Ademar Britto é o curador do programa SOLO da ArtRio 2023 Caixa de entrada

 Ademar Britto é o curador do programa SOLO da ArtRio 2023

SOLO terá a participação de 16 galerias 

e artistas brasileiros e internacionais



  

Ademar Britto será, pelo segundo ano consecutivo, curador do programa SOLO, com a participação de 16 galerias trazendo projetos expositivos originais dedicados a um único artista. Em 2023, um dos destaques é o retorno de galerias estrangeiras, incluindo representantes da Argentina e Colômbia selecionadas pelo curador. Esta diversidade oferece ao público a oportunidade de explorar e conhecer mais profundamente a produção recente de artistas renomados, tanto no cenário das artes nacional quanto internacional, de origens, momentos de carreira e práticas artísticas diversas.

 

As galerias do SOLO estarão no pavilhão construído na área externa da ArtRio, projetado exclusivamente para o evento pelo arquiteto Pedro Évora.

 

Sobre o curador Ademar Britto


Ademar Britto Junior é curador com formação em Estudos Curatoriais pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage / Rio de Janeiro, além de ter frequentado como aluno especial o Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem realizado textos críticos e exposições tanto de artistas emergentes quanto de artistas históricos, além de participar como convidado e visitante do circuito internacional de exposições e feiras.

 

Médico com estudos realizados na Universidade do Estado do Amazonas e na  Université René Descartes-Sorbonne Paris V, com especialização em Cardiologia e Mestre em Ciências Cardiovasculares pelo Instituto Nacional de Cardiologia do Rio de Janeiro. 

 

Conheça os artistas do programa SOLO 2023

Arthur Palhano

AlbanApresentação do projeto "Decomposições", com um conjunto de pinturas debruçadas na exploração do artista sobre a intrincada interação entre composição e decomposição. 

 

Arthur Palhano nasceu no Rio de Janeiro e é artista visual com formação independente em estudos de pintura. Atualmente vive e trabalha em São Paulo. Debruçado de forma rigorosa sobre a prática da pintura, investiga, por meio dela, as inquietantes negociações presentes em seu gesto artístico, a fim de refletir as ideias de camada, figuração e fundo no espaço formal. Sua produção incorpora uma busca incessante pelas camadas de significação contemporâneas na pintura, em oposição às convenções plenamente constituídas e tradicionalizadas da prática, de forma a contemplar as profundidades discursivas, políticas, estéticas e, sobretudo, éticas que constituem a historicidade de suas narrativas. 

 

Victor Arruda

Almeida & Dale 


Desenhista, gravador e pintor nascido no Mato Grosso, com mais de 40 anos de trajetória artística, Victor Arruda se destacou pela criação do grupo Tato e Contato, responsável pela instalação do primeiro ateliê de Arte Livre destinado a crianças, na Funabem. 

 

A obra de Victor Arruda condensa múltiplas referências e influências que remetem a diferentes momentos e tendências ao longo da História da Arte, condensados e amalgamados sempre de forma eficaz, na construção de um estilo único e inconfundível. Participou de diversas exposições coletivas e realizou mostras individuais na EAV Parque Lage (1986), Studio d’Arte Giuliana de Crescenzo, Roma (1988), Museu de Arte Moderna do Rio (1993), Paço Imperial (2022), entre outras.

 

Derlon

Amparo 60

Natural do Recife, o artista hoje vive e trabalha em São Paulo. Sua relação com as artes é diretamente com a imagem gráfica, baseando-se na estética da xilogravura popular e investindo na expressividade de traços simples e reduzidos, cria obras que valorizam a interação com o público em trabalhos predominantemente monocromáticos.

 

Desde sua adolescência é atraído pela arte urbana, em especial pelo grafite. Nesse período, além de fazer intervenções em muros e paredes nas ruas, também tem influência da simplicidade impactante das imagens da xilogravura além das técnicas de gravura.
 

Além da participação em exposições coletivas e individuais, continuou se dedicando à pintura mural, incluindo painéis em cidades como Amsterdã / Holanda e Lisboa / Portugal, em 2012, além do mural dentro da Embaixada do Brasil em Londres / UK, criado em 2016.
 

Felipe Suzuki

Bianca Boeckel


Felipe Suzuki nasceu em São Paulo, em 1985, onde vive e trabalha. Cursou Design Gráfico pela Miami Ad School e pela Faculdade de Belas Artes. Participou de exposições coletivas no Rio de Janeiro, São Paulo e Los Angeles, e foi selecionado no Salão de Belas Artes de Piracicaba em 2018. Como designer, apresentou projeto comemorativo de 100 anos da imigração japonesa em SP, posteriormente premiado na Bienal de Veneza em 2009. Possui obras em coleções particulares no Brasil, Estados Unidos, França e Portugal. 

 

Em 2022 teve sua primeira exposição individual na galeria Bianca Boeckel e participou da Bienvenue Art Fair em Paris. 

 

Laura Villarosa

C.Galeria

A artista desenvolve pesquisa em torno da pintura de paisagem, empregando materiais tradicionais do fazer pictórico, como pincéis, tintas e médiuns, mesclando-os com materiais de bordado, tapeçarias e têxteis. A utilização de meios artesanais culturalmente vinculados a um fazer feminino ganha na obra de Laura Villarosa contornos políticos e questionadores.

