O Seminário
Sesc Etnicidades é uma ação educativa com dimensão formativa e afirmativa
centrado no efetivo protagonismo de pessoas indígenas e negras na
composição dos diálogos e das reflexões para um debate crítico de dimensão
étnico-racial. Por meio da questão/tema “Quando eu penso no futuro, não
esqueço o meu passado”, se busca o desenvolvimento de uma formação sobre as
questões destes dois grupos sociais que guardam muitas semelhanças. Ambos
foram banidos de suas terras, saqueados em suas culturas, desvalorizados
quanto as suas vozes-línguas, feridos quanto as suas crenças religiosas e
estigmatizados quanto as suas identidades por dinâmicas colonizadoras que ainda
persistem.
É preciso
garantir que os fatos que demonstram que povos indígenas e afrodescendentes
brasileiros não foram passivos, mas partícipes, lutadores e sujeitos
constituintes do território brasileiro.
Serão discutidas
no decorrer do Seminário Sesc Etnicidades universos artísticos e
culturais que comuniquem sobre essa outra narrativa, também pretendemos debater
e problematizar as construções históricas que legitimaram a marginalização
destes dois grupos ao longo dos séculos de formação do país, reforçando-se
assim o caráter formativo da ação.
Este seminário
cumpre também o exercício de mediar e sintetizar toda profusão de trocas
artísticas e culturais que circulará no Projeto Identidades Brasilis
neste ano de 2022, que acontece também nos estados do Acre, Alagoas, Ceará,
Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe,
Tocantins e Santa Catarina.
Certos da potente
ação do Seminário Sesc Etnicidades em que nos munimos das contribuições
das pessoas indígenas e negras para podermos expandir a compreensão de outras
singularidades, identidades, representatividades, territórios e memórias, por
meio da cultura. E é neste caminho de promover a consolidação da missão
socioeducativa do Sesc, para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa,
democrática e igual em suas diferenças, que o Projeto Identidades Brasilis
se constitui.
10/08/2022 (Quarta-feira)
16h às 20h: Credenciamento
local: foyer
do teatro - 1º subsolo
18h às
19h: Cortejo com Ilú Obá de Min
local: início na Área de Convivência (3º andar), descendo as rampas até
chegar no Térreo.
Através de suas
composições, o Bloco Afro Ilú Obá de Min revive os 17 anos de existência e suas
"femenagens" para Leci Brandão, Elza Soares, Lia de Itamaracá,
Carolina Maria de Jesus, Raquel Trindade, Rainha Nzinga, Nega Duda entre
outras. O cortejo marca os 17 anos de história do Ilú Obá de Min e traz as
canções mais representativas do bloco ao longo da sua trajetória. As músicas
trazem referências artísticas que permeiam o trabalho do bloco como o jongo, a
ciranda, o maracatu, o ijexá e outras pesquisas como os ritmos malinkês da
África do Oeste e o candombe, ritmo afro-uruguaio.
19h30 às 21h30: “Quando eu penso no futuro, não
esqueço o meu passado” *
local: Teatro
O
diálogo que abre os caminhos do III Seminário Sesc Etnicidade ativa
reflexões desde cosmopercepções com as vozes de duas mulheres que têm em seus
processos de vida dimensões da ancestralidade que nos possibilitarão pensar a
continuidade. A partir de perspectivas indígenas e negras, tomando a cultura
como centro do diálogo para pensar o futuro sem esquecer o passado dos dois
grupos em destaque, são os contornos deste toró de grafias.
Com Sandra Benites e
Leda Maria Martins com mediação de Marcos Henrique Rego
11/08/2022(Quarta-feira)
12h às 20h: Credenciamento para as vivências
nos territórios
Vagas limitadas. A vivência será realizada no dia 12/08 das 09h às
14h.
local: foyer do teatro - 1º subsolo
14h às 15h30: Gira 1 – “Falando entre nós aos outros:
arte, ancestralidade e alteridade” *
Local: teatro
Ao
afirmar que o “Brasil é terra indígena”, objetivamos trazer à tona uma
narrativa ficcional do que é território e do que é arte, sobre quem pode e quem
não pode ocupar determinados espaços diante do racismo estrutural. Deste modo,
pretende-se mirar para as concepções indígenas e não-indígenas de sociedade,
educação e artes vigentes no Brasil presentes na fabricação do estereótipo do
“índio didático”, no âmbito das Artes.
Com Naine
Terena, Deba Tacana e mediação de Jaqueline Silva.
