III Seminário Sesc Etnicidades acontece no Sesc 24 de Maio nos dias 10, 11 e 12 de agosto.

 


O Seminário Sesc Etnicidades é uma ação educativa com dimensão formativa e afirmativa centrado no efetivo protagonismo de pessoas indígenas e negras na composição dos diálogos e das reflexões para um debate crítico de dimensão étnico-racial. Por meio da questão/tema “Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado”, se busca o desenvolvimento de uma formação sobre as questões destes dois grupos sociais que guardam muitas semelhanças. Ambos foram banidos de suas terras, saqueados em suas culturas, desvalorizados quanto as suas vozes-línguas, feridos quanto as suas crenças religiosas e estigmatizados quanto as suas identidades por dinâmicas colonizadoras que ainda persistem.

É preciso garantir que os fatos que demonstram que povos indígenas e afrodescendentes brasileiros não foram passivos, mas partícipes, lutadores e sujeitos constituintes do território brasileiro.

 

Serão discutidas no decorrer do Seminário Sesc Etnicidades universos artísticos e culturais que comuniquem sobre essa outra narrativa, também pretendemos debater e problematizar as construções históricas que legitimaram a marginalização destes dois grupos ao longo dos séculos de formação do país, reforçando-se assim o caráter formativo da ação.

 

Este seminário cumpre também o exercício de mediar e sintetizar toda profusão de trocas artísticas e culturais que circulará no Projeto Identidades Brasilis neste ano de 2022, que acontece também nos estados do Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe, Tocantins e Santa Catarina.

 

Certos da potente ação do Seminário Sesc Etnicidades em que nos munimos das contribuições das pessoas indígenas e negras para podermos expandir a compreensão de outras singularidades, identidades, representatividades, territórios e memórias, por meio da cultura. E é neste caminho de promover a consolidação da missão socioeducativa do Sesc, para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, democrática e igual em suas diferenças, que o Projeto Identidades Brasilis se constitui.

 

10/08/2022 (Quarta-feira)

 

16h às 20h: Credenciamento

local: foyer do teatro - 1º subsolo

 

18h às 19h: Cortejo com Ilú Obá de Min

local: início na Área de Convivência (3º andar), descendo as rampas até chegar no Térreo.

Através de suas composições, o Bloco Afro Ilú Obá de Min revive os 17 anos de existência e suas "femenagens" para Leci Brandão, Elza Soares, Lia de Itamaracá, Carolina Maria de Jesus, Raquel Trindade, Rainha Nzinga, Nega Duda entre outras. O cortejo marca os 17 anos de história do Ilú Obá de Min e traz as canções mais representativas do bloco ao longo da sua trajetória. As músicas trazem referências artísticas que permeiam o trabalho do bloco como o jongo, a ciranda, o maracatu, o ijexá e outras pesquisas como os ritmos malinkês da África do Oeste e o candombe, ritmo afro-uruguaio.

 

19h30 às 21h30: Quando eu penso no futuro, não esqueço o meu passado” *

local: Teatro

O diálogo que abre os caminhos do III Seminário Sesc Etnicidade ativa reflexões desde cosmopercepções com as vozes de duas mulheres que têm em seus processos de vida dimensões da ancestralidade que nos possibilitarão pensar a continuidade. A partir de perspectivas indígenas e negras, tomando a cultura como centro do diálogo para pensar o futuro sem esquecer o passado dos dois grupos em destaque, são os contornos deste toró de grafias.

Com Sandra Benites e Leda Maria Martins com mediação de Marcos Henrique Rego

 

11/08/2022(Quarta-feira)

 

12h às 20h: Credenciamento para as vivências nos territórios

Vagas limitadas. A vivência será realizada no dia 12/08 das 09h às 14h.

local: foyer do teatro - 1º subsolo

 

14h às 15h30: Gira 1Falando entre nós aos outros: arte, ancestralidade e alteridade” *

Local: teatro

Ao afirmar que o “Brasil é terra indígena”, objetivamos trazer à tona uma narrativa ficcional do que é território e do que é arte, sobre quem pode e quem não pode ocupar determinados espaços diante do racismo estrutural. Deste modo, pretende-se mirar para as concepções indígenas e não-indígenas de sociedade, educação e artes vigentes no Brasil presentes na fabricação do estereótipo do “índio didático”, no âmbito das Artes. 

