Samba, Suor e Saudade : Taranta Neto fala sobre sua história e saudade de seu avô que o inspirou.

 Taranta Neto fala sobre sua história e saudade de seu avô que  o inspirou .



Fotos : acervo pessoal 

Samba

Hudson de Oliveira Brito, 28 anos, conhecido como Taranta Neto,  é cria do Morro da Mangueira, sua história no samba começa no ano de 2003, quando começou a desfilar na Estação Primeira de Mangueira, como diretor mascote, cargo que ocupou por dois anos, logo após engrenou como Mestre de Bateria da Estação Primeira de Mangueira do Amanhã, onde ficou por dez anos e ao mesmo tempo era ritmista  na bateria da Mangueira mãe. 

Em novembro de 2010, se tornou diretor de bateria, cargo que ocupa até hoje. 

Taranta também é diretor de bateria na Acadêmicos do Sossego e Mestre de Bateria na Acadêmicos de Jacarepaguá, já tendo passagens pela Renascer, Abolição e Imperadores Rubro-Negros. 


Suor

 Hudson conta que seu maior sufoco, em sua história no samba, aconteceu em duas ocasiões: na Mangueira do Amanhã quando o caminhão para transportar os instrumentos não apareceu faltando apenas 1h30 para o desfile, e tivemos que colocar os instrumentos  todos dentro de um ônibus para chegar à avenida em tempo para o desfile.

Na Acadêmicos da Abolição foi por conta da  manutenção dos instrumentos, pois o material só chegou no dia do desfile e tivemos que desfilar com couro novo, mas deu tudo certo. 


Saudade

Sua maior saudade é de seu avô, Mestre Taranta, que o ensinou tudo que sabe sobre a Estação Primeira de Mangueira. Ele que o inspirou a ser sambista. 

“Meu avô foi tudo pra mim, tudo mesmo, depois que ele morreu eu me perdi um pouco, mas Deus me fez lembrar da promessa que fiz a ele,  e consegui dar a volta por cima. Meu avô é meu maior ídolo eu queria muito que ele ainda estivesse aqui pra ver", comenta Hudson.

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