16h às 17h30: Gira 2 - “Entre nós e laços: ancestralidades e continuidades” *
Local: teatro
A gira
propõe circular, debater, amarrar e enlaçar palavras e práticas de matrizes
afro-brasileiras das/os que vieram antes e das/os que seguem preservando vidas,
produzindo arte, construindo novos sentidos e reinventando mundos de forma
crítica.
Com Bel Santos, Thyffani
Odara e mediação de Carlos Magno do Sesc Ceará
18h às 19h30: Gira 3 - “Branquitude, arte e educação: Representação,
privilégios, exclusão e diversidade” *
Local: teatro
Cada
vez mais, através das ciências humanas e da arte, a branquitude é
desnaturalizada como padrão cognitivo e evidenciada como mais um lugar social
em relação a outros pertencimentos étnicos e interseccionais. Essa mesa
pretende problematizar o estatuto da branquitude e seus privilégios a partir da
pedagogia, das artes e da antropologia na direção de refletir e imaginar outras
vias inclusivas da diversidade no país.
Com Flávio
Santiago, Leonardo Bertolossi e
Mediação de André Gracindo do Sesc
Rio de Janeiro
20h às 21h30 – Encruzidança pelo tempo
local: Hall de Ginástica - 10º andar – Retirada de
ingressos a partir das 17h30 no foyer do teatro
Aula
performance que consiste numa imersão teórico-prática, voltada para o estudo
coletivo e pessoal, partindo do corpo como produtor de conhecimentos, de
valores estéticos, historiográficos, políticos e identitários na cultura
tradicional Mandingue e nas Dança(s) dos Blocos Afro de Salvador, encruzilhados
pela noção de tempo, espaço, ritmo, rítmica, musicalidade, memórias,
diversidade corpórea, social e cultural.
Com Mariana
Camara, Vânia Oliveira e mediação de Fabiano Maranhão.
12/08/2022 (Sexta-feira)
Territórios negro indígena**
Se quer saber sobre os fundamentos de
um grupo social, faz-se necessário deslocar as percepções. Esta atividade
consiste em uma visita e vivência em espaços de existência negra e
indígena.
Território 1 – Teatro Popular Solano
Trindade
Território 2 – Jaraguá é Guarani
Território 3 – Comunidade Inzo
Tumbansi
Das
9h às 14h:
(transporte, vivência/roda de conversa e almoço - 25 pessoas por roteiro)
1-
Teatro Popular Solano Trindade
Histórias
da família Trindade, que vai contar como se formou o clã cultural e trançar uma
ponte com a cultura de rua nos dias de hoje que está super conectado com a
poesia de Solano. Fundado em 1975 pela artista plástica, coreógrafa e
folclorista Raquel Trindade na cidade de Embu das Artes, Estado de São Paulo.
Com Patrícia
Figueiredo do Sesc Bahia, Rogaciano
Rodrigues do Sesc Santa
Catarina e Juliana Santana do Sesc Nacional
2 - Jaraguá é Guarani
Trilha para compreender a presença secular dos
povos guaranis no território. Após uma vivência na aldeia indígena junto aos
Guarani os visitantes fazem uma parada na comunidade cultural Quilombaque, em
Perus.
Com Enoque
Paulino do Sesc Pará, Bruno Pacelly do Sesc Paraíba e Patrícia
Carmo do Sesc Nacional
3 - Inzo Tumbansi / Instituto Latino-Americano
de Tradição Afro Bantu
O Inzo
Tumbansi é uma comunidade tradicional de matriz centro africana, localizada na
cidade de Itapecerica da Serra sob a liderança de Taata Katuvanjesi – Walmir
Damasceno.
Com Vone
Petson Branquinho do Sesc Tocantins, Nathália Alves do Polo
Socioambiental do Sesc e Viviane Soledade do Sesc Nacional
local: Área de Convivência
Mediação: Leonardo Moraes do
Sesc Nacional
Local: Teatro – Retirada de ingressos
a partir das 16h no foyer do teatro apenas para pessoas inscritas previamente
no seminário
O show é composto por Raquel Tobias
(voz), Ayô Tupinambá (voz), Laís Oliveira (cavaco), Amanda Lima (violão 6
cordas), Laura Santos (clarinete), Ana Lia Alves (percussão), Tati Salomão
(percussão) e Kamilla Alcântara (percussão).
**Inscrições devem ser realizadas
no dia 11/08 das 12h às 20h no foyer do teatro escolhendo um destino.
Sobre nós
Sandra Benites é curadora, educadora e
pesquisadora Guarani-Nhandeva. De 2010 a 2013, foi professora de guarani na
Associação Indígena Guarani e Tupinikin – AITG, escola indígena na aldeia Três
Palmeiras, no município de Aracruz, no Espírito Santo. Benites é doutoranda em
antropologia social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ).