Com Naine Terena, Deba Tacana e mediação de Jaqueline Silva.

 

16h às 17h30: Gira 2 - “Entre nós e laços: ancestralidades e continuidades” *

Local: teatro

A gira propõe circular, debater, amarrar e enlaçar palavras e práticas de matrizes afro-brasileiras das/os que vieram antes e das/os que seguem preservando vidas, produzindo arte, construindo novos sentidos e reinventando mundos de forma crítica.

Com Bel Santos, Thyffani Odara e mediação de Carlos Magno do Sesc Ceará 


18h às 19h30: Gira 3 - “Branquitude, arte e educação: Representação, privilégios, exclusão e diversidade” *

Local: teatro

Cada vez mais, através das ciências humanas e da arte, a branquitude é desnaturalizada como padrão cognitivo e evidenciada como mais um lugar social em relação a outros pertencimentos étnicos e interseccionais. Essa mesa pretende problematizar o estatuto da branquitude e seus privilégios a partir da pedagogia, das artes e da antropologia na direção de refletir e imaginar outras vias inclusivas da diversidade no país.

Com Flávio Santiago, Leonardo Bertolossi e Mediação de André Gracindo do Sesc Rio de Janeiro 


20h às 21h30 – Encruzidança pelo tempo 

local: Hall de Ginástica - 10º andar – Retirada de ingressos a partir das 17h30 no foyer do teatro

Aula performance que consiste numa imersão teórico-prática, voltada para o estudo coletivo e pessoal, partindo do corpo como produtor de conhecimentos, de valores estéticos, historiográficos, políticos e identitários na cultura tradicional Mandingue e nas Dança(s) dos Blocos Afro de Salvador, encruzilhados pela noção de tempo, espaço, ritmo, rítmica, musicalidade, memórias, diversidade corpórea, social e cultural.

Com Mariana Camara, Vânia Oliveira e mediação de Fabiano Maranhão.

 

 

12/08/2022 (Sexta-feira)


Territórios negro indígena**

Se quer saber sobre os fundamentos de um grupo social, faz-se necessário deslocar as percepções. Esta atividade consiste em uma visita e vivência em espaços de existência negra e indígena. 

 

Território 1 – Teatro Popular Solano Trindade

Território 2 – Jaraguá é Guarani

Território 3 – Comunidade Inzo Tumbansi 

 

Das 9h às 14h: (transporte, vivência/roda de conversa e almoço - 25 pessoas por roteiro)

 

1- Teatro Popular Solano Trindade

Histórias da família Trindade, que vai contar como se formou o clã cultural e trançar uma ponte com a cultura de rua nos dias de hoje que está super conectado com a poesia de Solano. Fundado em 1975 pela artista plástica, coreógrafa e folclorista Raquel Trindade na cidade de Embu das Artes, Estado de São Paulo.

Com Patrícia Figueiredo do Sesc Bahia, Rogaciano Rodrigues do Sesc Santa Catarina e Juliana Santana do Sesc Nacional 

 

2 - Jaraguá é Guarani 

Trilha para compreender a presença secular dos povos guaranis no território. Após uma vivência na aldeia indígena junto aos Guarani os visitantes fazem uma parada na comunidade cultural Quilombaque, em Perus.

Com Enoque Paulino do Sesc Pará, Bruno Pacelly do Sesc Paraíba e Patrícia Carmo do Sesc Nacional

 

3 - Inzo Tumbansi / Instituto Latino-Americano de Tradição Afro Bantu 

O Inzo Tumbansi é uma comunidade tradicional de matriz centro africana, localizada na cidade de Itapecerica da Serra sob a liderança de Taata Katuvanjesi – Walmir Damasceno.