 

Matheus Abu

Galeria Karla Osorio


Artista autodidata, desenvolve pesquisa independente sobre ancestralidade, espiritualidade e a diáspora africana no Brasil, colocando em perspectiva a história colonial e suas reverberações no cotidiano de pessoas racializadas. Iniciou seu trabalho com a linguagem do pixo (pichação), tendo forte influência da cena do rap carioca. A pintura surge durante a pandemia e, numa viagem a Salvador, descobriu um outro conjunto de símbolos, os “adinkra”. Trazidos ao Brasil pelos escravizados, esses ideogramas eram esculpidos, sobretudo, em portões e janelas do Brasil Imperial por ferreiros negros escravizados, compondo uma forma sofisticada de comunicação e resistência à subalternidade. 

 

Em 2021, participou de residência artística e teve individual na Galeria Karla Osorio, em Brasília. Realizou da residência artística em Milão, seguida de exposição individual “Profecia” (outubro 2022- fevereiro 2023). Realizou residência na Áustria - A.I.R Krems (janeiro 2023), e na Suíça – One Gee in Fog, Genebra (maio-junho 2023). 

 

Tiago Sant´Ana 

Galeria Leme


Artista visual, curador e doutor em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos imergem nas tensões e representações das identidades afro-brasileiras, entendendo as dinâmicas que envolvem a produção da história e da memória. Foi premiado com a Bolsa de Fotografia ZUM do Instituto Moreira Salles (2021), laureado com o Soros Arts Fellowship (2020), vencedor do Prêmio Foco ArtRio (2019) e um dos indicados ao Prêmio Pipa (2018, 2023). Participou de exposições nacionais e internacionais como “Histórias brasileiras” (2022) e “Histórias afro-atlânticas” (2018), no MASP, “Enciclopédia negra” (2021), na Pinacoteca de São Paulo, “Um defeito de cor” (2022) e “O Rio dos Navegantes” (2019), no Museu de Arte do Rio, “Axé Bahia: The power of art in an afro-brazilian metropolis” (2017), no The Fowler Museum e “Reply All” (2016), na Grosvenor Gallery UK. Suas obras fazem parte de acervos como os do MASP – Museu de Arte de São Paulo, Denver Art Museum, Pinacoteca de São Paulo, Museu de Arte do Rio, Museu de Arte Moderna da Bahia e Instituto Moreira Salles.

 

Gabriella Garcia

Galeria Lume

 

Carioca, vive e trabalha em São Paulo. Gabriella Garcia é autodidata, e sua prática transita entre escultura, pintura e instalação. Seu trabalho compreende não apenas o lugar onde está, como também aquilo de onde deriva, onde figuras recortadas tomam o espaço a partir de diversos materiais que dialogam

através da representação e muitas vezes da farsa. Suas composições trazem o magnetismo em um contínuo esforço de fusão através da matéria e da história. 

 

A partir de diversas mídias e dimensões, Gabriella trabalha o exercício de confronto entre gesto e natureza, imagem e suas infinitas verdades.

 

Panmela Castro

Galeria Luisa Strina



Originalmente pichadora do subúrbio do Rio de Janeiro, Panmela Castro interessou-se pelo diálogo que seu corpo feminino marginalizado estabelecia com a urbe, dedicando-se a construir performances a partir de experiências pessoais, em busca de uma afetividade recíproca com o outro de experiência similar; obras que resultam em vídeos, fotografias, objetos e pinturas.

 

Mariela Scafati

Isla Flotante



A artista trabalha a partir de sua formação como pintora e serigrafista, mas a técnica está sempre a serviço de uma espécie de estranho vitalismo formal. Seja quando costura pedaços de tecido para compor geometrias, quando escreve cartazes que amplificam as mensagens de texto que estavam em seu celular durante um período de militância, ou quando transfere suas práticas íntimas de bondage para a materialidade da pintura, Scafati atua sem transições, conferindo à obra caráter de corpo e expressão. 

 

Os seus interesses mais pessoais sempre pulsam nas suas obras: o desejo, a rua, os outros. Por essa falta de mediação, do trabalho como ação direta, ele consegue o difícil desafio de conectar suas experimentações formais com sua militância privada e política.

 

Radenko Milak

La Balsa Arte


O trabalho de Radenko Milak centra-se na formação e consolidação da memória histórica. Nascido na ex-Iugoslávia, Milak foi exposto à visão de mundo criada pela propaganda do Oriente, bem como ao cinema experimental e à arte dos períodos soviético e pós-soviético. Um senso agudo do poder da imagem de fontes documentais ou de mídia de massa tem sido central para o desenvolvimento de seu trabalho.

 

Uma de suas últimas séries, 'Neighbours', destaca o ambiente urbano de cidades globais de alta densidade e arranha-céus, onde muitas pessoas vivem juntas em total isolamento. As ruas vazias de La Habana, ou as favelas do Rio de Janeiro, destacam a consciência do lugar e sua criação, o ambiente construído pelo homem como cultura material, a desenvoltura e a criatividade que estão por trás de todos os seres humanos, além das classificações econômicas ou sociais.