Leda Maria Martins é
Rainha de Nossa Senhora das Mercês da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário no
Jatobá, em Belo Horizonte. É poeta, ensaísta, dramaturga, professora. É doutora
em Letras/Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG), mestre em Artes pela Indiana University e formada em Letras pela
UFMG.
Marcos Henrique Rego é artista da cena. Possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atua como docente na Escola
Técnica Estadual de Teatro Martins Penna, instituição que compõe o quadro das
unidades de ensino da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de
Janeiro – Faetec/RJ. É gerente de cultura no Departamento Nacional do Sesc,
relacionando-se com a administração nacional, o polo sociocultural em Paraty e
o centro cultural no polo educacional no Rio de Janeiro.
Naine
Terena, mulher do povo
Terena, é pesquisadora, professora universitária, curadora e artista educadora.
Mestra em artes, doutora em educação, graduada em Comunicação Social (UFMT).
Foi agraciada como Mestre da Cultura de Mato Grosso (Brazil - 2020/2021).
Deba Tacana é pesquisadora, educadora
e ceramista. Filha de indígenas e ciganos, formou-se no chão das periferias por
entre a diversidade e lutas populares das fronteiras culturais e geográficas da
Amazônia ocidental- Brasil x Bolívia. É mestra em Artes Visuais pela Universidade
Estadual de Santa Catarina (UDESC) e licenciada em Artes Visuais pela
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).
Jaqueline Silva, doutora
em Antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, com doutorado
sanduiche na Universidade do Lúrio, Nampula, Moçambique. Graduada em Ciências
Sociais (2010) pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em
Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2014). Foi coordenadora
do setor de Patrimônio Imaterial da Fundação do Patrimônio Histórico e
Artístico de Pernambuco. Professora assistente substituta do Departamento de
Antropologia e Arqueologia da UFMG(2016). Foi membro da equipe da pesquisa
nacional "As Políticas de Ações Afirmativas no Ensino Superior:
continuidade acadêmica e o mundo do trabalho", coordenada pela
FAE/MEC/SECADI. Atuou como pesquisadora da FGV-Ces no Projeto Rio Doce, com
foco no levantamento de danos socioeconômicos de populações tradicionais do
baixo Rio Doce, no estado do Espírito Santo. Foi pesquisadora do Inventário dos
Afoxés de Pernambuco (2020). Idealizadora do projeto MonografiaPreta, criado em
2018, que realiza tutoria de mulheres negras para a escrita do trabalho final
de graduação. Atualmente é analista de patrimônio cultural do Polo Sociocultural
Sesc Paraty- Departamento Nacional.
Bel Santos Mayer
é educadora social, mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Turismo
(EACH/USP), coordenadora do Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário
– IBEAC, co-gestora da Rede LiteraSampa, formadora de jovens mediadores de
leitura, docente da pós-graduação, Literatura para crianças e jovens do
Instituto Vera Cruz. Integrante do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos,
Democracia e Memória do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP).
Thiffany Odara
é pedagoga, Iyálorìṣa, especialista em gênero, raça, sexualidade e etnia na
formação de educadores pela UNEB, mestranda em educação pela UNEB, autora do
livro "Pedagogia da Desobediência: Travestilizando a Educação" e cria
conteúdos popularizando conhecimentos ancestrais e travestilizando as relações.
Carlos Magno Rodrigues,
ator, produtor e curador. Atualmente analista de cultura da unidade Sesc
Fortaleza DR/CE, integra a rede Sesc de Arte Educação e a rede Sesc de Artes
Cênicas. Circula com o espetáculo "Todo Camburão tem um Pouco de Navio
Negreiro" vencedor do Prêmio Funarte de Arte Negra, do grupo Nóis de
Teatro que celebra seus 20 anos de atuação e atividades na periferia de
Fortaleza.
Flávio Santiago
é Filho de Oxalufã, caipira do interior paulista,
gordo, gay, pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), doutor em
Educação pela Universidade Estadual de Campinas.
Leonardo Bertolossi é antropólogo e historiador. Pós-doutor em
Imagem e Cultura pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da EBA/UFRJ e
doutor em Antropologia Social pela FFLCH/USP. Realizou a curadoria da exposição
de artes "Uterutopias" no espaço independente A MESA, no Morro do
Conceição, no Rio de Janeiro. Atualmente é professor de história da arte na
UNIVERITAS-Rio.
