Museu do Pontal faz debates sobre “Modernismos, Arte e Cultura Popular no Brasil”

 


A Semana de Arte Moderna e sua relação com a arte popular brasileira será o tema central que irá permear as discussões com pesquisadores de várias áreas, que estarão na nova sede do Museu do Pontal na Barra da Tijuca, em 21 de maio e 11 de junho de 2022.

 

Museu do Pontal, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

21 de maio e 11 de junho de 2022, das 10h às 16h

Entrada gratuita ou contribuição voluntária
Ingressos prévios pela plataforma Sympla – https://site.bileto.sympla.com.br/museudopontal/

 

 

O Museu do Pontal realiza em sua nova sede, na Barra da Tijuca, o seminário “Modernismos, arte e cultura popular”, com dois encontros presenciais: o primeiro em 21 de maio e o segundo em 11 de junho. As relações entre modernismos e cultura popular brasileira permearão as discussões. O evento busca rever, pensar e entender melhor as conexões que podem ser feitas a partir de um Museu de arte popular em meio às comemorações dos 100 anos da Semana de Arte Moderna (1922-2022).

 

“O ato de comemorar implica não só lembrar e memorar algum evento, como também uma oportunidade para repensarmos seus significados, limites e transformações”, afirma Angela Mascelani, diretora do Museu do Pontal junto com Lucas Van de Beuque.

 

Entre os convidados estão os historiadores Martha Abreu, Durval Muniz de Albuquerque Júnior, Juliana Pereira, Lurian R. S. Lima; o sociólogo André Botelho, a cientista política Angela de Castro Gomes; os antropólogos Maria Laura Cavalcanti e Vinicius Natal; os curadores e ensaístas Clarissa Diniz e Frederico Coelho, e a historiadora da arte Renata Bittencourt.

 

Alguns temas a serem debatidos são as narrativas dos intelectuais e artistas considerados modernistas em torno da cultura popular; e música popular e modernidade negra.

 

Os ingressos para os debates são gratuitos ou contribuição voluntária, e poderão ser adquiridos previamente pela plataforma Sympla – https://www.sympla.com.br/ciclo-de-debates-modernismos-arte-e-cultura-popular---segundo-encontro__1601532

Haverá certificado de participação.

 

Durante o evento, o Museu do Pontal estará aberto normalmente, com suas seis exposições em cartaz “Novos Ares! Pontal Reinventado” – que oferecem obras e jogos interativos para todas as idades, como o jogo digital interativo de danças brasileiras, em que o participante aprende passos de frevo, jongo, carimbó, chula ou funk.

 

O Museu do Pontal abriga ainda a cafeteria Divino Café e a loja de arte popular brasileira GIM Galeria Imaginária, com obras e peças de design de artistas populares contemporâneos.

 

O Museu do Pontal, por meio da lei federal de incentivo à cultura, tem o Instituto Cultural Vale como patrocinador estratégico. BNDES, Itaú, Repsol Sinopec e Ternium, também por meio da lei de incentivo, e ainda a Prefeitura do Rio, são os patronos da instituição.

 

MODERNISMOS, ARTE E CULTURA POPULAR – PROGRAMAÇÃO

·         21 de maio de 2022, sábado

10h – Abertura – Lucas Van de Beuque, Angela Mascelani e Martha Abreu

10h30 às 12h – Disputas de memória: por que debater a Semana de Arte Moderna de 1922?

Durval Albuquerque Junior e Angela Castro Gomes 

Mediação: Juliana Pereira

 

14h às 15h30 – Qual o papel da cultura popular e de seus agentes nos rumos do modernismo?

Maria Laura Cavalcanti e Martha Abreu

 

·                    11 de junho de 2022, sábado

10h às 12h – Artes visuais: novas imagens do Brasil?