 

O projeto solo de Milak é uma crítica ao modernismo, à política e à estética. 

 

Jaime Lauriano

Nara Roesler


Jaime Lauriano nasceu em 1985, em São Paulo, onde vive e trabalha.

 

Por meio de vídeos, instalações, objetos e textos, Jaime Lauriano revisita os símbolos, imagens e mitos formadores do imaginário da sociedade brasileira, como as gravuras de Jean-Baptiste Debret e a carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal, tensionando-os a partir de proposições críticas capazes de revelar como as estruturas coloniais do passado reverberam na necropolítica contemporânea. Em especial, o mito da democracia racial é aquele que mais fornece material para as investigações do artista. Partindo de sua própria vivência como homem negro, o artista aborda as formas de violência cotidiana que perpassam a história brasileira desde sua invasão pelos portugueses, centrando-se, com especial perversidade, em indivíduos racializados. Nesse sentido, o artista se debruça sobre os traumas históricos de nossa cultura, compreendendo suas complexidades a partir do agenciamento de imagens e discursos provenientes das mais diversas fontes, sejam aquelas tidas como oficiais, como museus, veículos de comunicação e propagandas de Estado; como as extra-oficiais, como vídeos de linchamentos compartilhados pela internet.

 

Leoa

Nonada



Renata Costa, conhecida como Leoa, é uma artista da zona oeste, subúrbio do Rio de Janeiro. Tem ligação com a arte por influência familiar, e como inspiração, seu pai, artista multifacetado. Tem a pintura como linguagem e, através dos sentimentos que atravessam as paletas de cores, Leoa se coloca sensível aos cotidianos e suas vivências, encontradas nas muitas de suas criações e narrativas visuais. 

Sua poética vem ressignificando suas inquietações internas e experiências, numa ideia de partilhar e espelhar os processos, texturas e camadas pictórica ao outro/a, ao mundo.
 

Kika Carvalho

Porta Vilaseca Galeria


Graduada e licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo, sua prática artística se materializa em diferentes suportes e técnicas, com uma pesquisa atenta em torno da cor azul, que pode estar relacionada tanto com as paisagens da cidade-ilha onde nasceu, como com aspectos da história da pintura. Sua obra é atravessada por questões ultramarinas de presença e ausência, tão caras à diáspora Atlântica. Sua produção também é entrecruzada por algumas experiências, como a prática de pintura urbana e a arte educação; além da participação em programas de residências nacionais e internacionais. 
 

Yasmin Guimarães

Quadra



Seus trabalhos que refletem sobre o fazer da pintura e seus possíveis desdobramentos. A partir da tinta óleo, de pontos, pinceladas, manchas em tons pastéis, a artista compõe o espaço delimitado pelo chassi, numa tentativa de tradução das interfaces e sensações de uma paisagem imaginária, ora como uma sugestão, ora de forma abstrata. Fazendo uso de cores suaves, de pureza, de tranquilidade, sem temas inquietantes, como um calmante mental. A essa qualidade estética, a artista alia o uso inteligente de artifícios como a tela crua aparente, bem como materiais diversos como o voile, nos mostrando a verdade do suporte, o que está por trás da pintura.

 

PV Dias

Verve



PV Dias nasceu em Belém do Pará e hoje vive no Rio de Janeiro. O artista é graduado em Comunicação Social, mestrando em Ciências Sociais na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e tem formação pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no programa Formação e Deformação do ano de 2019.

 

Trabalhando com as plataformas de pintura, fotografia, vídeo e arte digital, sua pesquisa versa sobre a estruturação das imagens de um território e em possíveis rasuras nessa estruturação. Junto a essa frente, inicia-se também um trabalho sobre intervenções em violências coloniais dos lugares por onde o artista percorre captando registros sobre lugares que se dividem entre Amazônia e o sudeste do Brasil.

 

 

A Artrio 2023 é apresentada pela PRIO e pelo Instituto Cultural Vale, com patrocínio da Beck’s. A feira tem o apoio das marcas Aliansce Sonae + bR Malls, Rio Galeão e Alta Diagnósticos. Apoio Institucional de IBMEC | Instituto Iduqs, Paco Rabanne, Bombay, Sauer e AlaMaster. Rede Windsor Hoteis, com o Miramar Hotel, é a rede oficial do evento e o Shopping Leblon é o shopping oficial.

 

O evento tem patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e do Ministério da Cultura.

 

A realização da ArtRio é da BEX Produções e co-produção da Dream Factory.

 

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ARTRIO 2023

  • Data: 14 a 17 de setembro (quinta-feira a domingo)
  • Preview – 13 de setembro (quarta-feira)
  • Horário: 
    13 de setembro – Preview das 13h às 21h 
    14 a 16 de setembro – das 13h às 21h
    17 de setembro – das 12h às 20h
  • Local: Marina da Glória - Av. Infante Dom Henrique, S/N – Glória
  • Estacionamento no local, sujeito a lotação 
  • Metrô: Estação Glória

 

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