor, violonista e poeta baiano Tiganá Santana. A mostra de
cinema tem como curador Clementino
Junior, cineasta dedicado à difusão da obra audiovisual racializada. Flávio Gomes, pesquisador do pensamento
social e da história do racismo, da escravidão e da história atlântica, é o
curador das ações da linguagem escrita,
literária e oral, formatadas como seminários, na Biblioteca.
O grupo Pretinhas
Leitoras, formado pelas gêmeas Helena
e Eduarda Ferreira, nascidas em 2008 no Morro da Providência, no Rio de
Janeiro, está à frente das atividades
infantis, que são feitas na Sala de
Crianças do CCSQ. Para ampliar a percepção do público das obras expostas, estão
programadas seis oficinas, e a primeira delas é o Ateliê de Artista, com o petropolitano Cipriano.
SERVIÇO: Show “Jussara Silveira – A
Voz do Coração”
Centro
Cultural Sesc Quitandinha, Petrópolis
19
de agosto de 2023, às
19h
Entrada
gratuita
Exposição “Um oceano para lavar as mãos”:
Terça a domingo, e feriados, das 9h30 às 17h (conclusão do itinerário
até às 18h)
Visitas guiadas: terças a domingos e feriados, das 10h às 16h30
(conclusão do itinerário até as 18h)
Visitação ao entorno do Lago Quitandinha: terças a domingos e feriados,
das 9h às 17h (em caso de chuva a visitação é suspensa)
Centro Cultural Sesc Quitandinha
Avenida Joaquim Rolla, nº 2, Quitandinha, Petrópolis
Entrada gratuita
Assessor de Imprensa Sesc RJ – Wando Soares
+5521.98845.2931
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