Com letras íntimas e ritmo pulsante, Bárbara Sut lança o primeiro álbum autoral, "Calor" :: 6/5

O disco traz 10 faixas de sonoridade intensa e letras poéticas e íntimas, com produção musical de Bárbara Sut e Jonas Hocherman


Capa de ‘Calor’ // Foto de Helena Cooper e projeto gráfico de Bárbara Pinheiro e Tom Rossi


Pré-save/Ouça agora: https://onerpm.link/Calor_barbarasut


“Calor” de fogueira, de festa, de alegria, de sol. Mas também calor que queima, que dói e que arde. A palavra escolhida pela cantora, compositora e atriz carioca Bárbara Sut para dar nome ao seu primeiro álbum autoral, que chega em todas as plataformas de música no dia 6 de maio de 2022, remete à intensidade das canções e da artista, que assina a produção musical em parceria com Jonas Hocherman.

O álbum foi totalmente produzido na pandemia e traz 10 faixas que bebem de gêneros populares brasileiros como o samba, o jongo, o forró, o ijexá, mas também de influências internacionais do jazz, da chanson francesa e até do candombe, tradicional ritmo afro uruguaio, que dá o tom da pulsante primeira faixa de trabalho, “9 de Espadas”, composta em parceria com Hocherman, que também assina os arranjos do disco.

A sonoridade acústica de “Calor” conduzida pela penetrante voz da cantora, tem como base a percussão de Naife Simões, o violão de 7 cordas de Luciano Câmara, e o trombone e a tuba de Jonas Hocherman. A mixagem e masterização são de Igor Ferreira


“Esse trabalho tematiza e foi produzido a partir de relações e afetos. São canções que compus nos últimos anos e que elaboram experiências, consolidam minha forma de expressão através da música. ‘Calor’, que significa troca de energia que gera mudanças, febre, vivacidade de expressão e ardor de sentimentos é a palavra que abrange a potência do projeto: um álbum vibrante, festivo, mas que arde”, diz Bárbara.

 

Não por acaso, as fotos produzidas para o disco foram registradas em ruínas, uma ideia de Bárbara, que cuidou de toda a direção criativa do projeto. “Eu queria cenários que ostentassem o tempo, que, assim como as minhas letras, fossem um exercício de resistência e constante mudança. Eu deixo minha estrutura exposta quando componho e queria paisagens que, assim como a minha música, estivessem orgulhosas de suas cicatrizes, inteiras na sua fragmentação, com beleza caótica, textura e natureza florescendo por dentro”, diz.


Bárbara Sut em foto de Helena Cooper

Bárbara Sut, de 25 anos, foi protagonista de diversos musicais, como a elogiada montagem de “Romeu & Julieta ao som de Marisa Monte" e “Ombela, A Origem das Chuvas”. Foi a atleta Dionice na novela “Salve-se Quem Puder” e, atualmente, está no elenco fixo da série “A Sogra que Te Pariu”, que acaba de estrear na Netflix.

Dividindo-se entre o audiovisual, o teatro musical e a carreira de artista independente, lançou, em 2020, seu primeiro single, “Cadê Você”, que ganhou novo arranjo inédito em “Calor”. Depois, em 2021, vieram “Valsinha (La Petite)”, “Partida” e, mais recentemente, “Vendaval”, primeira faixa do álbum, que tem um videoclipe dirigido pela própria artista.

“O que é concreto e me escapa // O mundo está igual // Eu entro em mim // Sou eu meu cobertor // O que é concreto e me escapa // O mundo entrou em mim // Tal vendaval // E me despedaçou” (Vendaval)

“Existe algo nuclear em ‘Vendaval’. É minha primeira composição, um abre-alas de mim mesma. Muitas vezes, é preciso não ter medo do próprio caos e abraçá-lo como uma força criativa”, conta a artista.


“9 de Espadas”, escolhida para ser a música de trabalho do álbum, versa sobre a intensidade e, muitas vezes, o sofrimento do amor a partir da simbologia dos arcanos maiores e menores do tarô. A faixa conta com participação do percussionista uruguaio Fabrício Reis.