Com Vone Petson Branquinho do Sesc Tocantins, Nathália Alves do Polo Socioambiental do Sesc e Viviane Soledade do Sesc Nacional 

 

 16h as 18h: Roda de compartilhamento

local: Área de Convivência

 A roda de compartilhamento é uma atividade de troca, intercâmbio e reflexões sobre as experiências nos territórios vivenciados. Espera-se que os praticantes destes territórios possam promover encontros com diferentes dimensões e perspectivas.

Mediação: Leonardo Moraes do Sesc Nacional

 19h às 20h30: Gira final – Samba de Dandara convida Raquel Tobias e Ayô Tupinambá

Local: Teatro – Retirada de ingressos a partir das 16h no foyer do teatro apenas para pessoas inscritas previamente no seminário

 Samba de Dandara convida Raquel Tobias e Ayô Tupinambá

 Samba de Dandara é samba de empoderamento e exaltação às mulheres sambistas, às grandes compositoras, às grandes intérpretes, às guerreiras do samba. A concepção de Samba de Dandara carrega o peso e a inspiração de Dandara, mulher negra, guerreira e referência histórica na luta contra a escravização. Carregar esta marca significa enaltecer e promover a resistência feminina e negra sob a forma de uma representação musical que passeia por ritmos afro-brasileiros, sobretudo o samba em suas diversas vertentes, além de ijexás, afoxés, pontos de candomblé e umbanda. A banda propõe debates sobre ancestralidade e protagonismo feminino. Nesta apresentação, com duração de 90 minutos, Samba de Dandara recebe as cantoras Raquel Tobias e Ayô Tupinambá para um espetáculo que reúne canções imortalizadas na história do samba e do povo brasileiro, com suas indiscutíveis raízes afro-brasileiras e indígenas.

O show é composto por Raquel Tobias (voz), Ayô Tupinambá (voz), Laís Oliveira (cavaco), Amanda Lima (violão 6 cordas), Laura Santos (clarinete), Ana Lia Alves (percussão), Tati Salomão (percussão) e Kamilla Alcântara (percussão).

 * Credenciamento deve ser realizado no dia 10/08 das 16h às 20h ou no dia 11/08 das 12h às 18h30 no foyer do teatro.

**Inscrições devem ser realizadas no dia 11/08 das 12h às 20h no foyer do teatro escolhendo um destino.

 

 

Sobre nós

 

Sandra Benites é curadora, educadora e pesquisadora Guarani-Nhandeva. De 2010 a 2013, foi professora de guarani na Associação Indígena Guarani e Tupinikin – AITG, escola indígena na aldeia Três Palmeiras, no município de Aracruz, no Espírito Santo. Benites é doutoranda em antropologia social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Leda Maria Martins é Rainha de Nossa Senhora das Mercês da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário no Jatobá, em Belo Horizonte. É poeta, ensaísta, dramaturga, professora. É doutora em Letras/Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Artes pela Indiana University e formada em Letras pela UFMG. 

 

Marcos Henrique Rego é artista da cena. Possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Atua como docente na Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna, instituição que compõe o quadro das unidades de ensino da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro – Faetec/RJ. É gerente de cultura no Departamento Nacional do Sesc, relacionando-se com a administração nacional, o polo sociocultural em Paraty e o centro cultural no polo educacional no Rio de Janeiro.

 

Naine Terena, mulher do povo Terena, é pesquisadora, professora universitária, curadora e artista educadora. Mestra em artes, doutora em educação, graduada em Comunicação Social (UFMT). Foi agraciada como Mestre da Cultura de Mato Grosso (Brazil - 2020/2021).

Deba Tacana é pesquisadora, educadora e ceramista. Filha de indígenas e ciganos, formou-se no chão das periferias por entre a diversidade e lutas populares das fronteiras culturais e geográficas da Amazônia ocidental- Brasil x Bolívia. É mestra em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) e licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).