André Gracindo é
responsável pela gestão da área de Artes Cênicas no Sesc Rio de Janeiro,
coordenando a curadoria de projetos culturais, dentre eles o Sesc EntreDança, o
acompanhamento técnico do desenvolvimento de atividades, a elaboração e
formulação de políticas culturais da instituição para o setor, e os pareceres
técnicos para projetos para integração à rede Sesc Rio, dentre outras ações
correlatas. É Bacharel em Artes Cênicas pela UNIRIO (Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro) e Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF
(Universidade Federal Fluminense).
Mariama Camara
é guineana e vive no Brasil há 14 anos. Atua como dançarina, percussionista,
cantora, coreógrafa e professora. Integrou o Les Ballets Africains
(1999-2007).
Vânia Oliveira é
candomblecista, artivista, eleita Rainha do Bloco Afro Malê Debalê em 2000 e
2006, Princesa do Bloco Afro Ilê Aiyê em 2001 e 2014, mestra em dança e
doutoranda do Programa de Pós-graduação de Difusão do Conhecimento UFBA.
Fabiano Maranhão
é brincante, graduado em Educação Física e mestre em Educação. Assistente
técnico Sesc SP.
Patrícia
Figueiredo é mestra em Cultura e Sociedade pela
Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Educação à Distância pela
Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Bacharela em Produção em Comunicação e
Cultura (UFBA) e Bacharela em Turismo e Hotelaria (UNEB). Possui pesquisa e
publicações nas áreas de cultura, consumo, publicidade, identidades culturais e
turismo. Profissionalmente, atua desde 2013 como produtora cultural. Atualmente
é analista de cultura no Sesc Bahia, com ênfase nas áreas de artes cênicas,
audiovisual e arte educação, atuando no planejamento, desenvolvimento,
curadoria e produção de inúmeros projetos culturais, tanto em atividades de
fruição como também em atividades formativas.
Rogaciano Rodrigues,
professor, pesquisador das tradições culturais populares brasileiras, ator,
dançarino com doutorado em teatro, mestrado em educação e graduado em artes
cênicas. Integrante do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar: Percursos de
Perfomatividade: Mediterrâneo, África, Américas, o qual desenvolve estudos nas áreas
das artes, performances e análise do movimento (CEART/UDESC). No campo da
pesquisa atua nas áreas do corpo, desenvolvendo estudos acerca da: consciência
corporal com base na fenomenologia, das performances das brincadeiras no âmbito
das tradições culturais populares brasileira, do corpo-brincante, da
dança-teatro, da intercorporeidade e do gesto expressivo com base nas tradições
culturais populares brasileiras (afro-brasileiras e indígenas). Formação,
pesquisa e área de atuação se desenvolvem no campo da interdisciplinaridade
entre os estudos do corpo, do teatro, da dança, das performances, das
brincadeiras, da educação, da fenomenologia, da antropologia e da sociologia
cultural. O trabalho artístico está vinculado às brincadeiras advindas das
tradições culturais populares brasileiras em diálogo com as performances, o
teatro e a dança contemporânea. Atualmente, atua como analista de cultura no
Sesc Regional de Santa Catarina (SC).
Juliana Santos Santana
é graduada e licenciada em Física, mestranda em Ensino de Física, MNPEF -
UNIRIO. Analista de educação atuando no Sesc Ciência com projetos de ciências e
exposições científicas na Gerência de Educação do Departamento Nacional Sesc.
Sua experiência de atuação passa pela sala de aula enquanto professora de física
do ensino fundamental e médio e professora de robótica educacional para crianças
e ensino fundamental.
Enoque Paulino é artista paraense, formado em licenciatura plena em Teatro
pela Universidade Federal do Pará - UFPA, mestre pelo programa de pós-graduação
em artes pela Universidade Federal do Pará - PPGARTES – UFPA, técnico em teatro
pela Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará - ETDUFPA. Possui
experiência na área de artes com ênfase no teatro, processos de criação, jogos
teatrais, iluminação cênica, direção teatral, atuação e produção cultural.
Atualmente é Técnico de Cultura do Sesc Castanhal.
Bruno Pacelly Monteiro,
paraibano de 33 anos, técnico de cultura do Sesc Paraíba há 8 anos, dá suporte
às realizações culturais nas diversas linguagens, curador de Literatura e de
Audiovisual. Bacharel em Contabilidade e em Direito. Atualmente é mestrando em
"Gestão Social e Ambiental" pela Universidade Federal de Campina
Grande.
Patrícia
Carmo exerce a função de analista de lazer no
Departamento Nacional do Sesc, atuando na gestão das ações relacionadas as atividades
de recreação, de maneira colaborativa com profissionais de todo o Brasil.