Clarissa Diniz e Renata Bittencourt

 

13h às 15h – A Literatura modernista descobre o Brasil? Antropofagia e Apropriações: Diálogos dos tempos

André Botelho e Frederico Coelho

 

15h30 às 17h – Música popular e Modernidades Negras

Vinicius Natal e Lurian Lima

Mediação: Martha Abreu

 

17h às 18h – Café de encerramento

 

SOBRE OS CONVIDADOS

 


André Botelho é professor do Departamento de Sociologia da UFRJ, pesquisador do CNPq e da FAPERJ. Autor, entre outros livros, de “O modernismo como movimento cultural” (2022).

 

Angela de Castro Gomes é mestra e doutora em Ciência Política pelo IUPERJ, professora titular de História do Brasil da Universidade Federal Fluminense (UFF), professora emérita do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (Cpdoc) da Fundação Getúlio Vargas e Pesquisadora Emérita pela Faperj na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). É autora de artigos e livros como: “A invenção do trabalhismo” (FGV, 2005, 3a ed.); “Essa gente do Rio... Modernismo e nacionalismo” (FGV, 2022, 2a ed.); “História e historiadores” (FGV, 2013) e “Trabalho escravo contemporâneo: tempo presente e usos do passado” (FGV, 2018, com Regina Beatriz Guimarães Neto). É organizadora de coletâneas como “Direitos e Cidadania” (FGV, 2007, 2 vols.) e “Intelectuais mediadores” (Civilização Brasileira, 2016, com Patrícia Hansen).

 


Angela Macelani 
Diretora e curadora do Museu do Pontal. Doutora em Antropologia e Mestre em Artes Visuais pela UFRJ. Autora dos livros “O mundo da arte popular brasileira” e "Caminhos da Arte Popular: o Vale do Jequitinhonha". Curadora de dezenas de exposições no Brasil e no exterior (SESC SP, Museo del Barro, Assunção, Paraguai, LX Factory, Lisboa, entre outras). 

Clarissa Diniz é curadora, escritora e professora na área de arte. Mestre em história da arte pela UERJ e doutoranda em antropologia pela UFRJ, é atualmente professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Foi editora da revista “Tatuí” e publicou diversos catálogos e livros, a exemplo de “Crachá – aspectos da legitimação artística” (2008) e “Gilberto Freyre” (2010; em coautoria com Gleyce Heitor). Entre as curadorias e cocuradorias mais recentes, destacam-se “DjaGuata Porã – Rio de Janeiro Indígena” (MAR, 2017); “Rio do samba: resistência e reinvenção” (MAR, 2018) e “À Nordeste” (Sesc 24 de Maio, São Paulo, 2019).

 

Durval Muniz de Albuquerque Júnior possui graduação em Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual da Paraíba (1982), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1994). Atualmente é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de História, com ênfase em Teoria e Filosofia da História, atuando principalmente nos seguintes temas: gênero, nordeste, masculinidade, identidade, cultura, biografia histórica e produção de subjetividade.

 


Frederico Coelho é pesquisador, escritor e professor de graduação em Literatura e de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade no Departamento de Letras da PUC-Rio. Formou-se e fez Mestrado em História no IFCS da UFRJ. No Doutorado, fez Literatura, pela PUC-Rio. Publicou, entre outros, os livros “JardsMacalé – Eu só faço o que quero” (Numa, 2020), “Livro ou livro-me – os escritos babilônicos de Hélio Oiticica” (EdUERJ, 2010), “A Semana Sem fim – Celebrações e memória da Semana de Arte Moderna de 1922” (Casa da Palavra, 2012) e “Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado – cultura marginal no Brasil 1960/1970” (Civilização Brasileira, 2010). Trabalhou como assistente de curadoria do MAMRio entre 2009 e 2011. Escreveu artigos, resenhas e ensaios para revistas e periódicos como “Ars”, “Zum”, “Sibila”, “Estudos Históricos”, “Romantic Notes”, “Serrote”, “Revista de História da Biblioteca Nacional”, “Acervo” e “Jacarandá”. Já colaborou com textos para os trabalhos de artistas como Luiz Zerbini, Cabelo, Gisele Camargo, Raul Mourão, Maria Laet, Vania Mignone, Laercio Redondo, Gabriela Machado, Carlos Vergara, Omar Salomão e outros. Atualmente dirige o Museu Universitário Solar Granjean de Montigny, na PUC-Rio. 