Jaqueline Silva, doutora em Antropologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, com doutorado sanduiche na Universidade do Lúrio, Nampula, Moçambique. Graduada em Ciências Sociais (2010) pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (2014). Foi coordenadora do setor de Patrimônio Imaterial da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco. Professora assistente substituta do Departamento de Antropologia e Arqueologia da UFMG(2016). Foi membro da equipe da pesquisa nacional "As Políticas de Ações Afirmativas no Ensino Superior: continuidade acadêmica e o mundo do trabalho", coordenada pela FAE/MEC/SECADI. Atuou como pesquisadora da FGV-Ces no Projeto Rio Doce, com foco no levantamento de danos socioeconômicos de populações tradicionais do baixo Rio Doce, no estado do Espírito Santo. Foi pesquisadora do Inventário dos Afoxés de Pernambuco (2020). Idealizadora do projeto MonografiaPreta, criado em 2018, que realiza tutoria de mulheres negras para a escrita do trabalho final de graduação. Atualmente é analista de patrimônio cultural do Polo Sociocultural Sesc Paraty- Departamento Nacional.

 

Bel Santos Mayer é educadora social, mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Turismo (EACH/USP), coordenadora do Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário – IBEAC, co-gestora da Rede LiteraSampa, formadora de jovens mediadores de leitura, docente da pós-graduação, Literatura para crianças e jovens do Instituto Vera Cruz. Integrante do Grupo de Pesquisa Direitos Humanos, Democracia e Memória do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP).

 

Thiffany Odara é pedagoga, Iyálorìṣa, especialista em gênero, raça, sexualidade e etnia na formação de educadores pela UNEB, mestranda em educação pela UNEB, autora do livro "Pedagogia da Desobediência: Travestilizando a Educação" e cria conteúdos popularizando conhecimentos ancestrais e travestilizando as relações.

 

Carlos Magno Rodrigues, ator, produtor e curador.  Atualmente analista de cultura da unidade Sesc Fortaleza DR/CE, integra a rede Sesc de Arte Educação e a rede Sesc de Artes Cênicas. Circula com o espetáculo "Todo Camburão tem um Pouco de Navio Negreiro" vencedor do Prêmio Funarte de Arte Negra, do grupo Nóis de Teatro que celebra seus 20 anos de atuação e atividades na periferia de Fortaleza.

 

Flávio Santiago é Filho de Oxalufã, caipira do interior paulista, gordo, gay, pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (USP), doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas.

Leonardo Bertolossi é antropólogo e historiador. Pós-doutor em Imagem e Cultura pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da EBA/UFRJ e doutor em Antropologia Social pela FFLCH/USP. Realizou a curadoria da exposição de artes "Uterutopias" no espaço independente A MESA, no Morro do Conceição, no Rio de Janeiro. Atualmente é professor de história da arte na UNIVERITAS-Rio.

André Gracindo é responsável pela gestão da área de Artes Cênicas no Sesc Rio de Janeiro, coordenando a curadoria de projetos culturais, dentre eles o Sesc EntreDança, o acompanhamento técnico do desenvolvimento de atividades, a elaboração e formulação de políticas culturais da instituição para o setor, e os pareceres técnicos para projetos para integração à rede Sesc Rio, dentre outras ações correlatas. É Bacharel em Artes Cênicas pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) e Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela UFF (Universidade Federal Fluminense).

 

Mariama Camara é guineana e vive no Brasil há 14 anos. Atua como dançarina, percussionista, cantora, coreógrafa e professora. Integrou o Les Ballets Africains (1999-2007).  

 

Vânia Oliveira é candomblecista, artivista, eleita Rainha do Bloco Afro Malê Debalê em 2000 e 2006, Princesa do Bloco Afro Ilê Aiyê em 2001 e 2014, mestra em dança e doutoranda do Programa de Pós-graduação de Difusão do Conhecimento UFBA.

