Marcela Porto conta que sua volta ao carnaval quase termina em divórcio: "Queria que eu escolhesse entre desfilar e ele"
A caminhoneira e madrinha da Unidos da Ponte, conhecida como Mulher Abacaxi, fala de sua luta por espaço e inclusão de pessoas trans
"Meu marido queria que eu escolhesse entre desfilar e ele. Escolhi desfilar. Não pelo carnaval, mas porque nenhum homem vai mandar em mim. Se eu cedesse, amanhã ele faria novas exigências. Mas não nos separamos. Não sei se ele estava blefando ou me entendeu", relata a empresária, conhecida como Mulher Abacaxi.
Marcela conta que luta também por espaço e inclusão de pessoas trans.
"Nós, pessoas trans, temos que ocupar todos os espaços sociais. Fico feliz de poder dar representatividade para nós mulheres trans na folia, mas temos que estar nas empresas, nas universidades, nas produções audiovisuais... ", pontua.
Ela revela que voltou a fazer ensaios sensuais.
"Carnaval pede sensualidade. Como madrinha da Unidos da Ponte voltei a fazer ensaios, mas nada vulgar ou que mostre muito", finaliza.
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