Turismóloga especialista em Hotelaria e Hospitalidade, com pós-graduação em Tradução,
Gestão Cultural, Gestão Financeira (Controladoria e Auditoria) e mediadora do
Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI 1), de Reuven Feuerstein.
Viviane da Soledade integra
a equipe da Gerência de Assistência do Departamento Nacional no trabalho
voltado para comunidades vulnerabilizadas e tecnologias sociais por meio das
Atividades de Desenvolvimento Comunitário e Valorização Social. Bacharel em
Teoria do Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
(UNIRIO), pós-graduada em Arte e Cultura pela Universidade Cândido Mendes
(UCAM), mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pela Fundação Getúlio
Vargas (FGV), pós-graduada em Gestão Cultural pelo Itaú Cultural e Instituto
Singularidades e doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Vone Petson Pereira Branquinho,
natural de Porto Nacional, vive e trabalha em Palmas, Tocantins. Bacharel em
Filosofia (FAFIC), licenciado em História (UFT), pós-graduado em Museografia e
Patrimônio Cultural (Clarentiano). Artista visual, produtor cultural e curador.
Presta serviço ao SESC no Tocantins desde 2008. Idealizador da Mostra de
Performance Arte do Tocantins o “Convergência: Mostra de Performance Arte do
Sesc” e do primeiro projeto permanente de site specific ao ar livre do
Tocantins, “Projeto Arte ao Cubo”. Fundador e administrador da galeria virtual
de arte virtual do Tocantins, a Casa Visual Galeria. Membro fundador do núcleo
de gravura do Tocantins - Nugrato - Núcleo de Gravura do Tocantins. Como
artista a sua poética se desenvolve em trabalhos que abordam temas ligados ao
sagrado e ao tempo enquanto tecido/fio da vida.
Natalia Alves
é carioca da gema e bibliotecária. Possui graduação em Biblioteconomia e
Documentação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio).
Pós-graduada em Educação Inclusiva para Surdos e em Gestão do Conhecimento.
Publicou o artigo para a Revista do Conselho Regional de Biblioteconomia 7ª
região, com o título: Maré de Leituras Programa de incentivo à leitura no
contexto da Maré e Cajú no Rio de Janeiro para uma nova conduta ambiental
através da contação de histórias. Tem experiência em organizações de
bibliotecas comunitárias em comunidades de vulnerabilidade. Recebeu o prêmio
Brasil que Lê - iniciativa a promoção da leitura e formação de leitores no país,
concedido pela UNESCO em 2021, através do trabalho desenvolvido com crianças e
adolescentes do Pantanal. Atualmente é analista I, atuante na biblioteca do
Polo Socioambiental Sesc Pantanal, no Pantanal Mato-grossense, em comunidades
rurais, ribeirinhas e quilombolas.
Leonardo Moraes é filho de Celma Moraes Batista, irmão de Vanessa
Moraes Batista, neto de Maria de Lourdes Diogo Moraes, sobrinho de Edna Moraes,
Maria Lúcia Moraes, Luciana Maria Moraes e Bernadete de Fátima Moraes. Criado e
forjado no matriarcado de mulheres negras. É residente na cidade do Rio de
Janeiro e cotidianamente resistente ao racismo que insiste em persistir. É
musicista, pesquisador, educador e curador. É Licenciado em Música (2012) e
Especialista em Educação Musical (2014) pelo Conservatório Brasileiro de Música
(CBM-CeU). Mestre em Educação Musical (2015), doutorando em Etnomusicologia
(2018) e pesquisador no Laboratório de Etnomusicologia pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sendo o grupo de estudos e pesquisa
Etnomusicológica NEGÔ o espaço de pesquisa, interlocução, ação e
produção de conhecimento. É analista de cultura no Departamento Nacional do
Sesc. Atua na gestão das ações de arte educação do Programa Cultura de maneira
colaborativo-participativa com profissionais de todo o Brasil.
Raquel Tobias
é compositora e intérprete paulista com vasto repertório e referências no
samba-raiz, samba contemporâneo, samba-rock e soul. Sua história foi contada no
livro "Aqui, tudo é samba - Raquel Tobias", da Editora Kazuá.
Ayô Tupinambá
é travesti, preta, gorda e periférica. Dentro de sua pluralidade artística,
está presente nas artes do canto, teatro e literatura. A artista atua também
enquanto diretora e roteirista do espetáculo "Travestis na MPB" e
lançou duas músicas: "Canto pra Sobreviver" e
"Ancestravas", disponível em todas as plataformas digitais.
Sesc 24 de Maio
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