 

Fabiano Maranhão é brincante, graduado em Educação Física e mestre em Educação. Assistente técnico Sesc SP. 

 

Patrícia Figueiredo é mestra em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Educação à Distância pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Bacharela em Produção em Comunicação e Cultura (UFBA) e Bacharela em Turismo e Hotelaria (UNEB). Possui pesquisa e publicações nas áreas de cultura, consumo, publicidade, identidades culturais e turismo. Profissionalmente, atua desde 2013 como produtora cultural. Atualmente é analista de cultura no Sesc Bahia, com ênfase nas áreas de artes cênicas, audiovisual e arte educação, atuando no planejamento, desenvolvimento, curadoria e produção de inúmeros projetos culturais, tanto em atividades de fruição como também em atividades formativas. 

 

Rogaciano Rodrigues, professor, pesquisador das tradições culturais populares brasileiras, ator, dançarino com doutorado em teatro, mestrado em educação e graduado em artes cênicas. Integrante do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar: Percursos de Perfomatividade: Mediterrâneo, África, Américas, o qual desenvolve estudos nas áreas das artes, performances e análise do movimento (CEART/UDESC). No campo da pesquisa atua nas áreas do corpo, desenvolvendo estudos acerca da: consciência corporal com base na fenomenologia, das performances das brincadeiras no âmbito das tradições culturais populares brasileira, do corpo-brincante, da dança-teatro, da intercorporeidade e do gesto expressivo com base nas tradições culturais populares brasileiras (afro-brasileiras e indígenas). Formação, pesquisa e área de atuação se desenvolvem no campo da interdisciplinaridade entre os estudos do corpo, do teatro, da dança, das performances, das brincadeiras, da educação, da fenomenologia, da antropologia e da sociologia cultural. O trabalho artístico está vinculado às brincadeiras advindas das tradições culturais populares brasileiras em diálogo com as performances, o teatro e a dança contemporânea. Atualmente, atua como analista de cultura no Sesc Regional de Santa Catarina (SC).

 

Juliana Santos Santana é graduada e licenciada em Física, mestranda em Ensino de Física, MNPEF - UNIRIO. Analista de educação atuando no Sesc Ciência com projetos de ciências e exposições científicas na Gerência de Educação do Departamento Nacional Sesc. Sua experiência de atuação passa pela sala de aula enquanto professora de física do ensino fundamental e médio e professora de robótica educacional para crianças e ensino fundamental.

 

Enoque Paulino é artista paraense, formado em licenciatura plena em Teatro pela Universidade Federal do Pará - UFPA, mestre pelo programa de pós-graduação em artes pela Universidade Federal do Pará - PPGARTES – UFPA, técnico em teatro pela Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará - ETDUFPA. Possui experiência na área de artes com ênfase no teatro, processos de criação, jogos teatrais, iluminação cênica, direção teatral, atuação e produção cultural. Atualmente é Técnico de Cultura do Sesc Castanhal.  

 

Bruno Pacelly Monteiro, paraibano de 33 anos, técnico de cultura do Sesc Paraíba há 8 anos, dá suporte às realizações culturais nas diversas linguagens, curador de Literatura e de Audiovisual. Bacharel em Contabilidade e em Direito. Atualmente é mestrando em "Gestão Social e Ambiental" pela Universidade Federal de Campina Grande.

 

Patrícia Carmo exerce a função de analista de lazer no Departamento Nacional do Sesc, atuando na gestão das ações relacionadas as atividades de recreação, de maneira colaborativa com profissionais de todo o Brasil. Turismóloga especialista em Hotelaria e Hospitalidade, com pós-graduação em Tradução, Gestão Cultural, Gestão Financeira (Controladoria e Auditoria) e mediadora do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI 1), de Reuven Feuerstein.