“Eu me atiro pelo chão // Querendo o seu querer em vão // Mágoas e magos // Embaralhados e exatos” (9 de Espadas)


Bárbara Sut não tem fórmula para compor. Às vezes começa pela letra, às vezes pela melodia… E usualmente a inspiração vem de forma inesperada: na coxia do teatro ou caminhando pela rua. Suas letras, envolventes, passionais e poéticas, trazem a intensidade de sentimentos na forma como ela vê e experimenta o mundo. Hoje, algumas de suas referências na música são Gal Costa, Chico Buarque, Milton Nascimento, Mayra Andrade e Esperanza Spalding.


“Me considero uma artista multi, eclética. Tenho interesses diversos e me expresso através de diferentes linguagens e, claro que minha música é atravessada por tudo isso. Canto dramatizando cenas, compondo histórias, minhas melodias são movimentos. Todas essas referências fazem parte do meu universo e o álbum traz um recorte da minha bagagem artística como um todo, não só musical. É um disco sensual, cênico, que me apresenta de forma completa”, conclui.




Bárbara Sut em foto de Helena Cooper


FAIXA A FAIXA - “Calor” por Bárbara Sut


VENDAVAL

Escrita em 2017 em uma noite de sonhos intensos que me fizeram querer expressar algo que sempre me escapava.


CADÊ VOCÊ

Composta durante a quarentena, essa música é um respiro. O desejo de concretizar o virtual, traduzindo em palavras e melodia os sentimentos que povoaram "os cômodos da casa com os incômodos do mundo", durante o período de isolamento. 


DISTÂNCIA

A única música do álbum cuja letra não é minha. É uma parceria feita à distância com meu amigo João Saraiva de forma muito feliz, porque realmente nos conectamos a partir de um sentimento partilhado: ele encontrou as palavras e eu a melodia.


VALSINHA (LA PETITE)

Escrevi essa música logo depois de Vendaval inspirada por um amor distante e bonito, mas que acabou. Digamos que, apesar desse fim, essa ainda é a música que toca na minha cabeça quando estou apaixonada…


ESTEIO

Essa música foi minha forma de elaborar o luto quando minha cachorra, Nanel, morreu. Eu nunca tinha experimentado uma morte tão próxima, que bagunçasse tanto a vida. Se a Nanel foi meu apoio, meu esteio por tantos anos, essa música em sua homenagem me fez reencontrar o equilíbrio no momento da perda.


DESAMOR (DO EX AMOR)

Parte da letra dessa música é uma mensagem de texto que mandei para um amor passado e guardei, porque achei uma dor bonita. Tempos depois, durante a pandemia, eu estava escrevendo sobre encontros que não se realizam e me lembrei dessa mensagem, que coube perfeitamente na métrica do poema. Daí surgiu esse blues sobre desamor… Um blues do ex amor.


9 DE ESPADAS

Essa parceria que propus ao Jonas Hocherman foi inspirada por vídeos de tiragens gerais de tarot, usualmente falando sobre amor, na internet e os comentários esperançosos ou desalentados dos espectadores reconhecendo suas histórias contadas através das imagens das cartas.


ESTILHAÇO

Caminhando pela rua, pensei na melodia que comecei a cantarolar para mim mesma como uma canção de ninar. Alguns dias depois, também caminhando, pensei na linha de baixo. Escrevi a letra em um avião, indo para algum que não me lembro mais. Uma música que fala de caminhos que sempre levam pra dentro e que serve de conselho e lembrete quando eu me estilhaço.


PARTIDA

Uma das minhas composições mais antigas, é um baião bem pra frente, porque quando eu toco essa levada no violão tenho a tendência de ir acelerando o andamento e isso me levou intuitivamente a essa música sobre os movimentos da vida, com a velocidade e o ímpeto de uma locomotiva partindo.