 

Juliana Pereira é doutora e Mestre em História pela UFF; Integrante do Podcast Atlântico Negro; da Rede de Historiadorxs Negrxs e do Grupo de Estudo e Pesquisa Cultura Negra no Atlântico (CULTNA).

 


Lucas Van de Beuque  
Diretor executivo Museu do Pontal. Formado em economia pela UFRJ, possui Mestrado em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ, com pesquisa na área de museus. É professor do curso de MBA da Candido Mendes de Gestão de Museus. Tem mais de 20 anos de experiência na gestão de projetos culturais.  Fotógrafo e diretor de cinema, co-dirigiu os filmes "Juazeiro do Norte, Ceará: arte, fé e festa” (2014) e “Artistas Cazumbas” (2019). 

 

Lurian R. S. Lima é professor de História da Música, doutorando em História na Universidade Federal Fluminense (UFF), pesquisador visitante no Departamento de História da New York University. Integra o Grupo de Estudo e Pesquisa Cultura Negra no Atlântico (CULTNA), o Grupo de Trabalho Emancipações e Pós-Abolição da ANPUH, e o Grupo de Pesquisa Educação, Saberes e Decolonialidades (GPDES/UnB).

 

Maria Laura Cavalcanti é professora titular de antropologia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisadora das festas populares e da história da antropologia, escreveu e organizou diversos livros sobre esses temas. Os mais recentes são: “Drama, ritual e performance. A antropologia de Victor Turner”, livro autoral publicado em 2020, e as coletâneas “Carnaval sem fronteiras. As escolas de samba e suas artes mundo afora” (2020) e “A falta que a festa faz. Celebrações populares e antropologia na pandemia” (2021), ambos organizados com Renata Gonçalves.

 


Martha Abreu é professora de História do Programa de Pós-Graduação em História e do Mestrado Profissional em Ensino de História da UFF. Pesquisadora do CNPq. Autora de diversos trabalhos sobre cultura popular e música negra.

 


Renata Bittencourt é gestora cultural e é responsável pela área de Educação do Instituto Moreira Salles (IMS). É historiadora da arte tendo desenvolvido pesquisas de mestrado e doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), investigando a representação do negro. Atuou no Itaú Cultural; na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo; como Secretária da Cidadania e da Diversidade do Ministério da Cultura (MinC); como Diretora de Processos Museais no Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/MinC); e como Diretora Executiva do Instituto Inhotim. Foi contemplada pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) e pela Fulbright.

 


Vinicius Natal – Antropólogo e pesquisador associado do LABHOI/UFF

É graduado em História pela UFF, mestre e doutor em Antropologia pela UFRJ. Possui pós-doutorado em História da Arte pela UERJ. Já atuou como diretor de pesquisa do Museu do Samba, diretor cultural do GRESU Vila Isabel e Coordenador de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do município do Rio de Janeiro. Atualmente, é pesquisador de enredos do GRES Acadêmicos do Grande Rio.

 

Serviço: Museu do Pontal – Debates sobre modernismos, arte e cultura popular no Brasil

21 de maio e 11 de junho de 2022, das 10h às 16h

As inscrições para o 1º encontro, no próximo dia 21 de maio, já estão abertas e podem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/ciclo-de-debates-modernismos-arte-e-cultura-popular---primeiro-encontro__1569774

Museu do Pontal

Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, CEP

22790-711[ao lado do condomínio Alphaville Residências]

Ingressos prévios pelo link https://site.bileto.sympla.com.br/museudopontal/, gratuitos ou com contribuição voluntária

 

Canais digitais: 

Site: http://www.museudopontal.org.br/ 

Instagram: @museudopontal

Youtube: www.youtube.com/museudopontaloficial 

Facebook: @museudopontaloficial

 

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