 

Viviane da Soledade integra a equipe da Gerência de Assistência do Departamento Nacional no trabalho voltado para comunidades vulnerabilizadas e tecnologias sociais por meio das Atividades de Desenvolvimento Comunitário e Valorização Social. Bacharel em Teoria do Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), pós-graduada em Arte e Cultura pela Universidade Cândido Mendes (UCAM), mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), pós-graduada em Gestão Cultural pelo Itaú Cultural e Instituto Singularidades e doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). 

 

Vone Petson Pereira Branquinho, natural de Porto Nacional, vive e trabalha em Palmas, Tocantins. Bacharel em Filosofia (FAFIC), licenciado em História (UFT), pós-graduado em Museografia e Patrimônio Cultural (Clarentiano). Artista visual, produtor cultural e curador. Presta serviço ao SESC no Tocantins desde 2008. Idealizador da Mostra de Performance Arte do Tocantins o “Convergência: Mostra de Performance Arte do Sesc” e do primeiro projeto permanente de site specific ao ar livre do Tocantins, “Projeto Arte ao Cubo”. Fundador e administrador da galeria virtual de arte virtual do Tocantins, a Casa Visual Galeria. Membro fundador do núcleo de gravura do Tocantins - Nugrato - Núcleo de Gravura do Tocantins. Como artista a sua poética se desenvolve em trabalhos que abordam temas ligados ao sagrado e ao tempo enquanto tecido/fio da vida. 

 

Natalia Alves é carioca da gema e bibliotecária. Possui graduação em Biblioteconomia e Documentação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). Pós-graduada em Educação Inclusiva para Surdos e em Gestão do Conhecimento. Publicou o artigo para a Revista do Conselho Regional de Biblioteconomia 7ª região, com o título: Maré de Leituras Programa de incentivo à leitura no contexto da Maré e Cajú no Rio de Janeiro para uma nova conduta ambiental através da contação de histórias. Tem experiência em organizações de bibliotecas comunitárias em comunidades de vulnerabilidade. Recebeu o prêmio Brasil que Lê - iniciativa a promoção da leitura e formação de leitores no país, concedido pela UNESCO em 2021, através do trabalho desenvolvido com crianças e adolescentes do Pantanal. Atualmente é analista I, atuante na biblioteca do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, no Pantanal Mato-grossense, em comunidades rurais, ribeirinhas e quilombolas.

 

Leonardo Moraes é filho de Celma Moraes Batista, irmão de Vanessa Moraes Batista, neto de Maria de Lourdes Diogo Moraes, sobrinho de Edna Moraes, Maria Lúcia Moraes, Luciana Maria Moraes e Bernadete de Fátima Moraes. Criado e forjado no matriarcado de mulheres negras. É residente na cidade do Rio de Janeiro e cotidianamente resistente ao racismo que insiste em persistir. É musicista, pesquisador, educador e curador. É Licenciado em Música (2012) e Especialista em Educação Musical (2014) pelo Conservatório Brasileiro de Música (CBM-CeU). Mestre em Educação Musical (2015), doutorando em Etnomusicologia (2018) e pesquisador no Laboratório de Etnomusicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sendo o grupo de estudos e pesquisa Etnomusicológica NEGÔ o espaço de pesquisa, interlocução, ação e produção de conhecimento. É analista de cultura no Departamento Nacional do Sesc. Atua na gestão das ações de arte educação do Programa Cultura de maneira colaborativo-participativa com profissionais de todo o Brasil.

 

Raquel Tobias é compositora e intérprete paulista com vasto repertório e referências no samba-raiz, samba contemporâneo, samba-rock e soul. Sua história foi contada no livro "Aqui, tudo é samba - Raquel Tobias", da Editora Kazuá.

 

Ayô Tupinambá é travesti, preta, gorda e periférica. Dentro de sua pluralidade artística, está presente nas artes do canto, teatro e literatura. A artista atua também enquanto diretora e roteirista do espetáculo "Travestis na MPB" e lançou duas músicas: "Canto pra Sobreviver" e "Ancestravas", disponível em todas as plataformas digitais.

 

 

 

 

Sesc 24 de Maio

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