APLAUSO DE CHUVA

Música que compus nas coxias do Teatro Guaíra, em Curitiba, durante a turnê do espetáculo musical "Romeu e Julieta ao Som de Marisa Monte”, em que interpretava Julieta, personagem que me fazia chorar e suar muito. A sensação de prazer por estar no palco vivendo as desventuras da tragédia Shakespeariana foram a primeira inspiração líquida, completada pelo som dos aplausos da casa cheia, que pareciam barulho de chuva. É uma música que fala sobre o ofício de atriz e sobre a  fluidez com que brincamos de viver o que somos e o que poderíamos ser em cena.


SOBRE:  Cantora, compositora e atriz carioca, Bárbara Sut, atuante desde 2005, se destacou no cenário do teatro musical com sua voz e interpretação elogiadas pela crítica e público, em trabalhos como “Rio mais Brasil - Musical” (2017) com direção de Ulysses Cruz, “Romeu e Julieta - Ao Som de Marisa Monte” (2018) dirigida por Guilherme Leme e o infantil “Ombela, A Origem das Chuvas” (2019). Estas experiências abriram, através do canto, um caminho intuitivo para a música e a composição. Formada em Estética e Teoria do Teatro pela UNIRIO, Bárbara é fluente em francês e inglês e tem no currículo aulas de canto e técnica vocal com Cecilia Stanzione e uma série de workshops com companhias e artistas importantes no Brasil e na França que refletem sua experiência e interesse por diferentes possibilidades artísticas, como as danças urbanas, a literatura e dramaturgia, a música, o cinema e a televisão. Depois da composição da trilha sonora de sua videoinstalação “Cor|ps|Beaux” (2017), e da inclusão de uma música autoral no repertório da peça “Agreste” (2018), dirigida por Duda Maia, Bárbara começou em 2019 a se apresentar informalmente no Rio de Janeiro em contextos especificamente musicais e, em 2020, especialmente no período de isolamento social, participou de festivais, campanhas e shows online, como o Festival Rebel Vive da Audio Rebel e a mostra E-cena, da APTR. Tendo lançado quatro singles autorais entre 2020 e 2022 - Cadê Você, Valsinha (La Petite), Partida e Vendaval - a artista se prepara para lançar, em maio, seu álbum de estreia, "Calor", com 10 faixas autorais. No audiovisual, esteve em “Salve-se Quem Puder” (2020 - 2021), da Rede Globo, como a atleta Dionice. E integra o elenco fixo da série “A Sogra que te pariu”, a primeira sitcom multicameras brasileira produzida pela Netflix. Atualmente, ensaia a primeira série musical feita no mundo, "Vozes Negras - A força do canto feminino”, concebida e dirigida por Gustavo Gasparani, com previsão de estreia em 19 de maio, no Rio de Janeiro.



FICHA TÉCNICA:

CALOR

Produção fonográfica: Bárbara Sut
Produção musical: Bárbara Sut e Jonas Hocherman

Direção musical e arranjos: Jonas Hocherman

Direção artística: Bárbara Sut

Projeto gráfico: Bárbara Pinheiro e Tom Rossi

Fotografia: Helena Cooper

Visagismo: Luisa Galvão

Making Of: Victor Vaz

Preparação vocal: Jaqueline Priston

Gravado no estúdio Lontra Music (Janeiro, 2021)

Engenharia de som e montagem: Bruno Danton

Mixagem e masterização: Igor Ferreira

Voz, palmas e coro: Bárbara Sut 

Tuba, trombone, aplausos e coro: Jonas Hocherman 

Violão 7 cordas, baixo, guitarra, bandolim, cavaco, viola de 10 cordas, aplausos e coro: Luciano Câmara

Set de percuteria, percussões adicionais, aplausos e coro: Naife Simões


Participações:

Piano Grave, Chico Agudo e Repique Médio (9 de Espadas): Fabricio Reis 

Sanfona (Valsinha): João Bittencourt


Acesse o site oficial do Bárbara Sut: www.barbarasut.com.br 


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