Premiação Guerreiros Du Samba 2022



A quinta edição “Premiação Guerreiros Du Samba 2022”, dia 10/12, sábado, a partir das 13h, no Museu do Samba, faz homenagem ao centenário do cantor e compositor Xangô da Mangueira (Rio de Janeiro, 19/1/1923 - Rio de Janeiro, 7/1/2009), o lendário diretor de harmonia da Estação Primeira de Mangueira. Um evento para lembrar o bamba do samba e carnaval cheio de pioneirismo e africanidade, que completaria 100 anos em janeiro de 2023.

A tarde com almoço, show dançante e entrega de prêmio, antecipa as comemorações do centenário do sambista. A Premiação “Guerreiros do Samba” é um projeto idealizado pelo artista maranhense Sambista Nordestino do Brasil e realizado pela KVR Produções.

_ O foco da premiação anual é valorizar e incentivar o trabalho de profissionais anônimos, agraciando pessoas e entidades que, ao longo do ano empreendem esforços na valorização da cultura do samba. As categorias podem variar de um ano para outro e há sempre um tema novo para o design do troféu – explica o cantor Sambista Nordestino, maranhense que vive há 5 anos no Rio de Janeiro.



Em sua quinta edição, o Projeto Guerreiros do Samba fará uma justa homenagem ao cantor e compositor Xangô da Mangueira

“Xangô da Mangueira foi da bateria da Mangueira por 50 anos e também integrou a ala dos compositores. Sob sua direção, a Estação Primeira foi sete vezes campeã do carnaval carioca”. Na certidão de nascimento ele era Olivério Ferreira, mas na vida ele foi Xangô da Mangueira, nome de Orixá do candomblé que ostentou até o fim, embora tenha se convertido ao budismo mais de 20 anos antes de seu falecimento. A viúva Sônia Xangô é uma guerreira incansável na defesa da perpetuação de sua memória e recebeu o troféu Guerreiros do Samba em 2018.

O partideiro também foi tema do filme “Quando Xangô apita”, exibido na 15ª edição da Mostra Internacional do Filme Etnográfico, em 2010. Após passar pela União de Rocha Miranda, o grande mestre esteve nas agremiações “Lira do Amor” e “Portela” e na azul e branco de Madureira foi discípulo de Paulo da Portela, que o indicou para a diretoria da Mangueira. Chegando à escola de samba verde e rosa aos 16 anos, começando como auxiliar de Cartola e depois diretor de harmonia, cargo que ocupou por mais de 10 anos.

_ Ele, que foi o antecessor de Jamelão na defesa do samba de carnaval da Mangueira, reunia adjetivos como cantor, compositor, jongueiro, calangueiro, mestre do partido alto. Suas composições foram imortalizadas na voz de personalidades do samba como Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Martinho da Vila e Clementina de Jesus - acrescenta Sambista Nordestino.

 Ingressos

R$ 25 (entrada e almoço)

Mais Informações



Museu do Samba

Endereço: Rua Visconde de Niterói, 1296 - Mangueira, Rio de Janeiro

Telefone: (21) 3234-5777
@museudosamba
@sambistanordestino

21 98996-3773


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